Segunda-feira, 16 de março de 2020 - 10h25

Vou-vos
contar uma história. História verídica, segundo a senhora que ma contou,
ocorrida com familiar, que esteve preso.
Não
é alegre, nem tem fim feliz, mas serve para verificar como nasce um corrupto.
Alberto
(nome fictício,) era um jovem que nasceu no seio de família cristã. A mãe,
profundamente católica, educara-o dentro dos parametros do catolicismo.
Certa
ocasião, o rapazinho, ao regressar do colégio, encontrou, na rua, porta-moedas,
com dinheiro – quantia insignificante.
Ao
chegar a casa, abeirou-se da mãe, e entregou-lho.
Esta,
depois e verificar o conteúdo, disse-lhe:
-
Alberto: não devemos ficar, com nada que não seja nosso. É feio e pecado. Vai,
e entrega-o na polícia ou lança-o num marco postal.
Assim
fez.
Entretanto
o jovem, cresceu; e empregou-se na firma onde o pai trabalhava.
Feito
curto estágio, o patrão – que era paternalista, – resolveu entregar-lhe o cargo
de compra de material, já que seu pai e avô, sempre foram trabalhadores
irrepreensíveis e honestíssimos.
Alberto,
seguindo a norma da casa, pedia três orçamentos, levava-os ao chefe de
contabilidade, que escolhia. Por vezes, este, solicitava-lhe uma ou duas
facturas de artigos diferentes do que comprava. Dizia-lhe que era para acertar,
as verbas, que dispunha.
Tudo
corria bem, até que colegas da contabilidade vieram ter com ele, propondo-lhe
um “ negócio”.
“Negócio”
que todos faziam e que todos lucravam: compravam produtos: canetas permanentes,
livros, discos, etc.…. etc. e pediam facturas de : papel de máquina e
“químicos”.
Alberto
hesitou, quis dizer que não, mas era tímido, além disso os colegas eram-lhe
superiores hierárquicos.
Contrariado,
cedeu. Para ele, ficou apenas um dicionário de português (!)… …
O
tempo correu…Até que a secretaria fez requisição de papel. Não havia em stock.
O facto foi levado ao patrão, que mandou chamar o Alberto.
Logo
o mais astuto da contabilidade, declarou:
-
“Quem vai falar, sou eu.”
Não
conheço o que disse. Sabe-se que ao sair do gabinete, declarou:
-
“Tudo resolvido. O que é preciso é ter lábia. Se fosse o rapaz, metia os pés
pelas mãos, e todos ficávamos mal.
Alberto
respirou fundo, e rezou à virgem por não ter sido descoberto.
Mas…pouco
tempo depois, fornecedor habitual da firma, disse-lhe à puridade:
-
“ Você pode ganhar muito, de forma legal. Peça dois orçamento e depois,
mostramos Eu elaboro um mais barato. Dou-lhe três por cento ou dez, conforme os
lucros.
Alberto, que era extremamente escrupuloso e honestíssimo.
Cedeu…
Assim
se fez corrupto…
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