Quinta-feira, 2 de abril de 2020 - 16h24

Muitas promessas haverão de ser
apresentadas pelos que lançarem seus nomes na disputa da prefeitura de Porto
Velho. É fácil para um candidato identificar o que o povo quer. Difícil é
apresentar os meios para que as soluções se concretizem. E um dos meios
fundamentais para que qualquer coisa funcione na área da administração pública
é o ajuste de sua estrutura.
Enquanto os cargos existirem para
contemplar pessoas e não para atender às reais necessidades da gestão,
dificilmente haverá sucesso nas ações da Administração Pública. A proposta de
uma estrutura organizacional inteligente, orgânica e funcional deve ser a
primeira coisa a ser exigida de quem afirme ter propostas para melhorar Porto
Velho, ou qualquer outro município.
Não se trata de uma reforma
plástica, com a adoção de uma nomenclatura departamental moderninha, que muito
sugira e nada efetivamente entregue de benefício à população. É preciso, sim,
repensar o modelo estrutural, verificando principalmente como os departamentos
interagem e viabilizam o fluxo do atendimento das demandas da municipalidade.
Outro aspecto fundamental é
dotar-se a terminologia adotada de uma razão de ser, tendo-se com a
nomenclatura departamental um zelo que contribua, inclusive, para a melhor
informação ao público. Hoje, não apenas nos municípios, mas também nas demais
esferas, batizam-se aleatoriamente as unidades administrativas. Há
coordenadorias que nada coordenam, superintendências que não superintendem. E
por aí vai. Não se permitindo à população saber, a partir de seu nome,
exatamente para que serve um órgão
Lamentavelmente, no processo
eleitoral, que mais uma vez se avizinha, a preocupação em iludir o público é
tamanha, que os discursos já se concentram no “vamos fazer isso, vamos fazer
aquilo”. É ótimo que um pré-candidato tenha em mente o que é importante fazer.
Mas, se efetivamente pretende fazer, é bom que se ocupe de estudar como fazer. E
quem estuda a Ciência da Administração Pública logo percebe que, preliminarmente,
se deve inserir nos planos uma reforma administrativa, que, diante do que se vem
tendo nas últimas chuvas, seja capaz de tirar Porto Velho da lama.
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