Quinta-feira, 7 de agosto de 2025 - 08h10

“O
tempo é senhor da
razão, mas inimigo dos sonhos” – diz a sabedoria ancestral. Foi o que levou
Bolsonaro à prisão domiciliar. Em um ato desesperado, o ex-presidente recorreu
a um novo golpe para desafiar o STF e ser preso. Para chamar a atenção de
Donald Trump e levá-lo a aplicar mais algumas voltas ao parafuso brasileiro,
mesmo com o risco da rosca espanar, ou “dusted the thread”, na tradução de Dudu
Bananinha.
É
que os efeitos das
sanções impostas ao Brasil começaram a perder a dramaticidade inicial,
especialmente depois que o presidente americano recuou e retirou da lista quase
700 produtos, informado pelos empresários do lado de lá que as medidas
anunciadas fariam mal maior aos EUA que propriamente ao Brasil. E apesar de
insistir na tentativa de negociação comercial, o governo brasileiro busca meios
de mitigar os prejuízos.
Bolsonaro
sentiu que é
preciso avançar mais, pelo menos até que o Brasil entenda e atenda às suas
demandas. Ele, afinal, não quer necessariamente tudo o que Trump exigiu.
Basta-lhe a anistia. E nem precisa beneficiar todo aquele “bando de malucos’,
em sua própria definição. Ficaria satisfeito com uma “graça” pessoal, que o
livrasse dos processos e da inelegibilidade, resguardado o direito à livre
produção de fake news, sem as quais a direita radical não sobrevive. Restaria o
ministro Alexandre de Moraes, mas também isso poderia ficar para outra
oportunidade.
O
certo é que, passado o susto, o tarifaço de
Trump perde aceleradamente o efeito. O próprio presidente americano estimula
isso com seus recuos. Como esperam os exportadores de café, de carne, e seus
distribuidores americanos. Enquanto isso, o povo por aqui se vinga com o humor
que tem nossa marca registrada. Como nesse texto, que circula nas redes
sociais:
“Os
EUA não têm PIX, nem
boleto bancário. Não têm urna eletrônica, Prouni, Fies ou Enem. Não têm Sistema
Único de Saúde. Não têm CPF, nem certificado digital. Não têm aviso prévio,
FGTS, férias remuneradas e 13º salário. Não têm carnaval, pão de queijo, açaí,
feijoada, brigadeiro, acarajé...Os EUA têm é muita inveja do Brasil!!!
Segunda-feira, 17 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
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