Quarta-feira, 18 de novembro de 2020 - 09h10
No 1º turno das
eleições municipais de 2020, em meio a pandemia mundial da COVID-19, falou-se
muito mais em como votar em segurança do que em como votar com consciência. Em
um cenário de saúde pública adverso e preocupante, o eleitorado fora
bombardeado de recomendações e lembretes sobre como se comportar para evitar a
contaminação pelo Sars-CoV-2 e sobre o que deveria levar para a seção
eleitoral, respectivamente.
No entanto, como
aparentemente o cenário político não havia mudado, com o voto sendo mais um
dever do que um direito, esse mesmo eleitorado, muito bem informado sobre as
normas de prevenção da COVID-19, foi às urnas com aquele raso nível de
conhecimento a respeito do que observar nos candidatos antes de votar, prática
que o conduz ou a repetir o voto ou a utilizá-lo como protesto, escolhendo um
candidato qualquer, ignorando as possíveis implicações negativas dessa escolha
para si e para a sociedade.
O que esperar de um
“evento democrático” por meio do qual indivíduos sem o mínimo conhecimento
sobre política escolhem seus “representantes” aleatoriamente? O eleitorado vota
em um candidato a prefeito de determinado partido e não se atenta que votou em
um candidato da oposição para vereador. E tal prática também vem ocorrendo nas
eleições para governador, deputado estadual, deputado federal, senador e
presidente da república.
Analisar as propostas
dos candidatos tem se tornado, ao longo do tempo, algo desnecessário ao eleitorado,
talvez por não acreditar mais nas “promessas politiqueiras” ou porque
simplesmente não compreende alguns discursos com linguagem muito rebuscada, em
sua maioria, repleta de emoção, falácias e vazia de conteúdo. E se for
assegurado por meio de lei que cada candidato eleito deverá cumprir sua
proposta de campanha (homologada pelo TSE) em sua totalidade, sob pena de perda
do mandato? É algo que não deveria ser utópico, uma vez que qualquer prestador
de serviços deve executar o trabalho para o qual fora contratado/escolhido.
Essa descrença na
política e no político tem feito com que o eleitorado optasse pelo “voto de
protesto”, seja por meio da abstenção, ou da anulação do voto, ou até pela
escolha de candidatos populistas, extravagantes ou folclóricos, desde que
demonstrem não possuir qualquer competência básica para atuar na administração
pública. Afinal, o principal objetivo do eleitorado é demonstrar com veemência
a sua insatisfação com o cenário político nacional e, assim, seguimos nos
surpreendendo com o alto índice de (re)eleição de corruptos, ineptos,
mentirosos e descompromissados com a coisa pública e com o bem-estar e
desenvolvimento da sociedade.
Porto
Velho, RO, 18 de novembro de 2020.
*Alex Santana Costa
(Mestre em Letras pela
Universidade Federal de Rondônia. E-mail: alexboombang78@gmail.com)
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