Quarta-feira, 7 de maio de 2025 - 09h05
No
processo natural que impõe a condição
humana, a substituição de uns pelos outros repentinamente, senti haver chegado
a hora de lançar-me aos braços da alienação, no cessar da necessidade de escrever,
como forma de descomprimir a impotência.
Digo
isso, no sentido de não encontrar positivamente a melhor maneira de poder
contribuir efetivamente para, de alguma forma mudar os rumos dos
acontecimentos sombrios.
Primeiramente
o fiz em forma de projetos e ideias em lampejos de lucidez, sentindo a
responsabilidade de trazer à luz, e em algum momento tive a ilusão de que, se
fossem aprimoradas, poderiam permitir o atendimento de inúmeras demandas
sociais e ambientais legitimas, por certo inadiáveis.
Meu
site traz, item por item esses projetos, para os quais vislumbrei a mais alta
importância no que diz respeito à solidariedade humana, à segurança das Américas, a melhores dias para todos.
Por
alguns momentos me contentei com respostas confirmando o recebimento de ideias,
incluindo aquelas em total benefício de cadeias produtivas naturais na Amazônia
Brasileira. O reconhecimento do Ministério
da Agricultura e do Governo Brasileiro, adotando algumas de minhas sugestões,
encheu-me de ânimo. Eu imaginava que assim seria com outras sugestões, a
exemplo do Estado de Rondônia. Adiante, falo disso.
Inquietação
pelo atendimento dos mais vulneráveis
Uma
breve retrospectiva sobre a longa jornada, no tempo de vida que me é concedido no Planeta, pode ser
comparável ao abrir e fechar de olhos ante a eternidade. Assim, vou deixando
aqui a minha parcela de contribuição, despretensiosamente e sem necessitar
reconhecimentos ou carícias ao ego.
Isso
tudo, com o testemunho de que nunca me considerei à frente do tempo, mas à deriva
dele, tendo como Norte palmilhar pelo estreito caminho da razão, com notada
admiração pelos que a cultuavam. Cruzei ao longo da senda, mesmo antes de
lograr alcançá-la, indiferente aos hábitos da Fé, de
crenças mirabolantes e sobretudo, da condição de ovelha com déficit de inteligência em meio a rebanhos.
Crítico, mas fomentador de
ideias factíveis
Tentei,
e dentro do possível, consegui livrar-me da condição de rotulado ou de posturas
sectárias, seja de natureza política,
filosófica
ou ideológica.
Caminhei como um rebelde solitário, para chegar a este momento com a sensação
de haver me livrado da condição de omisso, medíocre, egoísta e monetarista, ao
oferecer modestas – algumas profundas – contribuições com as quais busquei
justificar a existência.
Sei
do significado de cada uma, pois ouvi considerações feitas por participantes de
meus projetos, bem como dos donos das salas governamentais onde elas foram
recebidas. Alguns ricos do Planeta poderiam executá-las em poucos dias e noites
de trabalho, assim como num passe de mágica. Infelizmente…
Foram
ideias apreciadas em fóruns
apropriados, mesmo aquelas que alimentaram oportunistas de plantão. Estes as
fizeram próprias,
mas todas elas, sejam em formas de artigos publicados, livros de natureza técnico-legislativa, a exemplo do Projeto
Transfronteira, disponível no acervo das bibliotecas da Câmara dos Deputados e
do Senado Federal, do Ministério
das Relações Exteriores, em Brasília; na Biblioteca do Congresso Americano, em
Washington D.C.
Nesse
projeto, em parceria com os parlamentares José Guedes, Assis Canuto e Raquel
Cândido, propus o desenvolvimento sustentável da faixa internacional de
fronteira da Amazônia Brasileira com países vizinhos, interligando
integralmente sistemas viários de forma intermodal, assim como sua
ocupação planejada para garantir a segurança nacional sobre aquela região
continental e sua ocupação planejada.
O
projeto poderia evitar prejuízos
irreparáveis hoje constatados. Análises do que esse projeto
representaria repousam nos arquivos históricos do Parlamento Brasileiro
e em algumas bibliotecas. Talvez, algum dia, possam servir de reflexão para
pesquisadores que busquem respostas para aquilo que não pode um dia ser mais
bem compreendido.
Intransigente
respeito pelo Meio Ambiente
Nessa
mesma vertente, vi resultar em Portaria Ministerial a proposta que fortaleceu a
origem do Fundo Nacional Amazônia Mais
Sustentável, com ênfase à
construção de políticas públicas visando à transformação da imensa vocação da Amazônia
em efetivo celeiro de produção de alimentos agroflorestais, bem como o
reflorestamento de áreas degradadas ou queimadas. Em síntese: garantindo a
agropecuária restrita ao abastecimento da região e assegurando o pleno respeito
a vocação econômica do bioma amazônico.
Ousei
submeter à consideração de governos, estudiosos e técnicos das Nações Unidas um projeto de
resolução no qual propus a tipificação como crime contra o patrimônio ambiental
da humanidade, toda ação causadora de danos à fauna, à flora e às reservas hídricas do
planeta. O descaso, a incompetência e a indiferença impediram que fosse
considerada.
Não se alcança transformações sem educação
Oportuno
lembrar outras duas proposições encaminhadas aos governos Bolsonaro e Lula,
ambas desprezadas e engavetadas sem apreciação do mérito, porém, registradas em pronunciamento graças à sensibilidade do então
Senador Álvaro Dias (PODEMOS-PR), propondo a alteração da Lei nº 6.938, de
1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.
Ele
sugeriu que o artigo 12 da Lei estabeleça que instituições oficiais de crédito exijam dos tomadores de empréstimos a participação em cursos específicos
de preservação ambiental como
pré-requisito para o
acesso a linhas de financiamento.
Distribuição
dos royalties das riquezas
Essa
proposta sugeria a reformulação dos critérios
de distribuição dessas riquezas com inclusão direta do povo na distribuição dos
recursos advindos das riquezas nacionais do subsolo, considerando em uma
democracia a função distributiva e equitativa do Estado, que abrange hoje, o
Governo Federal, Estados e Municípios.
Tais
recursos são diluídos
no bojo da corrupção, de forma que apenas uma parte irrisória chega ao atendimento
social. Há de se destacar: nada mais justo que os benefícios de certa parte das
riquezas cheguem diretamente em forma de royalties, sem intermediários, às mãos
dos brasileiros, como um direito natural, sem privilegiar a região geográfica de onde é extraído – petróleo, ouro e outros minerais.
Ao
contrário do Brasil, um exemplo que deu certo está localizado na América do Norte. Sara Palin, quando governou
o estado do Alasca, adotou em lei essa proposta extremamente justa e simples,
qual seja, a de dividir parcela insignificante (para os especuladores) da
riqueza com a sua população, de forma individualizada, ao cidadão contribuinte
em dia com seus impostos.
Nenhum
ser humano tem o direito de legislar ou adotar regras em caráter perpétuo.
Novas gerações e as vindouras, possuem o legítimo direito de escolher seu próprio caminho.
Nada no universo é estático,
tudo está em permanente mutação, tonando a revisão de leis ultrapassadas, com o
surgimento de novos conceitos que traduzem a realidade e os novos tempos, uma
necessidade imprescindível. Esses critérios
usados para distribuição do subsolo precisam passar por novas discussões com
vistas à revisão, de
preferência inclusivas, permitindo que o brasileiro, que é dono do Brasil, seja
justamente participe das riquezas do subsolo.
Não
esqueçamos que justiça tardia se transforma em injustiça. Esse sistema e critérios estão defasados, consequentemente,
alimentando sanguessugas, corruptos e outros oportunistas que estão confortáveis com ele. Problemas
estruturais demandam a atenção da mídia para serem debatidos por Estado e
Sociedade e ter a atenção da mídia, como prioridade. Eles continuarão fingindo
que não veem, pois não lhes interessa mudar, não estão ganhando, e isso tem se
arrastado por décadas. A sociedade, a Pátria,
precisam acordar e se mobilizar para que essas leis caducas e injustas sejam
reformuladas com urgência, pois estão sendo lesadas há mais de um século.
O
povo não precisará de
bolsas ou esmolas, ou qualquer tipo de politica populista se lhe for entregue
aquilo a que tem direito.
Solução ao desperdício de
alimentos e ao flagelo da fome
O
combate efetivo à fome, tema tão explorado por políticos e religiosos
demagogos, esteve entre os meus sonhos, através de processadoras para desidratação de
alimento em larga escala. Alimento atualmente desperdiçado pela falta de
armazenamento satisfatório,
perecendo tristemente, enquanto seres humanos são castigados impiedosamente e
no anonimato pela fome que junto leva consigo a sua própria dignidade.
As
elites sobre as quais pesa a responsabilidade moral de bem conduzir o destino
de seus povos optam por promover sua destruição com guerras desprovidas de
qualquer sentido lógico
ou amparo moral. Igualmente, a política, transformada em apêndice do poder econômico,
tornou-se um imenso banco de negócios
onde corruptos desalmados, ambiciosos e canalhas se alternam no poder com a única missão de enriquecimento ilícito e
obtenção de atendimento pessoal e de suas organizações criminosas, em
detrimento do interesse coletivo.
Perderam
por completo a legitimidade política e social, se transformando num poderoso
comércio, eficaz para
explorar a parcela mais vulnerável da humanidade, dizimando-a com mísseis e outras
armas desenvolvidas para destruição em massa, ignorando a racionalidade, e
sobretudo, promovendo a destruição do planeta com uma irracionalidade que nos
induz a admirar a pureza e a coexistência entre aqueles animais que ousamos
chamar de irracionais.
Inadiável fiscalização
externa do comércio midiático
Ironicamente,
a chamada grande imprensa, formadora de opinião, tem prestado um desserviço
idiotizando e alienando as massas, desinformando, construindo ou destruindo
reputações a sua conveniência ou desgastando a credibilidade de instituições do
Estado.
Da
mesma forma, engambela vergonhosamente a população, abrindo espaço a duvidosos
entretenimentos, aliados ao esporte, shows megalomaníacos em estádios e outros
grandes espaços, o que distrai a todos, desviando suas atenções dos problemas
nacionais, e com isso causando um clima de irresponsável distração e euforia, enquanto
questões de relevância
e urgência são
ignoradas na elaboração das pautas.
Essa
poderosa indústria midiática
um dia chamada de Quarto Poder precisaria atuar e funcionar acompanhada por órgãos de fiscalização formada
por representantes de Estado e da própria
Sociedade, não para exercer a censura, porém, como fator impeditivo a não extrapolar
as finalidades do privilégio
das concessões e o propósito maior
de informar sem tentar influenciar a política, objetivando vantagens
financeiras para seus grupos – isenções fiscais ou barganha de fatias maiores
do bolo destinado pelo governo à publicidade oficial –, assim forçando muitos
profissionais a fazerem o jogo sujo, num atropelo inadmissível à
ética profissional.
O
exercício do poder, sem fiscalização, fomenta o arbítrio, o absolutismo e os
abusos. Implica ser acompanhado de forma permanente, e nenhum mecanismo o faria
de melhor forma que uma comissão mista composta por representantes de
diferentes segmentos da opinião nacional. Tal controle, além de um instrumento saudável para a
democracia, livraria o cidadão da condição de refém dessa máquina com poderes absolutistas.
Alguns
jornalistas se portam como se fossem estrelas, demonstrando a necessidade tola
de acariciar o próprio
ego com vaidades fúteis, desprovidos do conhecimento em outras áreas.
Comportam-se como ridículos, ultracrepidários, sectários, parciais, como
agentes da desinformação. Atuam como “paus
mandados”, e não raramente deslumbrados com paixões políticas, ideológicas e religiosas, fomentadas
por canalhas do poder econômico e
político de diferentes vertentes.
Manipulam
descaradamente a opinião pública com notícias tendenciosas grosseiramente
maquiadas de verdade, numa ação
irresponsável tão
ou mais nocivas quanto as mídias sociais que criticam e esnobam.
Perguntar-se-iam
os expertos no reino da ratolândia: “Mas quem ousaria
colocar o sino no pescoço dos predadores?”. Que politico ousaria promover esse
debate legitimo e inadiável? Ou essa ação deverá esperar pela iniciativa de
algum cidadão de bem que promova um projeto de lei de iniciativa popular?
Exploração
do conhecimento fora da bolha legada dos atrasados colonizadores
Gratificou-me
poder fazer a leitura da realidade livre das formatações da cultura social e
religiosa do berço que o destino me reservou ao chegar à presente dimensão. O caminho para o
exercício livre da mente sem sentimento de culpa por enxergar além da bolha, foi longo, penoso e por vezes
mal interpretado, no entanto, gratificante por não compactuar com as discrepâncias
indecentes e nada razoáveis, sobretudo de instituições e homens autoproclamados
arautos de Deus.
Estes,
insanamente acumulam tesouros em seu nome, e apregoam aquilo que não praticam,
indiferentes à ética, à moral e aos princípios básicos
de respeito e dignidade. Organizações cujo patrimônio físico é calculado
em 3 trilhões de dólares americanos (!), contrastam
com a fome que dizima milhares de seres humanos, isso, mencionando apenas uma
entre centenas de outras em plena expansão monetarista-patrimonial de ostentações, privilégios extravagantes e luxúria.
Empresas
que constituem um insulto ao bom senso. Os discursos de bondade, compaixão e
fraternidade são falácias e táticas de marketing para a infindável arrecadação,
abandonando os rastros de sangue e morte, às custas da ignorância crônica
passada de geração a geração sob o amedrontamento com cenários fantasmagóricos de inferno, num
verdadeiro terrorismo psicológico, ironicamente formando legiões de fanáticos delirantes que habitam
os reinos da mentira, da tolice e da hipocrisia.
Realidade
e fatos
Com
a clareza das palavras que usei em textos ou conversações, objetivando levar as
pessoas à reflexão,
iluminando-as em sua penumbra de mentes sinceras e catequizadas, jamais tive a
intenção de ofender a fé de ninguém
no imaginário de um
mundo melhor, já que nenhuma
alma viva visitou o outro plano e voltou para relatar como seria.
Procurei,
no melhor da minha capacidade de leitura da realidade, puxar para a vida, com
argumentos razoáveis, aqueles que apenas existem acomodados e conformados
com a letargia na qual apenas existem confundidos entre a realidade e a
utopia. Fui ousado e pretensioso? Sim, tive a intenção de esclarecer e
desvendar essa penumbra que pairava entre as pessoas, impedindo o
discernimento, assumindo riscos. Contudo, nem sempre tive a visão bem
compreendida ou interpretado corretamente pela incapacidade de alcance crítico
ante uma narrativa diferente as tradições, dogmas e crenças que tornava as
pessoas prisioneiras na própria mente.
Desapego
material e solidariedade
Enfim,
despojado de qualquer vaidade, me gratifica a sensação de haver gratuitamente
tentado contribuir aos limites das limitadas possibilidades, e muitas vezes
usando recursos que tinham como finalidade o atendimento doméstico, agradecido pelo mais precioso
legado que recebi dos meus saudosos pais, o privilégio da vida, reconhecimento cada vez mais
raro.
Eles
me inspiraram empatia e coragem de acreditar que poderia ser sempre melhor,
contribuindo e ajudando sem precisar ser solicitado, sem temer pensar diferente
e ter uma postura independente, realista, imparcial e possivelmente antipática.
Causas
da indignação
Infelizmente,
como um câncer maligno, a corrupção
se transformou na cultura dominante em todas as sociedades, visível
principalmente em todas as esferas e níveis do poder público, incentivada pela
impunidade assegurada em leis injustas desenhadas para atingir as minorias,
particularmente os pobres, explorados, manipulados e roubados por agentes que
mantidos por elas, apenas servem para impor repressão, negando-lhes condições básicas de sobrevivência e políticas
inclusivas que lhes assegure uma vida digna.
Apesar
de teoricamente existirem apenas nos textos frios e insensíveis das letras
constitucionais, gerando no sentimento nacional uma sensação de revolta e impotência, usadas para propósitos criminosos amparados em
uma legitimação fraudulenta e injusta constatada no estelionato oficialesco,
aviltante, deixando para a população o dever de votar, pagar impostos e
obedecer.
Sem
esperar contrapartida, ou afagos ao ego
Deixo
meus sinceros agradecimentos a todos os que leram meus artigos e estiveram
comigo em algum momento dessa trajetória,
na qual, embriagado pela realidade, caminhei cambaleante pela tênue linha sobre
o abismo da ignorância, entre a razão e a loucura, acreditando que talvez os
verdadeiros loucos sejam causadores conscientes da própria desgraça humana.
Desgraça, cujo princípio,
cujas feridas da violência que nos atinge de diferentes formas desde a inocente
infância, na qual somos as vítimas e aprendemos a projetar na sociedade as
malezas a qual somos submetidos a caminho de alcançar a chamada “idade da razão” em que
poucos encontram cura e conseguem alcançar o ápice da consciência, que por fim
nos permite questionar e talvez compreender o próprio sentido existencial.
Repentinamente
me surpreendo ao ouvir o gorjeio dos pássaros, e olho sereno e reflexivo o
alvorecer de um dia chuvoso, mas igualmente belo na primavera que voltou
exuberante ao Hemisfério
Norte.
Ingenuidade, loucura, identificação ou burrice
Não perca tempo polemizando com fanáticos, ingênuos, deficientes de intelecto ou simpatizantes do improvável, que acreditam na honestidade de polític
Funeral de Francisco, um desfile de vaidade, ostentação e hipocrisia
A extravagante despedida de um homem simples e bem-intencionado que trocaria essas honrarias por solidariedade aos pobres que defendeu em suas fala
Humanos: uma definição factual desconcertante e perturbadora
Pelos antecedentes históricos e indicativos atuais, poder-se-ia classificar a ação humana sob três formas.A ação intelectual é naturalmente propens
Enquanto MENTES COMUNS ou atrofiadas devaneiam com visão microscópica da realidade, gastam o tempo com vaidades fúteis, discutem pessoas e eventos, s