Terça-feira, 12 de março de 2013 - 09h38
NÃO PASSA de mera fantasia a perspectiva de negociação conciliatória com o governo federal das dívidas do Beron, mesmo com a anunciada interveniência do ministro Ricardo Levandowsky, do STF. Os políticos e autoridades que mantiveram encontro com o ministro, em movimento liderado pelo presidente da Assembleia, Hermínio Coelho, que anunciam com festa e fotos de artifício a solução a ser “negociada”, tipo “agora sim, a coisa vai”. Não vai. Ou estão se iludindo ou querem nos iludir a todos. O banco Central não vai admitir mais que a mudança de indexador da dívida, de IGP-DI para o IPCA, objeto do projeto de lei que já tramita na Câmara. Na prática, a providência troca seis por meia dúzia, pois os juros cobrados dos estados continuarão girando em torno de 17% ao ano.
O PROBLEMA é que enquanto os políticos continuarem seduzidos pela sensação de terem colocado o ovo em pé, nenhuma providência efetiva poderá ser adotada. Ivo Cassol e Hermínio Coelho já criticaram violentamente a iniciativa, mesmo sem saber coisa alguma sobre a negociação. Eles acreditam que se o estado ganhar no STF não haverá vantagem alguma caso já tenham negociado a dívida com a banca internacional. É uma grande bobagem, pois se Rondônia ganhar no Supremo, o governo federal terá que devolver o dinheiro internacional que receber dos bancos ou assumir a dívida. Simples assim.
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