Sexta-feira, 13 de julho de 2012 - 07h11
Mesmo depois da oitava redução da Selic, a taxa básica de juros, o que se observa nos bancos é que as taxas de juros das operações de crédito subiram em junho, quem afirma é a Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Segundo a entidade a taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma elevação de 0,02 ponto percentual no mês correspondente a uma elevação de 0,32% no mês, passando de 6,18% ao mês (105,36% ao ano) em maio para 6,20% ao mês (105,82% ao ano) em junho. Entre os motivos apontados para a alta estariam a piora no cenário econômico por conta da crise na Europa, a expectativa de menor crescimento econômico no Brasil e o aumento nos índices de inadimplência. Das seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas, três foram elevadas, uma apresentou estabilidade (cartão de crédito rotativo) e duas foram reduzidas (cheque especial e CDC-bancos financiamento de automóveis). As modalidades que apresentaram alta foram juros do comércio (de 4,72% para 4,75% ao mês), empréstimo pessoal nos bancos (3,59% para 3,63% ao mês) e empréstimo pessoal nas financeiras (7,98% para 8,04%). A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,05 ponto percentual no mês, correspondente a uma elevação de 1,41% no mês, passando de 3,54% ao mês (51,81% ao ano) em maio para 3,59% ao mês (52,69% ao ano) em junho. A grande realidade é que os bancos restringiram o volume de crédito, de uma forma geral, para as pessoas físicas e evitam, principalmente, oferecer um crédito maior para os endividados porque, se os juros baixam, esta é a lógica deles, os que devem quitariam seus débitos antigos com juros mais baixos. Ou seja, o governo baixando os juros só está melhorando a vida dos banqueiros.
Fonte: Blog Diz Persivo
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