Terça-feira, 14 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Opinião

Artigo: Estado e Sociedade estão com o jogo de responsabilidade zerado


 

Zero a zero

Estado e Sociedade estão com o jogo de responsabilidade zerado. Estado, Nação, Povo e Administração Pública tem o mesmo significado para o cidadão denominado mediano pelo Direito. São parecidos. Cada um tem significado próprio. Todavia, o desempenho eficiente e adequado de cada um seria o mais importante. Quando funcionam mal, cada um tenta exercer o papel do outro. A confusão generaliza-se, nenhum se sente responsável pelo cumprimento de suas funções, o que gera prejuízo para todos.

Fazer perguntas seria a melhor forma de clarear a função de cada um. Mas interessa diretamente a figura da Administração Pública, como ente principal que envolve Estado e cidadão. Quando se cria uma lei num país, a primeira noção dos cidadãos seria o seu cumprimento. No Brasil, a visão é contrária. Primeiro, porque o Estado faz sem nenhuma condição de exigir o cumprimento de fato. Segundo, a cultura nacional predominante é para descobrir como descumpri-la.

Sinal amarelo no trânsito significa diminuição da velocidade; o vermelho para parar. No Brasil, quase a unanimidade acelera. Julga um ato de inteligência e de esperteza. Como resultado final tem-se milhares de mortes ao ano. Famílias destroçadas e milhões gastos em tratamento.

Na maioria das cidades, como São Paulo, existem leis que proíbem o cidadão de jogar lixo na rua, obrigam a manutenção de calçadas limpas. Poucas cidades podem ter pontos limpos, mas são insignificantes, a ponto de parecerem todas muito sujas. 

Leis que regulamentam o zoneamento, a construção civil, o despejo de dejetos e centenas de outras comprovam que o Estado brasileiro só existe para camadas humildes da sociedade.

Não jogar lixo nas ruas parece elementar, tão elementar que não precisaria ter uma lei para proibir. Mesmo que as leis não passassem do papel, como sempre, o cidadão poderia agir de forma civilizada por bom senso. Mas deve interagir Estado e povo. A população fica na dependência da criação dos meios de atuação pelo Estado. Já o Estado depende da cobrança da população para criar esses mecanismos. Verdadeira mordida do rabo pelo cachorro. O Estado precisa agir com eficiência a dar a certeza de punição legalmente justa, imediata e rigorosa  aos transgressores. Repita-se: aos transgressores. Como está, o cidadão descumpre porque tem a certeza da impunidade pela ineficiência do Estado. E só há perda para todos nesse jogo que não sai do zero.

Fonte: Pedro Cardoso da Costa

Gente de OpiniãoTerça-feira, 14 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Câmara de Porto Velho terá a maior renovação de sua história

Câmara de Porto Velho terá a maior renovação de sua história

Se os números das recentes pesquisas eleitorais estiverem certos, tudo indica que a Câmara de Vereadores de Porto Velho terá a maior renovação de su

Ainda sobre o vídeo dos purificadores de água

Ainda sobre o vídeo dos purificadores de água

Em minha recente colaboração, comentei sobre um vídeo em que Felipe Neto aparece pedindo pix de R$ 4,8 milhão para comprar purificador de água da ma

A OMS quer o domínio da saúde e o uso da censura para  proteger mundialmente oligarcas e elites globais

A OMS quer o domínio da saúde e o uso da censura para proteger mundialmente oligarcas e elites globais

Projeto de Tratado em detrimento dos Direitos humanos e das Liberdades fundamentais Na próxima Assembleia Mundial da Saúde, em 27 de maio, será votado

Que coisa feia, hem senador!

Que coisa feia, hem senador!

Confesso que alimentei boas expectativas com a eleição de Confúcio Moura para o senado federal. Dizia comigo mesmo, com político do seu nível, Rondô

Gente de Opinião Terça-feira, 14 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)