Terça-feira, 5 de agosto de 2014 - 16h12
O pacto federativo
Para desgosto dos prefeitos e governadores que lutam por mudanças há décadas, um novo pacto federativo só começará a ser votado em novembro. Entre as alterações pugnadas estão à revisão de regras de reajustes das dividas estaduais e a concessão de incentivos fiscais, mas a divisão do bolo tributário – principalmente a redistribuição do Fundo de Participação dos Municípios –FPM também deve esquentar os debates no Congresso nacional.
De um lado, os estados precisam recuperar a capacidade de investimentos perdida ao longo do tempo, quando a União com sua mão grande se apoderou de quase todos os recursos arrecadados. De outro lado, os municípios cada vez mais penalizados por assumir demandas que deveriam ser encargos da União, cobram maior fatia no Orçamento federal para colocar as contas em dia e os prefeitos se safarem do cadafalso da rigorosa Lei de Responsabilidade Fiscal.
Com votação prevista para o final do ano é previsível que mais uma vez as discussões se espichem e a coisa seja chutada para 2015. Os prefeitos, os principais interessados nas alterações do pacto federativo estão mobilizados para que deputados federais e senadores não “esqueçam” das causas municipalistas.
A p e r p l e x i d a d e
Tendo como a grande surpresa o registro da candidatura do deputado federal Moreira Mendes (PSD-RO) ao Senado, o TRE teve uma carregada pauta de julgamentos no dia de ontem. Condenado no escândalo das passagens ocorrido na década passada na Assembléia Legislativa, Moreirão era tido como fora da peleja e a liberação da sua candidatura chegou a causar perplexidade.
A expectativa
Mas a grande expectativa em todo estado era com relação a condição de elegibilidade do ex-senador Expedito Junior (PSDB). No dia anterior, o julgamento do paraibano Cássio da Cunha Lima no TRE-PB já indicava uma vitória do rondoniense por aqui. Ao final, por 3 x 2 a candidatura do tucano foi deferida pelo TRE e agora o quadro de candidaturas ao governo esta definido por completo.
É muito bom!
Deve ser muito bom ser deputado federal. Dos 513 parlamentares eleitos em 2010, 398 tentarão a reeleição nas eleições de outubro. Em Rondônia buscam a reeleição Marinha Raupp (PMDB), Nilton Capixaba (PTB), Marcos Rogério (PDT), Amir Lando (PMDB), Anselmo de Jesus (PT). Ficam de fora Moreira Mendes (PSD), que ficou com a ficha suja, Padre Tom que disputa o governo e Carlos Magno (PP) candidato a vice de J. Cassol.
Ex-deputados
E muitos ex-deputados federais vão tentar voltar ao Congresso Nacional no pleito deste ano, como são os casos de Lindomar Garçon (PMDB-Porto Velho), Agnaldo Muniz (PSC-Ji-Paraná), Ernandes Amorim (PTB-Ariquemes). Ex-senadores também ambicionam voltar ao Congresso Nacional como deputados federais, casos de José Bianco (Democratas –Ji-Paraná) e Fátima Cleide (PT-Porto Velho).
Mesmo barco
No mesmo barco o prefeito Mauro Nazif (PSB) e o governador Confúcio Moura (PMDB) se uniram para tocar um monumental mutirão de encascalhamento e limpeza da cidade. Ao maquinário adquirido pela prefeitura foram adicionados os equipamentos do governo estadual. Sendo bem sucedidos vão reduzir a rejeição de ambos e o grande beneficiado pode ser o governador Confúcio que esta na peleja da reeleição.
A r e c e s s ã o
Uma nova recessão brasileira começa a pintar no pedaço num momento ruim da economia de Rondônia já abalada pelo final do ciclo das usinas e do pós cheia do Rio Madeira. Os primeiros indicativos colhidos neste ano já apontavam para o aumento do desemprego na capital, agora números colhidos pela Fecomércio constatam também os reflexos no interior do estado.
Via Direta
*** Sem clima de eleições ainda, a maioria das reuniões dos candidatos majoritários e proporcionais tem sido mixurucas em Porto Velho *** Nos bastidores o clima é de otimismo nos comitês dos candidatos ao governo e alguns falam em vitória em primeiro turno ***
Temos muitos candidatos novatos e desconhecidos em campanha a ALE e à Câmara dos Deputados na capital. Apostam em renovação.
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