Sábado, 29 de junho de 2024 - 08h00

A
descoberta é especialmente útil para produtores de gado e operadores de
confinamento em tempos de imprevisibilidade do mercado e de lentidão no
processamento, como os vividos durante a pandemia da COVID-19.
Durante
as fases iniciais da pandemia, as medidas de distanciamento social levaram
muitos processadores de carne a encerrarem ou reduzirem as operações. Como
resultado, muitos produtores de carne bovina e confinamentos tiveram que reter
gado por longos períodos de tempo, sob condições de mercado incertas e correram
o risco de perdas financeiras.
O estudo,
liderado pela Virginia Tech’s College of Agriculture and Life Sciences em
colaboração com colegas da Universidade de São Paulo (USP), no Brasil, procurou
determinar se novilhos acabados poderiam manter sua capacidade de produzir
carne bovina de alta qualidade quando tratados e mantidos em dietas de
manutenção mais baratas, enquanto os mercados melhoravam.
A
pesquisa se concentrou em 16 novilhos mestiços comerciais Angus, cada um
pesando aproximadamente 590 kg. Uma vez prontos para o mercado, esses novilhos
foram colocados em uma das duas rações de manutenção consistindo
predominantemente de dietas de forragem ou maior em grãos por 60 dias. No final
deste período de alimentação, o gado foi abatido e a qualidade da carne foi
avaliada utilizando os padrões da American Meat Science Association para cor,
peso, rendimento, maturidade e marmoreio.
O estudo,
publicado este mês na revista Translational Animal Science, não encontrou
diferenças significativas na qualidade da carne entre os dois grupos de dieta.
“Nossos
dados mostram que a qualidade da carne bovina é bastante resiliente”, disse o
professor David Gerrard, autor principal e diretor da Virginia Tech’s College
of Agriculture and Life Sciences. “Apesar das grandes mudanças na dieta, as
qualidades intrínsecas da carne – como a cor e a textura – permaneceram
inalteradas.
“Isto
sugere que há mais flexibilidade nas estratégias alimentares do que se pensava
anteriormente. Os produtores podem usar esse conhecimento para planejar e
gerenciar melhor as decisões de mercado, sem comprometer perdas na qualidade da
carne.”
Os
consumidores norte-americanos tendem a preferir os graus de qualidade da carne
bovina – como “prime” e “choice” – juntamente com as sugestões visuais de cor e
marmoreio em suas decisões de compra. O estudo comprova que mesmo com práticas
alimentares alteradas, estes indicadores de qualidade podem ser mantidos por um
longo período de tempo.
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