Quinta-feira, 3 de março de 2022 - 08h36

Paulo
Guedes
Quando
o hoje apagado ministro Paulo Guedes era ainda o super-herói “Posto Ipiranga”,
foi anunciada a solução que o Ministério da Economia imaginou para dar fim à
Zona Franca: o Plano Dubai. Foi recebido por uma onda de críticas ácidas,
começando que em Dubai o governo investiu forte em infraestrutura, que no
Brasil não passa de um nó cheio de tramas. No mais, comparar o futuro da
Amazônia com uma região plantada num grande deserto, não foi só um tiro no pé:
foi metralhar as pernas, considerando o desmatamento na região.
Em
favor do governo, diga-se que a intenção foi projetar a futura Amazônia rica e
próspera, imagem que Dubai passa ao mundo, como um oásis de riqueza. Jogado
timidamente para baixo do tapete, o Plano Dubai agora cede espaço à proposta de
transformar a Amazônia no “Vale do Silício” da América do Sul, tese defendida
pelo empreendedor social Caetano Scannavino, coordenador da
ONG Projeto Saúde & Alegria.
Para
ele, a região desmatou duas Alemanhas criando pastagens de baixa produtividade,
mas se investir no aumento da produtividade e em novas tecnologias poderá “tornar
a Zona Franca de Manaus um Vale do Silício da bioeconomia”. Fica mais difícil
desqualificar essa proposta: o Vale do Silício é uma região rica, ensolarada e
com muitas águas. Ali Thomas Edison inventou a lâmpada. Fica a conferir.
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Nas paradas!
No
MDB, tudo indica, a partir do encontro estadual realizado em Ouro Preto do Oeste,
que o ex-senador e ex-ministro da Previdência Amir Lando já tem a preferência
do partido para compor a chapa com o deputado federal Leo Moraes, que está
deixando o Podemos e o seu padrinho Ivo Cassol, para ingressar na legenda do
ex-governador Confúcio Moura para disputar o CPA. Lando está vencendo nas bases
a preferência do partido que com isto pode estar rifando a candidatura do
ex-governador Valdir Raupp. Fortalecido e de asas crescidas, Amir já está nas
paradas, circulando pelo estado – e com grande estrutura.
Tudo em comum
Como
Rondônia e Acre tem coisas em comum e vivem umbilicalmente juntas. Matam políticos
por aqui, matam políticos por lá. As enchentes são lá e cá. Até muros mal
feitos em cemitérios e logradouros são coisas em comum entre os dois estados. Lembram
quantas vezes já desabaram os muros do Cemitério dos Inocentes e do Estádio Aluízio
Ferreira, em Porto Velho? Recentemente foi o muro do cemitério São João
Batista, em Rio Branco que desabou. Os estados ainda têm em comum governadores
bolsonaristas e o PT ainda fragilizado com poucas chances de recuperação ainda
em 2022.
No mesmo barco
A
cheia do Rio Jamari, que afetou o trafego na BR 364, interrompendo o abastecimento
de Porto Velho, como se sabe também atingiu o vizinho Acre. O governo Cameli chegou
a enviar até missões do Corpo de Bombeiros e da sua secretaria obras para ajudar
numa solução em território rondoniense. Lembrando que na construção da ponte da
BR 319, na altura do Abunã a bancada federal do Acre foi mais decisiva que a representação
de Rondônia para a obra da presidente Dilma, apenas concluída pela gestão
Bolsonaro. E o papagaio comeu o milho e o periquito levou a fama!
Das indefinições
As
definições mais importantes sobre o cenário das eleições 2022 em Rondônia, como
impossibilidade da candidatura do ex-governador Ivo Cassol ainda inelegível e
as desistências anunciadas do ex-governador Confúcio Moura e do prefeito de
Porto Velho Hildon Chaves já foram tomadas, mas uma delas ainda depende de uma
palavra final, no caso do senador Marcos Rogério (PL-RO). Todos os indícios
apontam para mais uma desistência na corrida sucessória estadual do senador bolsonarista.
Os sinais já estão bem claros: o aliado Hildon Chaves compondo com o governador
Marcos Rocha, o outro aliado, o ex-senador Expedito Junior avançando entendimentos
com outras agremiações.
Provável escalação
A provável
escalação de candidatos ao governo de Rondônia, ao meio de algumas indefinições
é a seguinte: 1- Marcos Rocha (União Brasil –Porto Velho) 2- Anselmo de Jesus
(PT-Ji-Paraná) 3- Deputado federal Leo Moraes (a caminho do MDB-Porto Velho)
4-Vinicius Miguel (Cidadania). Neste cenário tem espaço para candidaturas ao
governo de Rondônia na região do Cone Sul (polarizada por Vilhena) e Vale do
Jamari (polarizada por Ariquemes). O interior é bairrista. Um candidato ao
governo unindo Cacoal (Região do Café), Rolim de Moura (Zona da Mata) e Vilhena
(Cone Sul rondoniense) é um perigo danado para os favoritos - e pode ser
Bagatolli se Cassol não sair.
Via Direta
***
Além do roubo de gado nas propriedades rurais rondonienses, a população padece
com a carne clandestina. É o caso de apertar os açougues que compram a carne
sem fiscalização para tentar coibir a
roubalheira *** Não bastassem os preços elevados, a covid temos mais o risco de consumir carne
contaminada *** Pensando no próprio
umbigo o ex-senador Expedito Junior quer arrastar o atual prefeito de Cacoal
Adailton Fúria (PSD) para uma aventura de disputar o governo de Rondônia ***
Uma fria deixar o cargo de prefeito para uma disputa tão complicada *** Nos bastidores, na verdade, se acredita
que Expedito quer apenas se valorizar em negociações para sua candidatura ao
Senado depois que foi abandonado (?) por Hildon Chaves que se aliou a
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