Segunda-feira, 27 de abril de 2020 - 22h47

Práticas politicas arraigadas têm
contribuído para o agravamento das crises contra as quais se debate a população
brasileira. Infelizmente, de onde seria justo esperar mudanças iniciadas pelo
próprio comportamento pessoal, no caso a classe politica, o que se observa é
exatamente o contrário, com as devidas exceções. À falta desse exemplo, o que se
vê é um clima de “salve-se quem puder”, em geral associada à “Lei de Gerson”.
Muitos condenam o nepotismo, o
fisiologismo, o clientelismo e tantos outros ismos deploráveis. Acusam membros
do Executivo de dilapidarem o patrimônio público, mas não perdem a oportunidade
de carrear para seus próprios bolsos parte substancial dos impostos pagos pelos
contribuintes, por meio de mordomias, e até de cirurgias para correção estética.
O anúncio de apurações rigorosas e
punições exemplares, em geral, não tem passado desse primeiro passo, de sabor
nitidamente propagandístico. Enquanto segmentos da sociedade vivem na corda
bamba sem serem malabaristas, políticos e autoridades públicas frequentemente
são apanhados com a mão na cumbuca do erário, usando e abusando de verbas
públicas que em nada se coadunam com o exercício do cargo.
E o condenável em tudo isso é que
se não observa o ressarcimento dos recursos gastos indevidamente, como se essas
pessoas fossem superiores aos cidadãos que os elegem, quando carreiam para suas
contas bancárias parte da contribuição com que a população pensa concorrer para
ver seus problemas resolvidos. Em substância, há uma diferença abissal entre o
ressarcimento que a sociedade reclama, e raramente acontece, e os privilégios
que muitos deles abocanham.
Assim, fica difícil acreditar que
um dia a população brasileira encontrará a saída do abismo no qual a esperteza
de políticos e autoridades pública a lançou. Muitos acham imoral a conduta de
membros do Executivo. Em vez de rechaçar o gesto, procedem de maneira igual ou
pior.
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