Segunda-feira, 8 de outubro de 2018 - 12h42
Em primeiro lugar acredito em pesquisas. Uma pesquisa bem feita, bem executada, com amostras de boa qualidade, em geral, acerta suas previsões. E elas me influenciam sim. Daí, me saí muito mal nas previsões para as eleições atuais. Embora considerando que as pesquisas não eram boas, no entanto, eram os únicos indicadores com alguma confiança que existiam. Não foram. Em primeiro lugar, por conta da liderança que apontavam para Expedito, com grande margem, pois, o Ibope apontava o candidato com 43% dos votos e em segundo, Maurão, com 18%. Baita fiasco! Expedito somente teve 31% dos votos e Maurão, embora com 22,6% ficou em terceiro lugar, abaixo do coronel Marcos Rocha, com a previsão do Ibope de apenas 8%, que com 23,9%, que vai disputar o segundo turno. Bem, desculpas, sempre existirão. Mas, se Rocha já foi surpreendente, não menos foi a votação de Vinícius Miguel, prevista para 6%, que chegou a 14,4% com um gostinho de vitória extra: foi o candidato mais votado de Porto Velho! E, nos demais municípios, foi sempre o 4º colocado. É uma liderança em ascensão.
Vini Miguel é uma grande promessa no futuro, já o coronel Marcos Rocha virou uma preocupação de Expedito Júnior no presente. Uma enorme pedra no sapato no 2º turno. Ganhou as eleições nos municípios de Ariquemes, Vilhena, Cacoal, Pimenta Bueno, Presidente Médici, Cerejeiras e Urupá e teve mais votos em Porto Velho do que o peessedebista. É um resultado que, em parte, do efeito Bolsonaro, mas, que faz com que Expedito tenha que rever sua estratégia e melhorar seu desempenho em Porto Velho, um calcanhar de Aquiles, pelos resultados do primeiro turno. A pesquisa para senador do Ibope também foi muito ruim, porém, pelo menos, acertou no atacado. Colocava Confúcio em primeiro lugar com 37% e Marcos Rogério, com 26%. Marcos Rogério, teve 24%, dentro da margem de erro, mas, foi o mais votado. Já Confúcio foi o segundo com 17% dos votos válidos. Já Valdir Raupp, com previsão de 20% dos votos, teve apenas 5%! Porém, no geral, em Rondônia, com a grande exceção da queda dos Raupp, as mudanças reais foram poucas. Basta ver que, entre os deputados, são poucos, realmente, os nomes novos. E, muitos nomes novos, promissores, sucumbiram sem apoio popular. Dinheiro e feudos continuam a fazer diferença. Embora os problemas na justiça tenham impedido a continuidade de muitos nomes. De qualquer forma a renovação será mais lenta do que se esperava.
(*) É Doutor em Desenvolvimento Sustentável pelo NAEA/UFPª e Professor de Economia Internacional da UNIR.
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