Terça-feira, 19 de março de 2024 - 07h59

O mês da mulher se transforma em 31 dias de intensas comemorações e
reflexões. Porém, no fundo, cada mulher impacta a sociedade todos os dias do
ano, quando realmente se decide a viver sua vocação ontológica em plenitude.
Hoje, para oferecer o devido espaço e dar voz a mulher, utiliza-se
frequentemente a palavra empoderamento. Porém, será que é a sociedade que dá
poder a mulher ou ela já traz consigo esse poder? Vejamos.
Em primeiro lugar, a
mulher é capaz de gerar uma vida racional e imortal em si mesma; sustentá-la
desde o primeiro momento; dar a luz e alimentá-la com seus próprios meios… Só
isso já a leva a um lugar de destaque no mundo. Afinal, este não iria para a
frente sem essa capacidade. Por outro lado, filosoficamente, pode se afirmar
que a maternidade não é para a mulher apenas um destino biológico, mas
antropológico. Ela tem a vocação de despertar a generosidade social. Cada um de
nós pode evocar exemplos muito próximos de alta capacidade de doação, seja no
âmbito familiar ou profissional, quando a sociedade não estimula o contrário,
mutilando seu coração por instigação da vaidade nociva e do egoísmo, com fins
utilitaristas.
De fato, a mulher
conta com um dom a ser voluntariamente desenvolvido, de sensibilidade ativa e
compreensiva; de conjugação de visão micro-macro; de perseverança no trabalho;
de detalhes; de serviço. Porém, cabe a ela render esse tesouro, e, à sociedade,
acolhê-lo. Nesse sentido, é preciso resgatar o “desandado” histórico quer seja
por subjugá-la, retificá-la ou enganá-la, através de uma falsa ideia de
liberdade e igualdade. A mulher é, por natureza, multifacetada e sua
contribuição pode ser intensamente abrangente. Basta não reduzi-la a um corpo e
dar as condições para que potencialize sua cabe& amp; amp; ccedil;a e seu
coração.
Tenho trabalhado há
anos por essa projeção, de forma compositiva, para que a mulher possa
desempenhar seu papel insubstituível no próprio lar e fazer toda a diferença
social, a partir de sua contribuição única. Para tal, é necessário um esforço
cultural de formação, desde a exortação da beleza da feminilidade à promoção do
respeito, bem como de uma saudável complementaridade no âmbito laboral, que é
mais do que uma riqueza.
Volto ao título do
breve artigo para que reflitamos, em primeiro lugar, nós, mulheres, sobre a
expansão de nossa força interior como missão para engrandecer a sociedade, em
qualquer tarefa que desempenhemos, com nossa admirável capacidade de amar. Por
outro lado, é também uma ocasião para se ponderar sobre o que se promove como
“proteção” eleitoreira da mulher, quotas etc., de forma que consigamos oferecer
condições reais para que a mulher possa efetivamente ser mãe, esposa,
profissional e causar plenamente todo impacto social desde sua vocação
naturalmente qualificada. Vamos juntos!
Angela Vidal Gandra da Silva Martins, professora de Filosofia do Direito da
Universidade Mackenzie, é sócia da Gandra Martins Law, gerente Jurídica da
Faesp, presidente do Instituto Ives Gandra de Direito, Filosofia e Economia e
ex-secretária nacional da Família do Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos.
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