Sexta-feira, 23 de julho de 2021 - 13h33
A
péssima imagem do Brasil no exterior começa a ser amainada pela atuação
profissional do Ministério das Relações Exteriores, banindo a desastrosa
“ideologia” conspiratória que arruinou o perfil externo positivo que o Brasil
granjeou no governo JK e não foi abalada sequer nos anos de chumbo da Guerra
Fria. Nesse mesmo sentido, apesar das desconfianças que ainda restam, a troca
no Ministério do Meio Ambiente sinaliza para entendimentos internacionais mais
adequados, para que o Brasil deixe para trás em definitivo a humilhante pecha
de “pária”, culpado pelos pecados ambientais da Terra.
A
receita certeira para recuperar a boa imagem do Brasil como campeão no combate
à fome e na proteção do clima global é a cooperação internacional. Se todos
perdem numa guerra, como dizia o Duque de Wellington, que venceu Napoleão em
Waterloo, todos podem ganhar com paz e cooperação.
Interessante,
nesse caso, a entrega pelo governo britânico de 460 mil libras esterlinas (mais
de R$ 3 milhões) para promover um projeto de exportação de baru e
castanha-do-pará. Dinheiro não vai para onde há desconfiança e negatividade. Ao
beneficiar cerca de sete mil pequenos produtores da Amazônia e do Cerrado, o
apoio significa que a boa vontade segue o bom trabalho. Com a vantagem
adicional de promover o baru, que além de ser madeira para toda obra também
fornece castanha.
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É reviravolta?
O
acordo PSDB/DEM/PSD em Rondônia, projetando as candidaturas do senador Marcos
Rogério ao governo estadual, do ex-senador Expedito Junior ao Senado, com as bênçãos
do prefeito Hildon Chaves, está sujeito a reviravoltas. Informações procedentes
de Brasília e São Paulo dão conta de que o Diretório Nacional não aceita apoiar
um candidato bolsonarista ao governo de Rondônia. Além disto existe a
orientação do Diretório Nacional do PSDB para que o partido assegure candidaturas
próprias apoiando o presidencial que será escolhido nas prévias tucanas em
novembro. São decisões que podem mudar todo o cenário tucano.
Uma insurreição
Ao
mesmo tempo em que o comando nacional pode arruinar os acordos alinhavados pela
passarada de alta plumagem em Rondônia, também existe uma insurreição de
tucanos raiz. Estes alegam que o partido tem um candidato altamente competitivo
e que já largaria com um pé no segundo turno, sendo lançado, caso do prefeito de
Porto Velho Hildon Chaves, que teve uma vitória magra na disputa a prefeitura
do ano passado, mas que de lá para cá dobrou sua popularidade na capital,
cumprindo compromissos importantes com a população.
Eleitos em 82
Desde
as eleições de 1982 que são realizadas eleições ao Senado em Rondônia com o
advento do estado. Naquele pleito foram eleitos três senadores, todos do PDS. O
mais votado com direito a um mandato de 8 anos, Odacir Soares (Porto Velho). Os
dois restantes com mandatos de quatro anos: Claudionor Roriz (Ji-Paraná), Galvão
Modesto (Porto Velho). Em 1986 foram renovadas duas cadeiras, com as eleições
de Olavo Pires ( Porto Velho), Ronaldo Aragão (Cacoal), em 90, na única cadeira
em disputa, a eleição de Odacir Soares (PDS-Porto Velho).
Grande surpresa
Em
1994 foram duas cadeiras em disputa, numa eleição surpreendente. O favorito Amir
Lando, que tinha assumido a vaga de Olavo Pires, assassinado na eleição ao
governo em 90, o herói da cassação do presidente Fernando Collor desabou
perante José Bianco (Ji-Paraná) e Ernandes Amorim (Ariquemes). Em 1998, Amir Lando
ressuscitaria conquistando a cadeira de Odacir Soares. Em 2002, a eleição do
ex-governador Valdir Raupp (Rolim de Moura) e Fátima Cleide (P. Velho). Em 2006
Expedito Junior (Rolim) e Acir Gurgacz (Ji-Paraná) dividiram o mandato. Em 2010
a soberania de Valdir Raupp e Ivo Cassol; em 2014 a reeleição de Acir Gurgacz
(Ji-Paraná). Em 2018, eleitos os senadores: Marcos Rogério (Ji-Paraná) e Confúcio
Moura (Ariquemes).
Uma cadeira
Na
eleição de 2022 teremos a peleja de uma única cadeira e deverá ser a mais disputada
em todos os tempos tal o número de caciques regionais envolvidos. As
especulações dão conta de um grande confronto, envolvendo os ex-senadores
Valdir Raupp, Expedito Junior, o deputado federal Leo Moraes, o megaempresário
Bagatolli, o ex-senador Amir Lando, o prefeito de Ouro Preto do Oeste Jaques
Textoni, o dirigente petista Ramon Cujui. E a cadeira ocupada atualmente pelo
Senador Acir Gurgacz (PDT), poderá ficar com ele mesmo, se decidir ir para a
reeleição.
Via Direta
*** O nível das águas do Rio Madeira está
baixando rapidamente e com isto já possivelmente em agosto causará prejuízos a
navegação comercial no trecho entre Porto Velho a Itacoatiara, na Hidrovia do
Madeira ***
Como tem aumentado o número de cães e gatos abandonados nesta pandemia. Nos
bairros periféricos se vê o problema do abandono se alastrando *** Como existem receptadores no mercado,
aumenta geometricamente o roubo de hidrômetros e de tampas de bueiros de ferro
em Porto Velho. Até na região central o bicho está pegando *** Boa parte
dos ladrões e assaltantes agindo na capital usam tornozeleiras eletrônica. A
medida está se desmoralizando já que a central de monitoramento não tem controle
da bandidagem pela cidade *** O preço do
ferro disparou e atinge diretamente os orçamentos das construtoras em Rondônia.
A coisa disparou.
Léo Moraes tem desafios importantes pela frente, os vereadores estão famintos por secretarias
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