Terça-feira, 27 de fevereiro de 2024 - 09h47

Nem sempre é fácil colocar-se no
lugar de outra pessoa diante de uma situação delicada na convivência do dia a
dia. Isso é sentir EMPATIA, palavra que foi incorporada ao nosso
vocabulário durante a Pandemia da Covid-19, popularizou-se, e podemos
dizer que fica como uma herança bendita desse triste período que a humanidade
atravessou.
Aprendemos que as medidas preventivas visam
proteger não somente a nós, mas também quem está próximo da gente. Aprendemos a
respeitar o tempo e o espaço de cada pessoa do nosso convívio, aprendemos
também a compreender que alegrias e dores têm dimensões diferentes para cada
pessoa.
A palavra empatia surge do termo grego
“empatheia”, junção de em+patheia (pathos/paixão) e, nunca é demais reforçar,
significa colocar-se no lugar do outro, enfrentando os desafios que a vida nos
apresenta. É a linguagem do afeto e da compaixão, que todo mundo sente e
compreende.
Essa atitude é própria de quem cuida bem da
outra pessoa, que se importa com alguém mesmo sendo um desconhecido, como narra
o Evangelho do Bom Samaritano (Lc 10,30-37). A narração de Lucas conclui que o
samaritano, ao cuidar daquele desconhecido e abandonado à beira da estrada, foi
quem abriu seu coração e amou de verdade. Assim deve ser a vivência do segundo
mandamento: “Amar ao próximo como a si mesmo”, com humanidade e doação.
Quem faz parte dessa aliança do bem cria e
mantém laços de ternura e faz o impossível acontecer na vida das pessoas ao seu
redor. Aliás, só quem ama é capaz de dar a vida, encontrar saídas, e trazer de
novo a esperança de que podemos ser fraternos.
A propósito, a Campanha da Fraternidade deste
ano aborda o tema: “Amizade Social”, com o lema: “Vós sois todos irmãos e
irmãs” (Mt 23,8). Essa temática convida toda a Igreja no Brasil a promover o
olhar e o agir fraternos, com reflexões sobre valores como empatia,
solidariedade, tolerância, justiça e paz. Assim, cada membro da Igreja pode
construir um ambiente melhor, sendo mais acolhedor e colaborativo nos ambientes
familiar, escolar e do trabalho, onde todas as pessoas se sintam valorizadas e
respeitadas em sua dignidade humana.
Concluo com uma Ordem do Senhor Jesus: “Tudo
aquilo que quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles” (Mt 7,12).
Conhecido como “Regra de Ouro”, este é um ensinamento universal, que permeia
diversas culturas e religiões. E pode ser considerado como a base de todos os
valores autenticamente humanos e cristãos, que consolidam a convivência
pacífica, justa e solidária nas relações interpessoais e sociais.
* José Expedito da Silva é
jornalista, assessor de imprensa, e comentarista no Jornal Café da Manhã, pela
Rádio Canção Nova.
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