Segunda-feira, 18 de agosto de 2025 - 08h10
O ZOO é a
única instituição prisional no
planeta onde todos os detentos são inocentes.
Encarcerar animais para entretenimento,
além de injusto, revela o lado vergonhoso, irracional, cruel e insensível da
humanidade, evidenciando uma disparidade gritante em relação à razão e à
lógica, diante do desrespeito covarde pela vida animal, cujos seres puros e
indefesos são mantido presos sem compaixão. Nenhum pássaro trocaria sua
liberdade por uma gaiola de ouro tendo a capacidade e o direito de sobreviver
por eles mesmos.
Não cabe a ninguém o direito de confinar essas criaturas,
condenando-as a um cativeiro injustificado, numa exibição de egoísmo admirada
por multidões que os visitam para descomprimir um sadismo vergonhoso e
instintivo.
A imagem de seres humanos nesses locais demonstra um estágio
embrionário de consciência, ao se divertirem com o sacrifício desses inocentes
aprisionados.
O sentido existencial de seres racionais, assim como dos
irracionais, é a liberdade.
Constatar a forma atual de como funcionam os zoológicos é
algo triste, muito ruim e que não faz sentido se pensarmos de forma lógica.
Infelizmente, o respeito integral à vida animal é um imperativo moral, pouco
entendido pelas elites e pelas massas indiferentes.
Imagens de ursos polares correndo de um lado para o outro em
um contêiner de concreto, isolados de seus parentes, são chocantes e
revoltantes.
Assim como nós, eles também sofrem e se enfadam quando
privados de suas necessidades fundamentais e seu habitat natural.
No cerne da questão, os seres humanos colocam em primeiro
plano o egocentrismo, em detrimento da vida dos inocentes, cujos apelos são
ignorados por aqueles que se tornam insensíveis aos lamentos por compaixão.
Seres pacíficos e inocentes, que não cometeram nenhum ato que
justifique sua prisão, privados da vida natural nas florestas e do
convívio com sua espécie. Para eles, o
verdadeiro lar. Para humanos ou irracionais, a família é a parte mais
importante da vida, um direito natural que deve ser respeitado.
Zoológicos acreditam que estão auxiliando na preservação das
espécies. No entanto, vamos ser honestos — eles dão prioridade ao
entretenimento humano, negligenciando a liberdade e a natureza que lhes
pertencem, incluindo toda a fauna do planeta que necessita de liberdade para
caçar e se movimentar em paz, conforme as leis naturais.
Em cativeiro, eles se movimentam de uma extremidade a outra,
olham fixamente e vão perdendo gradualmente o brilho nos olhos. O sofrimento de
muitos é evidente. Os bichos não foram criados para viverem confinados. Eles
vieram à existência para os céus, as matas, os mares e os picos. Todo ser vivo
tem o direito de viver em liberdade. Não deve ser preso para o entretenimento
de ninguém.
É necessário transformar zoológicos em centros de pesquisa e
suporte aos animais.
As inovações tecnológicas, especialmente a inteligência
artificial, oferecem uma alternativa realista para o desenvolvimento de
aplicativos de sensibilização ambiental. Isso ajusta os zoológicos às novas
eras civilizatórias, proporcionando, por meio de programas educativos
realistas, oportunidades extraordinárias de aprendizado sobre a vida selvagem e
a natureza, tanto para crianças quanto para adultos. A Inteligência Artificial
(IA) está sendo gradualmente incorporada neste cenário, contribuindo para a
sustentabilidade.
A consciência e o respeito à vida animal estão se
desenvolvendo rapidamente, tornando dispensável o contato direto com animais,
frequentemente espécies em perigo de extinção. Além disso, os zoológicos podem
ser espaços dedicados exclusivamente à pesquisa e à preservação, contribuindo
para a preservação da biodiversidade. Eles podem atuar futuramente como centros
de recuperação da saúde animal, prestando serviços tanto para animais selvagens
quanto para domésticos, cuja demanda por serviços é substancial.
Em última análise, os zoológicos deixariam de ser uma opção
de diversão e se converteriam em centros de pesquisa relevantes para a
conservação, proporcionando oportunidades valiosas para aprendizado e
sensibilização acerca da relevância da vida selvagem e dos ecossistemas.
É possível ponderar e transformar-nos em ferramentas eficazes
para estimular a conscientização em nossa sociedade. Podemos escolher passeios
em safáris e reservas ecológicas que salvaguardam os animais em seu ambiente
natural; devemos instruir e lembrar que a empatia é mais relevante que a
curiosidade.
A partir do momento em que deixarmos de considerar os animais
como meros objetos de entretenimento, nos transformaremos verdadeiramente em
humanos. Imaginemos, num cenário hipotético, algum dia sermos aprisionados por
seres extraterrestres e expostos nas mesmas circunstâncias como espécies
exóticas para diversão e curiosidade deles.
Como indivíduos com capacidade de raciocínio, temos o dever
moral de proteger os irracionais, instaurando a consciência do respeito
incondicional.
A reavaliação dos objetivos filosóficos e práticos dos zoológicos se faz necessária, e o espaço físico existente deve ser transformado em abrigos ecológicos e centros de pesquisas destinados à recuperação e à permanência temporária até a reintegração aos seus habitats, quando forem resgatados em estado de debilidade ou vítimas de maus-tratos.
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