Os políticos ainda acreditam que podem fazer Rondônia de gato e sapato

A química Trump-Lula

Uma das mais enigmáticas afirmações do polêmico presidente Donald Trump é “se você não fica rico ao lidar com políticos, há algo errado com você”. Vindo de quem dobrou a fortuna no primeiro ano do segundo governo, o uso que ele faz da política para se dar bem justifica qualquer safadeza praticada por políticos que falam em Deus e servem ao diabo. De acordo com essa visão, errado é punir os corruptos, porque isso afeta a “liberdade” deles.

Recentemente, na ONU, o presidente Lula da Silva bateu firme na máquina de injustiças americana e teve de volta a arrogante afirmação de que o Brasil fracassará se não submeter aos EUA. Trump e Lula, depois da “química” de um abraço caloroso na mesma ONU e no mesmo dia dos discursos duros, ficaram de se encontrar para negociações das quais Trump nunca sai de mãos vazias. Mesmo enfrentando a firmeza da China, Trump comemorou algumas boas decisões conjuntas com os orientais.

O Brasil também pode comemorar o sucesso de seus bons negociadores, da diplomacia do Itamaraty, das entidades empresariais e empresários individualmente, caso de Joesley Batista, que enriquece lidando com políticos. Ele doou 5 milhões de dólares para a posse de Trump. Já que os EUA estão de olho em nossas terras raras e o Brasil não consegue tirar delas os ganhos que deveria obter, negociar uma produção vantajosa poderia ser um bom produto da tal “química”. Fica a conferir.

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CPI no Senado

Assim como em Rondônia os deputados estaduais se voltam a defesa dos garimpos no Rio Madeira –infestados de garimpos ilegais – no Amazonas até a Defensoria Pública do Estado pede uma CPI no Senado para investigar a violação dos direitos humanos nos vários garimpos localizados no Rio Madeira no Sul do Amazonas. O documento pede investigações de possíveis abusos. Os parlamentares que defendem os garimpeiros enfatizam que uma população de 25 mil pessoas é prejudicada com as operações que resultam na explosão de balsas nos rios e igarapés da região.

A mãe Joana

Os políticos ainda acreditam que podem fazer Rondônia de gato e sapato como nos anos 80 quando transferiam seus domicílios eleitorais para nosso estado para se elegerem deputados estaduais ou federais. Numa nova revoada, o Cabo Daciolo, que já disputou até eleições presidenciais se transferiu para Rondônia para tentar se eleger ao Senado, como se aqui fosse a casa da mãe Joana, abrigando entulhos de outras regiões. Em Santa Catarina o mesmo problema: até as lideranças conservadoras de lá estão largando o pau no vereador carioca Carlos Bolsonaro que pretende se eleger senador na terra barriga verde. Lá o pau está cantando.

Caminhada da esperança

Os nove partidos da Caminhada da Esperança se reuniram no diretório estadual do PDT em Porto Velho para aprovar os próximos passos da coalizão. Ficou marcado novo encontro estadual em Guajará Mirim, na fronteira com a Bolívia, no dia 17, portanto na próxima semana. Em seguida será a vez de Cacoal, na região do Café, no dia 25. Em vista das mobilizações recentes em Porto Velho, Ariquemes e Ji-Paraná, os comandos partidários da aliança estão entusiasmados com as perspectivas das eleições de 2026. As candidaturas ao Senado e ao governo estadual ainda estão em definição.

Predador evangélico

Já se vê pelas movimentações de bastidores que o pastor Sebastião Valadares, da Igreja Assembleia de Deus, se tornou o grande predador dos candidatos evangélicos a Câmara dos Deputados em Rondônia. Vários deles, desde Natan Donadon no Cone Sul rondoniense aos parlamentares que se dizem evangélicos na região central, Vale do Jamari e Porto Velho já estão de barbas de molho. Lembrando que alguns deputados que se dizem evangélicos são farsante e usam as igrejas apenas para se eleger a cada quatro anos. O segmento tem muitos postulantes neste ano.

Rachas na federação

Mesmo antes de ser oficializada para as eleições 2026, a federação União Brasil com o Partido Progressista. formando a “União Progressista” sofre com  rachas nacionais e estaduais. Na esfera nacional o governador Ronaldo Caiado, de Goiás, dirigente do União Brasil esta às turras com o presidente nacional do PP Ciro Nogueira. Em Rondônia, o vice-governador Sergio Gonçalves (UB) que vai assumir o cargo em abril do ano que vem ainda não se entendeu com o atual governador Marcos Rocha que vai disputar uma cadeira ao Senado. Além disto, a aliança tem o ex-governador Ivo Cassol (PP) nestas fileiras da coalizão, que está propenso apoiar candidatura de um nome de outro partido ao CPA.

Via Direta

*** Pequenas aeronaves do narcotráfico continuam caindo na região amazônica seja no vale do Guaporé, Zona da Mata, no Sul do Amazonas tem sido constatadas quedas constantes *** Isto significa forte presença das facções do narcotráfico da Bolívia, Peru e Colômbia na região Norte do País. É preciso melhorar a vigilância do espaço aéreo *** Não convidem para o mesmo café da manhã o prefeito de Ji-Paraná Afonso Candido e o senador Marcos Rogério. As relações políticas andam meio estremecidas na capital da BR *** O dirigente do PDT, ex-vice-governador Airton Gurgacz tem liderado encontros da Caminhada da Esperança e articulado nominatas da aliança a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.