Quinta-feira, 24 de julho de 2025 - 11h56

O livro, recentemente lançado
pela Editora Citadel, “Elon Musk-Gênio ou Louco?”, que se pode pensar que seja
uma biografia tradicional, foge, e muito, de tal padrão, pois o autor, Dennis
Kneale, um jornalista que escreve como se estivesse conversando, tenta,
efetivamente, compreender a mentalidade do bilionário, os seus princípios, o
que faz com que as opiniões alheias e os fracassos sejam vistos como alimento
para uma busca permanente de metas que parecem inatingíveis. É uma tentativa de compreensão do
comportamento de um empresário que confronta de peito aberto autoridades,
políticos e jornalistas e se guia por formas consideradas "contraintuitivas",
como "Provoque seus críticos e torture seus inimigos", "Trabalhe
em horários impossíveis e faça com que os outros acompanhem", “Reduzir,
reduzir, reduzir”. “A liberdade de expressão é tudo” e “Sonhe Alto”, que são
princípios, que Dennis Kneale transforma em “Lições”. Não são lições, mas sim a
base da lógica incomum de Musk, que inclui uma visão de decompor os problemas
em partes mais simples , fundamentais. Confesso que li o livro de uma vez só,
sem parar. Kneale realiza, com propriedade, um passeio provocador pela vida de
Musk na medida em que trata cada capítulo como meio de mostrar como, a partir
da ideia de que, para ele, a vida é uma
simulação, suas posturas contra os críticos, o foco no trabalho, a obsessão de
produzir mais com menos e os sonhos altos, em projetos tidos como irrealizáveis
(povoar Marte), fazem com que, mesmo nos fracassos, sua visão acabe por ter
sucesso. Talvez o título, "Gênio ou Louco?", não seja tão bom, mas
reflete o paradoxo de que, por um lado, o visionário que fundou e lidera empresas
revolucionárias como Tesla, SpaceX, Neuralink e X (o antigo Twitter) é a mesma
figura controversa que desafia normas, causa polêmicas, transforma amigos em
inimigos e inimigos em amigos, com uma enorme facilidade, por não sair um
milímetro dos “princípios” em que acredita. O livro, muito diferente, por
exemplo, da biografia Walter Isaacson, que louva o biografado, busca a
imparcialidade sem, em nenhum momento, perder a capacidade de procurar iluminar
o comportamento e a trajetória de quem foi capaz- e isto é inegável- de
revolucionar diversos setores, como o automotivo, aeroespacial, comunicações,
com a improvável combinação de autoconfiança, ousadia e independência. Até
mesmo quando, como com Trump, por um breve tempo, ocupa um cargo no governo, Musk
continua a ser um outsider, por isto prossegue sendo uma das figuras mais
influentes no mundo, sempre buscando novos desafios e ideias para transformá-lo.
Isto, e quem confessa é o próprio autor,
torna difícil escrever o fim do livro. Como o resultado mais provável é o mais
irônico, o tema de que tratou ainda não teve fim. É um livro instigante que não
se pode deixar de ler.
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