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Carlos Sperança

Onze em campo + Vacina e marketing + Traição política + A salvação do IPERON


Onze em campo + Vacina e marketing + Traição política + A salvação do IPERON - Gente de Opinião

Onze em campo

Com as redes sociais alcançando de imediato centenas de milhões de pessoas, multidões sofrem o bombardeio de fake news distribuídas levianamente. Notícias falsas que semeiam o pânico ou tentam atrair vantagens econômicas imorais para seus autores são crimes que devem ser punidos de imediato.

A situação fica mais complexa quando as notícias verdadeiras também assustam a população. Nesse caso, informações que metem medo precisam passar pelo filtro crítico sobre sua conveniência, mas se o desconhecimento sobre seu conteúdo puder causar qualquer prejuízo, a ética obriga a divulgação, por mais dolorosa ou incômoda que pareça. A publicação será então obrigatória para servir de alerta e motivar providências.

A notícia de que turistas japoneses em viagem à Amazônia foram diagnosticados com uma nova cepa do Coronavírus pode ter assustado muita gente, mas não deveria ser nenhuma surpresa considerando que o Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD / Fiocruz Amazônia) identificou onze linhagens do Sars-CoV-2 circulando na região entre março e novembro do ano passado.

Ninguém deve temer informações, mas precisa desconfiar de quem as esconde. Combater as máquinas manipulação que negam ou escondem os fatos é um dever da imprensa. Como já dizia em seu tempo o dramaturgo espanhol Lope de Vega, “a verdade de nada se envergonha, a não ser de estar oculta”.

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Vacina e marketing

A vacina contra o coronavirus foi fartamente utilizada como marketing político nos últimos dias. O governador de São Paulo João Doria (PSDB) usou e abusou durante a primeira imunização. O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) usou até o Cristo Redentor como cenário para a primeira vacina. O governador do Acre Gladson Camelli (PP) trouxe o imunizante empunhando a bandeira do seu estado. E Rondônia? Foi o último estado a receber sua cota e também fez politicagem com a vacina.

Traição política

Numa tentativa de reduzir as traições, que ocorrem muito no Congresso Nacional nas eleições dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, já se sabe que as eleições foram antecipadas e serão presenciais. Na Câmara, serão oito postulantes –sete oposicionistas ao alagoano Arthur Lira, para forçar segundo turno e melhorar as negociações dos partidos na divisão do bolo de cargos nas esferas federais. No Senado o confronto se estringe a Simone Tebet (MDB-MS) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

A salvação

Através dos anos o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia –IPERON foi dilapidado por sucessivos governos estaduais que usavam os recursos para outras finalidades. Para salvar a instituição e aposentadoria de milhares de funcionários, os chamados três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário fizeram um pacto para a destinação de aportes financeiros e minimizar a situação caótica, criando um fundo especial. Agora, temos uma luz ao final do túnel.

O desempenho

Com relação ao desempenho dos novos prefeitos com relação ao combate ao covid 19, se destaca Adailton Fúria, de Cacoal, que já nos primeiros dias do seu mandato, projetou e colocou em andamento um hospital de campanha. A invés de ficar choramingando e com a faísca atrasada, Fúria foi a luta, agiu rapidamente, montou parceria com a secretaria de estado da saúde e a coisa andou. Meus parabéns ao jovem alcaide cacoalense.

Batata assando

Pelas alagações ocorridas nos altiplanos Bolivianos, a cheia do Rio Juruá no Acre desabrigando milhares de pessoas e os últimos aguaceiros em Rondônia, nossa batata está assando nesta temporada de inverno amazônico. Até março teremos muita água descendo pelo Mamoré e demais afluentes para elevar o nível do Rio Madeira que já começa a subir depois de uma baita seca do ano passado. Até agora não existem previsões de maiores riscos, no entanto o fenômeno das terras caídas (desbarrancamentos no Madeirão) já rola daqui ao Distrito de Calama,

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Via Direta

*** A avalanche de candidaturas a uma única vaga ao Senado em 2022 deve gerar uma enorme pulverização de votos na peleja *** Por conseguinte, um equilíbrio de forças e o candidato vencedor seguramente com votação inferior aquelas de Cassol, Raupp, Acir e Maros Rogério em pleitos anteriores ***Chutada para o final do primeiro trimestre a inauguração da ponte do Abunã. Temos um trecho de 300 metros ainda para ser pavimentado e um outro de elevação com pilares que exigem muito concreto e aço *** O Dnitt garante que o presidente Jair Bolsonaro virá inaugurar a obra, a maior do governo dele na região amazônica ***Inexplicavelmente relegados na vacina, os quilombolas comemoram a  recente inclusão no programa nacional.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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