Segunda-feira, 15 de agosto de 2022 - 19h41

Cerca de 95% das 500
maiores empresas do Brasil já entenderam a importância da diversidade e da
inclusão como estratégias para humanizar o ambiente corporativo, ampliar
possibilidades, soluções e proteger os resultados do negócio. O mundo
empresarial também já compreendeu que abraçar as diferenças não é um desafio
simples: trata-se de um processo de mudança de cultura e de uma longa jornada
de sensibilização, consciência e transformação das pessoas.
Claro que na velocidade do mundo em que vivemos
as empresas estão ávidas por atalhos que abreviem esse processo. E estão
encontrando caminhos: se a consciência corporativa não é o bastante para
fazê-las avançar com ações afirmativas e resultados, as companhias estão
promovendo muitos diálogos para informar e sensibilizar a todos.
Se a realidade ainda está longe de ser diversa,
as empresas estão criando novos processos de seleção, programas exclusivos de
cotas, estágio ou trainee para atrair, contratar e reter indivíduos diversos.
Como acelerar o processo é o objetivo, metas e bônus são oferecidos aos
colaboradores de hoje para que ajudem a transformar o quanto antes essa
realidade.
Agora, nessa retomada acelerada dos negócios
pós-pandemia, percebemos que as empresas estão usando cada vez mais a
estratégia de abreviar esse caminho a partir de suas lideranças.
A liderança corporativa é um grupo reduzido e
organizado, sendo de fácil acesso e muito poderoso nos processos de
transformação das organizações. O foco nesse grupo também é estratégico porque
tem o poder de liberar tempo e recursos para ações necessárias com os demais
colaboradores, principalmente porque é dele que vem o tão desejado exemplo que
vai contaminar e convencer os demais profissionais da organização.
Por isso, os líderes que se preparam e pensam
de forma inclusiva se transformaram no grande objeto de desejo das companhias.
A consciência de inclusão a partir das corporações se transformou no principal skill
dos profissionais que serão observados, contratados ou promovidos nesses
novos tempos.
Então, se você, profissional corporativo, ainda
não tem consciência sobre o assunto, ou sobre o seu papel de inclusão nesse
processo, é melhor acelerar o passo, entender e liderar não só as pessoas, mas
todo o processo positivo de mudança que está acontecendo na sociedade.
Uma liderança inclusiva deve ter a coragem de
tolerar erros, encorajar o trabalho em equipe e ter o pensamento e o espírito
empreendedor. É uma pessoa espontânea, sincera, comprometida com seus valores e
que gosta de ouvir as pessoas. É um profissional que aprendeu que o sentimento
da empatia é seu grande aliado.
Ser inclusivo é valorizar o pensamento
coletivo, criticando e participando dos processos de forma ativa. Ser inclusivo
é não resistir às mudanças; é estar preparado e não impor ideias ou favorecer
pessoas baseado em percepções enviesadas. Ser inclusivo é criar oportunidades
para todos dentro de sua área de atuação ou empresa, ampliando as vozes das pessoas
ou grupos minorizados ou invisíveis.
Ser uma pessoa inclusiva é valorizar o
resultado e não o esforço do trabalho, por isso uma liderança inclusiva não
complica a vida das pessoas, e sim, informa, capacita e permite que elas possam
produzir e criar, sendo quem elas são no ambiente de trabalho.
*Ronaldo Bias
Ferreira Jr. é sócio-diretor da um.a Diversidade Criativa
(https://www.linkedin.com/in/
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