Terça-feira, 25 de novembro de 2025 - 08h25

Os
políticos demagogos usam a indignação retórica sobre a insegurança pública para
se reeleger aos cargos conquistados. Prometem soluções definitivas e garantem
que vão varrer o banditismo. No entanto, o fato de continuarem repetindo as
mesmas gritarias contra o crime e promessas de solução significa, obviamente,
que não cumpriram as promessas nem tiveram sucesso nas atividades que possam
ter desenvolvido. Se fossem honestos não pleiteariam a reeleição, só pediriam
desculpas.
Como
seria impossível deixar de fora, o assunto permeou os debates em torno da
COP30, que acabou como evento, mas continuará sugerindo reflexões e cobranças.
Destaca-se entre esses assuntos a divulgação dos resultados dos investimentos do
Fundo Nacional de Segurança Pública na Amazônia Legal.
O
Fundo, em torno de R$ 11 bilhões, comemora que desde 2019 quase R$ 3 bilhões
foram transferidos por repasses diretos aos estados da Amazônia para um elenco
de ações que vão desde estruturar centros de comando até o fornecimento de uniformes
e munições. Um detalhe, aliás, chamou a atenção no demonstrativo do Fundo: a
revelação de que cada 1 real investido nas operações, 22 reais são retirados do
crime organizado. Nessa proporção, portanto, os 11 bilhões de reais vão impedir
que o crime ganhe 242 bilhões. Será que com a perspectiva dessas perdas os
criminosos deixarão de agir? A resposta virá no dia a dia.
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Jogo com catimba
Como
aqueles centroavantes argentinos, com suas esmeradas catimbas para irritar adversários
nas competições sul-americanas, os possíveis pré-candidatos ao governo de
Rondônia vão usando a mesma pratica na definição de suas postulações ao governo
de Rondônia. A bem da verdade, o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil),
alvo de emboscada partidária da base aliada do governador Marcos Rocha, joga
aberto. Já confirma que assumindo a titularidade do CPA em abril é postulante
então a reeleição, assim como Adailton Fúria (PSD-Cacoal). Já os senadores
Marcos Rogério, Confúcio Moura, o deputado federal Fernando Máximo (União
Brasil), o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) seguem catimbando o jogo.
As dificuldades
Uma das maiores dificuldades
encontradas pelo atual prefeito de Porto Velho Leo Moraes (Podemos) na atual gestão
é manter a extensa malha de estradas vicinais existente no município em seus
mais de 20 distritos, o que levou a um grande desgaste do alcaide anterior, o
ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB). Ocorre que Porto Velho conta na sua estrutura
com distritos localizados a mais de 350 quilômetros, casos de Extrema e Nova
Calif4ornia, numa superfície territorial semelhante ao Estado do Alagoas. Um
tamanho descomunal e com parcos recursos. E a cada ano, alguns distritos que
explodiram demograficamente vão aumentando as exigências.
Com estrutura
Infelizmente
a maioria dos distritos de Porto Velho não tem condições favoráveis de estrutura
e densidade demográfica para se emancipar e com isto a péssima situação das
vicinais dificilmente será solucionada já que é objeto de avarias durante o
inverno amazônico. Extrema, que teve aprovado a quase 30 anos sua autonomia,
cumprindo as exigências do IBGE na época não foi desmembrado. Mas a localidade
em melhores condições atualmente para se emancipar é União Bandeirantes,
voltada plenamente ao agronegócio, com densidade demográfica acima pelo menos
dez municípios do estado.
Eleições 2026
Agora,
de acordo com levantamento recente, são 35 partidos criados oficialmente no
Brasil. E na fila de espera, nas instâncias superiores da justiça eleitoral,
mais uns 20. Ocorre que ser dirigente partidário dos grandes partidos é bom
negócio, com as verbas do fundão eleitoral. É uma rapinagem dos infernos. Se come,
se veste, se viaja às custas do fundo eleitoral, sem as devidas fiscalizações
dos gastos destes recursos. Os parlamentares no Congresso Nacional impedem mais
fiscalização porque também se utilizam deste meio de vida e rateio de recursos
para suas campanhas. É uma situação danosa, como é também a dos clubes brasileiros
que tem seus patrimônios destruídos por diretorias corruptas.
As “orelhas secas”
A escassez de mão de
obra na construção civil está encarecendo os preços das diárias de pedreiros, carpinteiros,
pintores, eletricistas, azulejistas. Em Porto Velho as “orelhas secas”, que são
pedreiros sem tanta experiência já estão cobrando R$ 200,00 pela diária. Também
as secretarias domésticas estão impondo novas tabelas de preços de diárias para
as patroas de acordo com o tamanho das residências e número de banheiros e até
as madames dos condomínios mais luxuosos estão urrando, mas diante da falta
destas profissionais na praça estão aceitando a nova situação na prestação de serviços.
Via Direta
*** Dos vereadores de Porto Velho, alguns
já estão com pé na estrada buscando cadeiras na Assembleia Legislativa nas eleições
do ano que vem. Entre eles, os edis Dr. Santana, Marcos Combate e Sofia Andrade
*** Os
bolsonaristas raiz choram os seguidos infortúnios do ex-presidente Jair Bolsonaro,
mas alguns já se fazendo de mortos com o inferno astral do mito conservador *** Impressiona o número de vítimas fatais
em acidentes com motocicletas em Porto Velho. Esta ocorrendo uma verdadeira
carnificina. Quando os pacientes sobrevivem encontram os hospitais lotados com
pacientes com pernas e braços quebrados e colunas avariadas. É coisa de louco!
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