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Silvio Persivo

Professores cobram ação do governo que não se mexe


Os professores de universidades e institutos federais de ensino não chegaram a um acordo com o governo federal diante da proposta apresentada, modo de dizer, pois, desejavam mesmo é fazer uma imposição, há pouco menos de duas semanas para o reajuste dos salários da categoria. Hoje, segunda-feira, mais uma reunião foi realizada entre entidades dos docentes e os ministérios da Educação e Planejamento e, diante do impasse, não há prazo para o fim da greve nas universidades, que já dura pouco mais de dois meses. Uma nova reunião deve ser feita entre amanhã (24) e quarta-feira. Segundo Marinalva Oliveira, presidente do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), "A responsabilidade agora está com o governo. A categoria está insatisfeita, a proposta não avançou. Se os professores continuarem em greve, a responsabilidade é toda do governo federal". O docentes discordam da exigência de 12 horas-aula para a progressão entre os níveis da categoria, querem reajuste linear entre os diferentes degraus de evolução na carreira e criticam o que chamam de "critérios produtivistas" para ascensão. "[A proposta] impõe mecanismos de controle sobre o trabalho docente por meio da obrigatoriedade da pontuação, equivalente a 70% dos pontos possíveis, para a mudança de nível e de classe. A avaliação desconsidera o plano de trabalho do docente (...) desvalorizando o mérito acadêmico expresso no engajamento do docente nas atividades de ensino, pesquisa e extensão", afirma trecho de posicionamento da entidade sobre a proposta original. O secretário de Educação Superior do MEC, Amaro Lins, minimizou as divergências, e ponderou que questões mais conceituais deveriam ser discutidas em grupo de trabalho criado entre governo e reitores para debater com maior profundidade esses aspectos da carreira. Com o impasse, ainda não há previsão para o retorno às aulas -segundo o Andes, 57 das 59 universidades federais estão em greve.Não há dinheiro para o ensino, mas, sobra para a corrupção.

Fonte: Diz Persivo

 
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