Quarta-feira, 3 de dezembro de 2025 - 08h25

Protestar
contra guerras e injustiças em redes sociais produz algum resultado ou é só o
direito de espernear? Lula não readquiriu a liberdade por causa das
manifestações iradas de seus eleitores, mas devido a complexas questões
jurídicas. Bolsonaro não vai escapar da cadeia porque seus seguidores o querem
livre e eterno candidato. Tudo vai depender da competência de seus advogados e
de suas condições reais de saúde.
Os
cientistas são um corpo especial de seres humanos com mais conhecimentos que a
média das pessoas. Têm consciência política e a não ser onde são oprimidos por
ditadores se põem sempre a favor do desenvolvimento econômico-social, da
liberdade da paz. Seus discursos e manifestos correm mundo, mas o resultado de
seus apelos é similar ao de postar reclamação em rede social. Não apresentam
grandes resultados a não ser desabafar, sob o risco de criar provas contra si
próprios em caso de insultos e exageros.
Há
pouco, reunidos em Manaus, representantes das Academias de Ciências de 30
países emitiram um alerta unificado avisando que o mundo está à beira de um
ponto crítico: “Sem florestas tropicais vivas, funcionais e socialmente
integradas, a estabilidade climática global será impossível de sustentar”.
Pedem a preservação das florestas tropicais e cooperação internacional em prol
da ciência, da biodiversidade e das comunidades locais. As respostas ainda são
tímidas e insuficientes.
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Eleições 2026
Passado o Natal e as festividades
do Ano Novo, a classe política rondoniense, repleta de indefinições, a partir
de janeiro se volta as convenções estaduais para a escolha dos seus candidatos
ao governo estadual, senado, nominatas a Câmara dos Deputados e Assembleia
Legislativa. Mas antes das convenções em julho, teremos a janela partidária,
instrumento que permite a troca de partidos pelos deputados estaduais e
senadores sem a perda de mandato. Só depois deste dispositivo é que temos as
verdadeiras definições do quadro eleitoral já que temos muitas mudanças
previstas, um verdadeiro troca-troca de partidos.
Calendário eleitoral
Com
a classe política atenta ao calendário das eleições 2026, teremos a eleição do
primeiro turno em 4 de outubro e nos estados com segundo turno em 25 de
outubro. A posse dos novos governadores deverá ocorrer entre 5 e 7 de janeiro.
As pelejas começam a ser travadas nas convenções partidárias de julho com a homologação
dos candidatos. No caso de Rondônia, algumas definições só deverão ocorrer nas
últimas horas em vista de composições que não se concretizam. Entre idas e
vindas também tem a formação das nominatas de postulantes à Assembleia Legislativa
e Câmara dos Deputados, com articulações difíceis pelos diretórios partidários.
Novos governadores
Temos as primeiras projeções com relação as
eleições 2026 nos estados. Em alguns deles temos candidatos favoritíssimos para
a peleja dos executivos. São os casos dos governadores que pleiteiam a reeleição
como Tarcísio de Feitas em São Paulo, Eduardo Leite no Rio Grande do Sul, do senador
Sergio Moro no Paraná, do prefeito Eduardo Paes no Rio de Janeiro. Acredita-se
que um dos partidos em ascensão em 2026 será o PSD, de Gilberto Kassab, com
nomes expressivos nesta campanha 2026, desde o Amazonas, com Omar Azis até o
Rio de Janeiro com o prefeito Eduardo Paes.
Jogos de cena
Esta
briga cenográfica entre o governador Marcos Rocha e seu vice-governador Sergio
Gonçalves vai se arrastando e cada lado manipulando a situação de acordo com as
suas conveniências. A medida em que se aproxima a desincompatibilização do governador
Marcos Rocha para disputar uma cadeira ao Senado, o vice-governador vai
montando sua base aliada, que terá como seu líder, o deputado estadual Marcelo
Cruz, ex-presidente da Assembleia Legislativa, que sabe se articular bem no
Poder Legislativo. O que se tem como certo nos meios políticos é que Rocha não romperá
com o vice-governador para não perder o apoio da máquina azeitada da gestão
estadual.
Aliança frankstênica
Na
maior e mais poderosa aliança frankstênica já formada neste País, para derrotar
o PT do atual presidente Lula, no estado do Ceará o ex-ministro e ex-governador
Ciro Gomes que ingressou no PSDB está incluindo na sua coalizão a direta, a
extrema direita e até o bolsonarismo que ele tanto criticava. Para derrotar Lula
o ex-presidente Jair Bolsonaro autorizou aliança do PL com Ciro Gomes, algo considerado
impensável até tempos atrás. Tucanos e bolsonaristas estarão abraçados e pulando
cirandinha em vários estados, de acordo com as conveniências dos comandos partidários.
Como se vê, a necessidade faz o sapo pular.
Via Direta
*** Como se esperava, o ex-governador do
Paraná Álvaro Dias, fundador do Podemos, deixou seu partido e ingressou no MDB.
Seu nome é cogitado para a disputa do Senado ou até mesmo o governo estadual *** Em Rondônia as
trocas partidárias acabaram não ocorrendo. O deputado federal Lucio Mosquini
que tencionava tomar goela abaixo o Republicanos de Aparício Carvalho se deu
mal *** Mas a deputada federal Silvia Cristina
se deu bem ao destronar o ex-governador Ivo Cassol do comando estadual do PP,
um partido bem aquinhoado com recursos do fundão eleitoral *** O inverno
amazônico desembarcou com tudo. Pobres prefeitos rondonienses.
Quarta-feira, 3 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
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