Quarta-feira, 19 de março de 2025 - 08h49
A
queda na popularidade do presidente Lula da Silva se deve aos compromissos pela
governabilidade assumidos com o Centrão, amplo grupo de partidos cujas
características mais marcantes são ignorar os princípios inscritos em seus programas
e aprovar medidas que favorecem seus dirigentes e apoiadores.
Ao
não inovar em nada, não admitindo que o Brasil vive uma situação de
semipresidencialismo (ou semiparlamentarismo), Lula vê seu núcleo duro agir com
partidarismo, ignorando que a vitória eleitoral em 2022 não foi do PT, mas da
aliança antibolsonarista que lhe assegurou uma vitória apertada.
O maior
problema está na desilusão da base de apoio mais fiel, descontente com o rolo
compressor montado para atropelar o Ibama na questão do petróleo na Margem
Equatorial. Isso poderia ser contornado se Lula admitisse que o
presidencialismo foi detonado com a destituição de Dilma Rousseff e não adianta
ameaçar ser “duro” com os preços dos alimentos, fazendo o país retroagir aos
tempos de José Sarney, com seus “fiscais”.
Não
existe mais o presidencialismo mandão dos tempos de Vargas. O país exige uma
forma de governo adequada à realidade dos novos tempos. Um país mais sincero, mantendo
os freios constitucionais e ampliando a participação da sociedade, seria a
melhor consequência do debate sobre a Margem Equatorial, preservando a memória
de Lula de um desgaste devastador.
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Uma tradição
O
prefeito de Porto Velho, Leo Moraes (Podemos) vai mantendo a melhor largada de
todos os alcaides da história de Porto Velho. Ele mantém a tradição de ter sido
na sua carreira política, o vereador mais ativo, melhor deputado estadual e eficiente
deputado federal na sua trajetória política. Não se espera algo diferente numa
administração moderna, eficiente e tudo para se rivalizar com o melhor prefeito
e Porto Velho até agora, Hildon Chaves (PSDB). É preciso reconhecer também que
concorre com esta boa largada, a grande herança deixada por Hildão.
Só abacaxis
Lembro
que a maioria dos prefeitos que assumiram o Paço Municipal Tancredo Neves, sede
da prefeitura de Porto Velho, tiveram legados difíceis. O próprio petista Roberto
Sobrinho, que depois foi reeleito, com grande desempenho, se viu obrigado a tapar
os buracos da cidade no início da sua gestão com barro. A municipalidade estava
capenga. Já, Mauro Nazif, que enfrentou as cheias de 2014 e sacrificou sua
reeleição por conta deste fenômeno natural e padeceu com a falta de apoio da
esfera estadual e do governo federal, deixou uma boa herança para Hildon
Chaves. Vejo, por isto, Nazif um injustiçado na história política local.
Nossos prefeitos
Por
um motivo ou por outro os prefeitos eleitos pelo voto direto, desde as eleições
de 1985 na capital, na sua maioria tiveram dificuldades em seguir suas
carreiras políticas. São os casos de Tomas Correia, José Guedes, Carlinhos
Camurça e o próprio Roberto Sobrinho que chegou a ser cotado para a disputa do
governo estadual. Nazif, vítima da cheia, não conseguiu mais engrenar vitorias,
depois de ter sido um baita prefeito e autor de uma grande performance como
deputado federal. Já vem de duas derrotas seguidas nos últimos anos. Agora, espera-se
muito de Hildão, seja disputando o Senado ou o governo estadual.
Levando pau!
Mas
é fato também que a maioria dos prefeitos de Porto Velho que disputaram o antigo
Palácio Presidente Vargas, sede do governo estadual, levaram pau. Seja com
Chiquilito, seja, com José Gudes, Mauro Nazif, ou com Carinhos Camurça, nenhum
deles criou asas. Mesmo o favorito Chiquilito levou pau de Valdir Raupp. Vamos
ver agora como se sairá o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) se armando até aos
dentes para a peleja pelo Palácio Rio Madeira. Ele já está garimpando um vice do
interior. Será que é de Jipa? De Cacoal? De Ariquemes?
No interior
No
interior do estado, os prefeitos se deram melhor nos embates pelo governo estadual
até agora. Vejam os casos dos eleitos
Valdir Raupp (Rolim de Moura) José Bianco (Ji-Paraná), do reeleito Ivo Cassol
(Rolim de Moura), do reeleito Confúcio Moura (Ariquemes). Eles foram os melhores
administradores se destacando pela eficiência. É o caso de Hildão na disputa
para 2026, ele foi o melhor gestor da sua geração e teve uma despedida fantástica
do Prédio do Relógio com a inauguração da nova rodoviária. E imaginem que
querem punir Hildão por ter construído a rodoviária! É coisa de louco!
Via Direta
***A vizinha Rio Branco, a aprazível capital
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enfrenta problemas de enchentes *** A região amazônica tem padecido com o mesmo
problema, pois o Amazonas desde a década passada enfrenta o mesmo drama e Porto
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uma cadeira a Câmara dos Deputados pelo MDB. Existem conversações também para
que ele assuma a presidência estadual do partido em substituição ao deputado
Lucio Mosquini*** Lando foi o único político rondonienses a conquistar um
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