Terça-feira, 7 de outubro de 2025 - 08h18
A
disposição do presidente Lula da Silva de negociar com os EUA não é um gesto de
“livre e espontânea pressão”, como se poderia supor diante da truculência do
presidente Donald Trump ao impor tarifas injustificadas e fazer uma mistura
maluca de negócios de Estado com interesses políticos menores. Quando se tem a
dignidade de ignorar o absurdo, uma situação pode ser considerada sem
melindres. Neste caso, o Brasil, como Estado e nação, não tem vantagem alguma
em abrir confronto com os EUA – a vantagem está em negociar, sempre mais e
melhor.
Se
o presidente brasileiro fosse um desses líderes familiares que só pensam em si
e nos próprios negócios ou ditador que se beneficia de peitar potências
estrangeiras, como ocorre na Coreia do Norte, levaria vantagem para si, mas
prejudicaria a nação. A atitude correta é se dispor a negociar tudo que não
implique abrir mão da soberania nacional nem da democracia, duramente
conquistada, enfrentando golpes violentos baseados em mentiras.
Qualquer
outra atitude fora da mesa de negociações seria prejudicial ao país, quando se
considera que ao compartilhar a Amazônia com outras oito nações o Brasil não
pode pensar apenas em si mesmo, menos ainda em interesses pessoais ou
familiares de quem não tem vergonha de danificar as relações entre nações e
povos apenas por egoísmo político-eleitoral. A atitude vencedora é negociar
aberta e honestamente, pensando no bem geral.
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Projeções 2026
Na
mais renhida disputa a Câmara dos Deputados em Rondônia desde 1982, quando foram
realizadas as primeiras eleições estaduais, é possível constatar algumas
postulações levando vantagens no pleito 2026. No Cone Sul rondoniense,
descartada a candidatura de Natan Donadon, é muito provável que a região de Vilhena
volte a emplacar um parlamentar federal. No caso Ezequiel Neiva, atual deputado
estadual. Em Ji-Paraná, tudo está se encaminhando para a eleição do ex-prefeito
da capital da BR, Jesualdo Pires. Em Ouro Preto do Oeste e Bacia Leiteira, os
indicativos são em torno da reeleição do deputado federal Lucio Mosquini.
Apostas difíceis
Temos
apostas difíceis nesta peleja dos federais. Vejam o caso de Ariquemes e Vale do
Jamari, que tem dois deputados federais. Thiago Flores, uma liderança já
consolidada graças as boas administrações na prefeitura de Ariquemes e o
emergente Rafael Fera, um transloucado suplente que acabou assumindo o cargo.
Com apoio do grupo político da prefeita Carla Redano e do presidente da Assembleia
Legislativa Alex Redano, acredita-se que Thiago garanta sua reeleição. Para o
bem de Ariquemes e região, que Fera seja reprovado nas urnas. A região também
conta com outras lideranças emergentes - e outras já decadentes.
Região do Café
Na Região
do Café e Zona da Mata estão em evidencia as postulações a Câmara dos Deputados
de Joliane Furia (PSD), muito bem votada nas eleições de 2022, do ex-senador Expedito
Junior, buscando retomar sua carreira depois de seguidos fracassos, da maninha
do ex-governador Ivo Cassol Jaqueline, do ex-deputado federal Luís Claudio. Uma
eleição equilibrada, mas surgindo também novas lideranças na Região do Café,
polarizada por Cacoal e Zona da Mata, como polo irradiador de influência, o
município de Rolim de Moura. A região sempre projeta novas lideranças
políticas. Vamos ver em 2026 como serão as coisas.
As alagações 2025
Com
o inverno amazônico dando as caras em Porto Velho já é previsível que teremos
mais um ano sofrido, principalmente nas regiões mais baixas da cidade, prejudicadas
com as primeiras tempestades. Mas será possível verificar que alguns pontos
críticos estarão debelados. As alagações tradicionalmente têm causados também estragos
na popularidade dos prefeitos e dos governadores na capital rondoniense. Mas a
conta recai geralmente nas costas do prefeito em mandato, principalmente na
Zona Leste, uma região mais baixa cujas principais ruas e avenidas acabam se
deteriorando nesta estação.
PL em debate
O PL de Rondônia encerrou
em Porto Velho uma série de encontros no estado, denominados de Rota 22, que é
o número do partido, discutindo questões relacionadas ao estado. O partido
ainda não definiu se terá candidato ao governo estadual. Por enquanto o senador
Marcos Rogério (PL-RO) segue a orientação do chefe Bolsonaro para sair a
reeleição, cuja recomendação veio através da sua esposa, a ex-primeira dama
Michele Bolsonaro. Com isto, Rogério, obediente ao Jair Messias deixará de disputar
o governo estadual, cedendo a primazia ao deputado federal Fernando Máximo.
Via Direta
***
Mantendo bom relacionamento com deputados federais e senadores o atual prefeito
de Porto Velho Leo Moraes tem conquistado importantes recursos através de
emendas parlamentares para sua administração *** Até está pulando cirandinha
com antigos adversários como o deputado federal Mauricio Carvalho (União
Brasil) e o senador Marcos Rogério (PL-RO) ***
Duas regiões poderão ser prejudicadas pelo número excessivo de candidatos a Assembleia
Legislativa e a Câmara dos Deputados. Falo de Ji-Paraná na região central e de
Vilhena, no Cone Sul rondoniense *** Pesquisas recentes apontam o baita
endividamento da população para o fluxo reduzido de consumidores no comercio lojista.
É coisa de louco!
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