Quarta-feira, 31 de março de 2021 - 12h03

Deveria ser uma coisa óbvia se
entender que não se pode tratar a questão da pandemia do novo coronavírus
apenas sobre um aspecto, o da doença, mas, na prática, em grande parte por
questão de medo e, de outro lado, por uma politização indevida, a população
brasileira está pagando e irá pagar um preço muito maior no futuro pela forma
errada como se procurar tratar da questão. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946,
definiu saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e
não apenas como a ausência de doença ou enfermidade. Assim não pode haver saúde
onde não existe uma grande preocupação com a subsistência, com a capacidade de
se alimentar minimamente e, o que é pior, sem atividade e sem convivência com
outras pessoas. É inacreditável, porém, num evidente problema de visão global
das coisas, a pandemia somente tem sido vista sob o aspecto da doença com um
negacionismo, que salta aos olhos, das questões econômicas e sociais. O homem,
além de por origem, ser um animal político tem que criar os meios para
sobreviver. Os bens e os serviços não caem do céu. É preciso que as pessoas
trabalhem para produzir, comercializar, distribuir bens e serviços. Quando,
como agora, este direito é cerceado, além de diminuir os bens e serviços
disponíveis, causando inflação e desabastecimento, ainda se retira a renda e os
empregos das pessoas. O resultado não pode deixar de ser mais fome, mais
pobreza e mais doença. No Brasil se faz uma campanha insana pelo fechamento das
atividades econômicas. Já faz um ano que
se abre e fecha estabelecimentos, se persegue empresários e pessoas, que se
sentem tolhidas nos seus direito, sem sucesso. Recentemente, numa audiência na
2ª Vara de Porto Velho, a médica Ana Escobar foi claríssima quando disse que
quem devia ser isolado eram os infectados, que devia se ter um rastreamento dos
focos e tratamento precoce. Não é o que acontece. Até a forma de priorizar a
questão é errada. Não adiantam mais UTIs. Quando se vai para uma UTI, a
experiência nos mostra, dificilmente se escapa. A questão é identificar e
tratar o vírus no começo. Nós, em Porto Velho, então, somos uma vitíma
preferencial deste erro. Como vem para cá pessoas de todo o estado, e até de
Manaus, quando alguém morre, morre em Porto Velho. Porto Velho, desta forma,
estará sempre com as UTIs cheias e com um número de mortes elevados. Agora, até
mesmo com a vacina, por exemplo, o que se observa é que só utilizaram metade do
estoque existente, logo, como o Ministério da Saúde somente libera vacina
quanto mais usa, o que se vê é que Ouro Preto ou Jaru já vacinaram toda sua
população. Também alegam que o call center não consegue atender quem procura.
Quantas pessoas atendem neste call center? Qual a equipe que cuida das questões
relativas ao vírus? Fechar o comércio é fácil. Difícil é fazer o que deve ser
feito. Mas, os que estão fazendo isto, não dependem de ganhar seu sustento a
cada dia. Não vivem em condições precárias de moradia e saúde. Falam que é preciso
ter pressa para salvar vidas. Vidas de
quem, cara-pálidas? O comércio fechado representa muito mais fome e pobreza e mortes
a longo prazo. E quem paga as contas e os prejuízos dos que vão falir, perder
os empregos, enterrar seus sonhos por decisões que são obrigados a aceitar sem
ter voz nem vez?
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