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‘A situação não está boa em Porto Velho pela incompetência do prefeito e do governador’, diz Odacir Soares


‘A situação não está boa em Porto Velho pela incompetência do prefeito e do governador’, diz Odacir Soares - Gente de Opinião

Porto Velho, RO – O senador da República Odacir Soares (PP)discursou em tom de critica no Senado Federal na tarde desta terça-feira (05).

Em sua fala, o congressista relembrou as conseqüências geradas após a enchente do Rio Madeira, que invadiu grande parte da cidade de Porto Velho durante o primeiro semestre deste ano.

Soares também ressaltou as dificuldades vivenciadas pela capital rondoniense devido a obras inacabadas, falta de mais apoio do governo federal e a péssima administração a que está submetida.

“Migalhas”

Para o senador, o comportamento reiterado do governo federal em contribuir com pouquíssimos recursos com os estados atingidos por catástrofes é como ter de lidar com migalhas para atender milhares de pessoas desabrigadas e que vem passando todos os tipos de necessidade.

Eu diria que o que foi enviado é humilhante para o tamanho da tragédia. Aliás, esse mesmo comportamento do governo federal se repete a cada tragédia na maioria dos estados brasileiros. São, na realidade, migalhas que os governantes dos estados atingidos por catástrofes recebem a título de ajuda para as populações desabrigadas. Milhares de famílias perderam tudo o que tinham, ficaram com suas casas embaixo d’água e os poucos bens que possuíam se foram com a força das águas – frisou.

Usinas do Madeira: prejuízos em torno de R$ 500 milhões

Apesar de não ser possível ainda calcular os prejuízos causados pela cheia do Rio Madeira e nem creditar responsabilidade às usinas de Jirau e Santo Antônio, Odacir disse que o número pode chegar a cifra aproximada de R$ 500 milhões.

Em Rondônia e, particularmente em Porto Velho, a população em geral suspeita que as usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau podem ter contribuído para essa catástrofe. Ainda está difícil calcular os prejuízos, mas se fala em cifras em torno de quinhentos milhões de reais. Como exemplo dessa tragédia, o prédio onde funcionava o Tribunal Regional Eleitoral foi atingido pela cheia. O TRE de Rondônia terá que construir ou comprar outro prédio. Sem falar nas milhares  de casas de pessoas humildes que foram alagadas e destruídas, no coração da cidade. Se considerando apenas a recuperação dos prédios da Justiça Federal, da Receita Federal e do TRE, a despesa vai ultrapassar os cem milhões de reais, sem se falar, repito, nas casas e prédios do povo rondoniense que foram destruídos – destacou.

DNIT e o gasto exorbitante com viadutos inacabados

Em Porto Velho, além da tragédia humana e perda de bens materiais, houve, nas palavras do senador, outra pior: as obras inacabadas do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Elas (obras do DNIT)foram cantadas em prosa e verso por vários vendedores de ilusão. Seis viadutos deveriam ter sido construídos, com recursos do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento. Inicialmente, os viadutos custariam R$ 88 milhões, mas o custo atual está orçado em R$ 140 milhões. Quase dobrou e até hoje não foram concluídos, atrapalhando com seus esqueletos o tráfego na cidade, impedindo a circulação de pessoas e carros – informou.

Devido à construção das Usinas do rio Madeira, a população de Porto Velho cresceu consideravelmente. Assim, o número de veículos também aumentou.

Zona Sul

A BR-364, que é vital para Rondônia separa a Zona Sul do restante da cidade. Quem mora na Zona Sul tem poucas opções de chegar aos outros bairros da cidade. São poucos os pontos onde é possível cruzar a BR-364. Os seis viadutos deveriam resolver esse problema, mas apenas um viaduto está sendo utilizado atualmente e ainda não foi concluído. E, os outros inacabados e fantasmagóricos só servem de abrigo para mendigos, traficantes e desocupados em geral – alertou.

Incompetência administrativa prejudica Porto Velho

Odacir Soares também não poupou palavras ao atribuir a situação de abandono da cidade e da população de Porto Velho as más administrações tanto do prefeito Mauro Nazif (PSB) quanto do governador Confúcio Moura (PMDB).

A situação não está boa em Porto Velho pela incompetência administrativa do prefeito e do governador do Estado de Rondônia, que parecem não ter consciência dos problemas que afetam a população e se isolam numa torre de cristal – asseverou.

Fonte: Ascom
 

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