Quinta-feira, 18 de julho de 2024 - 19h51

Em uma recente entrevista, a linda e
talentosa atriz Jane Fonda, no programa Her Call Daddy, foi questionada sobre
qual é o benefício de ter um grupo forte de amigas?
E ela respondeu sem titubear: “A
nossa saúde. E complementou falando de um estudo de Havard que diz que não ter
amigas é tão ruim para a saúde quanto fumar. As mulheres olham nos olhos, pedem
ajuda, mostram vulnerabilidade e Fonda diz que essa deve ser uma das razões
para as mulheres viverem, em média, 05 (cinco), 07 (sete) anos a mais que os
homens. E os homens quando conversam continuam falando sobre mulheres, carros e
esportes”.
Mas infelizmente trago um dado triste.
A pesquisa PoderData, realizada pela Poder360 de 2 a 4 de abril de 2023, mostra
que 1 em cada 4 brasileiros dizem ter, no máximo, 1 amigo próximo. Esse
universo de 28% é composto por 14% que dizem não ter amigos e outros 14% que
relatam ter apenas 1. O número de brasileiros que não têm amigos aumentou no
último 1 ano e meio. Em setembro de 2021, no meio da pandemia de coronavírus, a
taxa era de 9%.
Tenho a benção de ter um grupo de
amigas, que trocam sentimentos, emoções, fatos da vida, ideias etc; sendo a
origem desses vínculos primeiramente a amizade, o bem querer, o respeito, a
admiração, que somente depois ensejou também um relacionamento profissional
haja vista que todas nós estamos em sintonia com interesses, assuntos similares
relacionados ao Desenvolvimento Humano e Organizacional, surgindo daí também
uma parceria de trabalho. Nossas trocas são semanais e regadas a conhecimento
de cursos e estudos que fazemos juntas. Trata-se de troca valiosa e que brinda
a vida com muita informação e material que faz a diferença positiva.
O que seria melhor que trabalhar com
amigas queridas com leveza e propósito de apoiar nossos semelhantes e as
organizações, estas últimas por quais todas nós vivemos por muitos anos?
Falando aqui em primeira pessoa, esses
vínculos de amizade geram crescimento por meio da experiência vivida por cada
um e aprendizados ilimitados, além de ser um espaço de segurança para falar,
ouvir, ser quem realmente se é, sem máscaras, filtros etc., é algo sagrado,
precioso e até raro; e que somente as relações verdadeiras e cheias de amor,
permitem.
Como somos adeptas do compartilhar,
mencionarei aqui sobre algumas trocas preciosas que tivemos nas duas últimas
semanas, por serem boas sementes e que podem germinar por aí, quem sabe, com um
efeito positivo assim como foi e é para nós? Diga-se que muitas destas trocas
baseiam-se no livro “uma vida bem vivida”, cuja autora é a médica centenária
doutora Gladys McGarey, Ed. Rocco., são elas:
1. Nestes últimos tempos
estamos refletindo muito sobre o ciclo da terceira idade, idosos, velhice etc,
e que o fim (sentido de finitude mesmo) de um ser, que tem o privilégio de
viver essa idade, dependerá de duas coisas importantes: o que aquele idoso
plantou e o que, portanto, irá colher das pessoas no seu entorno; e
principalmente das qualidades das relações construídas ao longo da vida. Pois,
segundo a experiência e o que estamos aprendendo neste sentido, nos mostra que
prover o idoso com dinheiro, para quem o tem é fácil, porém dar amor, cuidado,
atenção e tempo é que é o grande desafio, é o amar apesar da “inutilidade” e do
trabalho que dá;
Um movimento bem
interessante que percebo é a união de gerações. Tem surgido mundo afora um tipo
de moradia que se especializou em mesclar gerações. É uma espécie de
alternativa às casas de idosos tradicionais, acolhendo os mais velhos, que
tiram proveito da rede de apoio na vizinhança, e os mais novos, que podem
deixar os filhos sob os cuidados de um amigo setentão, em um dia a dia
saudavelmente compartilhado, de acordo com uma reportagem publicada na Veja em
28/05/2023.
1. O maior temor não é a
morte, propriamente dita, mas como serão os nossos últimos dias de vida, com
quem estaremos e de que maneira estaremos especialmente pensando em nossa
dignidade, bem viver e felicidade?
2. Amor é o que há de
mais importante na vida, amor em sentido amplo. O amor é cura. Importantíssima
a reflexão sobre como recebo e dou amor? Segundo as palavras do apresentador e
jornalista Pedro Bial “amor é o que dá sentido a vida, capacidade de se doar,
de se entregar, de se submeter, de se transformar, escutar; e a maior expressão
de amor é dar atenção a alguém, é cuidar de alguém;
3. Estamos aqui por um
motivo, importante entender qual a nossa real essência, a nossa missão.
4. Vida é movimento.
Esse movimento te leva em direção de sua essência? O que está te afastando de
sua essência e de sua missão?
5. Como você está
construindo e nutrindo suas relações? Quais as conversas de qualidade que está
tendo?
6. Quanto vale a sua
energia?
7. Estamos abrindo
espaço, tempo, para enxergar os milagres da vida?
8. Você está cuidando do
seu EU do futuro, aquele que você quer ter o prazer e o orgulho de encontrar
logo mais adiante?
Por toda a minha experiência de vida e
carreira, ouso a dizer que é muito difícil alguém sem o devido apoio técnico e
de acolhimento, pensar em todos estes aspectos tão relevantes da vida de
qualquer um de nós, por si só.
Lembremos que o desenvolvimento na fase
madura, adulta, ao contrário da fase infantil, adolescente, não ocorre de forma
espontânea e depende de um esforço intencional, consciente por parte das
pessoas e organizações, trata-se do desenvolvimento vertical e não o horizontal
ao qual estamos mais acostumados, depende de uma autoeducação.
Assim, recomendo firmemente que busquem
contatos de especialistas para enxergar com melhores lentes e agir nesse
universo amplo de ideias importantíssimas para ir rumo ao bem viver, de maneira
a ter mais leveza, consciência das direções e escolhas tomadas.
Estamos à disposição para apoiar,
estimular e facilitar um plano de ação que os levem a sair do automatismo que o
dia a dia e os sistemas aprisionam as pessoas.
Como diz a professor Lúcia Helena
Galvão, no EntrePalcos “É extremamente necessário, as pessoas darem uma
parada, para mergulhar em si mesmas, questionarem-se quem eu sou de fato? A
sociedade precisa disso, menos para fora e mais para dentro e para cima. A
essência governando a vida!”
Meu muito obrigada a essas amigas queridas e tão
amadas, este texto é em homenagem a vocês, que fazem a minha vida muito mais
cheia de cores, bons aromas, sabedoria e aprendizados valiosos, vocês fazem a
diferença positiva em minha vida, fazendo inclusive eu refletir mais, ampliando
perspectivas para melhores ações a serem implementadas.
* por Viviane Gago,
advogada e consteladora pelo Instituto de Psiquiatria da USP (IPQ/USP) com
parceria do Instituto Evoluir e ProSer e facilitadora pela Viviane Gago
Desenvolvimento Humano. Mais informações no site
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