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Carlos Henrique

Família Bolsonaro “dusted the thread” para Trump entender

Para esclarecer: “espanar” a rosca nada tem a ver com “queimar” a dita cuja


Família Bolsonaro “dusted the thread”   para Trump entender - Gente de Opinião

“O tempo é senhor da razão, mas inimigo dos sonhos” – diz a sabedoria ancestral. Foi o que levou Bolsonaro à prisão domiciliar. Em um ato desesperado, o ex-presidente recorreu a um novo golpe para desafiar o STF e ser preso. Para chamar a atenção de Donald Trump e levá-lo a aplicar mais algumas voltas ao parafuso brasileiro, mesmo com o risco da rosca espanar, ou “dusted the thread”, na tradução de Dudu Bananinha.

 

É que os efeitos das sanções impostas ao Brasil começaram a perder a dramaticidade inicial, especialmente depois que o presidente americano recuou e retirou da lista quase 700 produtos, informado pelos empresários do lado de lá que as medidas anunciadas fariam mal maior aos EUA que propriamente ao Brasil. E apesar de insistir na tentativa de negociação comercial, o governo brasileiro busca meios de mitigar os prejuízos.

 

Bolsonaro sentiu que é preciso avançar mais, pelo menos até que o Brasil entenda e atenda às suas demandas. Ele, afinal, não quer necessariamente tudo o que Trump exigiu. Basta-lhe a anistia. E nem precisa beneficiar todo aquele “bando de malucos’, em sua própria definição. Ficaria satisfeito com uma “graça” pessoal, que o livrasse dos processos e da inelegibilidade, resguardado o direito à livre produção de fake news, sem as quais a direita radical não sobrevive. Restaria o ministro Alexandre de Moraes, mas também isso poderia ficar para outra oportunidade.

 

O certo é que, passado o susto, o tarifaço de Trump perde aceleradamente o efeito. O próprio presidente americano estimula isso com seus recuos. Como esperam os exportadores de café, de carne, e seus distribuidores americanos. Enquanto isso, o povo por aqui se vinga com o humor que tem nossa marca registrada. Como nesse texto, que circula nas redes sociais:

 

 “Os EUA não têm PIX, nem boleto bancário. Não têm urna eletrônica, Prouni, Fies ou Enem. Não têm Sistema Único de Saúde. Não têm CPF, nem certificado digital. Não têm aviso prévio, FGTS, férias remuneradas e 13º salário. Não têm carnaval, pão de queijo, açaí, feijoada, brigadeiro, acarajé...Os EUA têm é muita inveja do Brasil!!!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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