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Ascendente fica mais forte depois dos 30?

Astróloga Cláudia Lisboa explica se a teoria popular encontra fundamentos na astrol


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Ao fazer mapa astral, é possível descobrir o posicionamento de elementos como o signo solar, as casas astrológicas, o signo lunar e o ascendente. Todos são importantes para a análise astrológica e o autoconhecimento, mas é o ascendente que representa como uma pessoa se expressa e se posiciona no mundo, conforme a astrologia.  

Há uma crença popular que o ascendente “ganha força” após os 30 anos. De acordo com essa teoria, a personalidade muda quando a pessoa chega nessa idade, tendo as características do ascendente mais reforçadas do que as do signo solar.

Os estudos em astrologia mostram que a teoria pode ter um fundo de verdade, mas para compreender as nuances do assunto, é necessário conhecer a relação entre o ascendente e as diferentes fases da vida. 

Os signos solar, lunar e ascendente são considerados pilares da astrologia. De acordo com a astróloga e mestre do curso básico de astrologia da “Escola  Astrologia Luz e Sombra”, Cláudia Lisboa, cada um representa aspectos diferentes da vida, mas todos são importantes para a análise astrológica.  

Ela explica que o ascendente é uma “espécie de fachada”, pois representa a forma como uma pessoa se mostra para o mundo e como os outros a enxergam. É a partir do signo posicionado nessa parte do mapa astral que é possível entender essas questões. Uma pessoa com ascendente em Gêmeos, por exemplo, tem o poder da comunicação e se expressa de forma extrovertida e expansiva, sabendo lidar facilmente com todos à sua volta. 

Influência do ascendente ao longo da vida

Em relação à ideia de que o ascendente fica mais forte com a chegada dos 30 anos, Cláudia Lisboa diz que isso pode, sim, acontecer.

Ela explica que, durante a infância, as características desse signo aparecem de maneira mais evidente, pois as crianças são mais espontâneas e se expressam de forma natural.  

Mas à medida que a pessoa cresce, ela aprende a medir a forma como se mostra para o mundo, seja por medo de receber represálias ou julgamentos. A astróloga analisa que, por isso, a adolescência é vivida com crise e, em alguns casos, com rebeldia, mesmo que esse comportamento não esteja de acordo com o comportamento da pessoa. 

Com a chegada da maturidade e da independência, as pessoas passam a lidar conscientemente com os próprios sentimentos. Astrologicamente falando, nesse período, ocorrem alguns posicionamentos no céu que ajudam a entender essa mudança, como explica Cláudia. 

Entre os 29 e 30 anos, ocorre o primeiro retorno de Saturno, momento em que o astro volta exatamente ao mesmo ponto que ele estava quando aquela pessoa nasceu. Segundo Cláudia, nessa época da vida, as pessoas costumam se sentir mais maduras e, em alguns casos, passam a se comportar de forma mais espontânea, como ocorria na infância. 

A maturidade permite que muitas pessoas deixem de se importar com os julgamentos e passem a se preocupar apenas com elas mesmas. Por esse motivo, muitos acreditam que aos 30 há uma forte presença do ascendente. 

“Por um lado, depois dos 30 anos, sim, o ascendente pode se expressar mais forte. Normalmente na infância, o ascendente aparece muito forte e depois, adulto, a gente tem a possibilidade de assumir novamente a nossa autenticidade, o nosso estilo pessoal. Agora, dizer que, por isso, o ascendente fica mais forte do que o Sol, para mim, é um falso problema”.

Ainda conforme a astróloga, o Sol e o ascendente representam coisas diferentes para a astrologia e ambos são relevantes na mesma proporção em todos os momentos da vida. Enquanto o signo solar fala sobre a energia, a motivação e a forma como um indivíduo enxerga o mundo, o signo ascendente representa a expressão e a maneira de ir para o mundo. 

“Então, a pergunta se o ascendente fica mais forte do que o Sol depois dos 30 indica um “falso problema”. O importante é a gente incorporar cada uma dessas funções na nossa personalidade e, assim, conseguir enxergar o mundo por meio das lentes do nosso Sol e agir no mundo de acordo com a força do nosso ascendente”, conclui Cláudia.

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