Sábado, 22 de novembro de 2025 - 13h14

24.11.2025
Mais uma vez tenho a honra de repercutir um
artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. Há muito que as datas magnas de nossa
nacionalidade vem sido esquecidas e corrompidas contando, infelizmente com a
aquiescência daqueles que deveriam cultua-la. Um País sem memória, que não
valoriza seu passado, está condenado a repetir os mesmos erros no futuro. “Consentio in genere, numero et gradu”
Salve
Lindo Pendão da Esperança
(Cel Eng Higino Veiga Macedo)
Mais um dia, de
mais um ano, em que o maior SÍMBOLO NACIONAL – a Bandeira do Brasil fica sem
comemoração. Perguntei, na rua, a três alunos de escolas diferentes, como teria
sido o culto à Bandeira, nesse Dia da Bandeira. Apenas disseram que a aula foi
normal.
Esqueceram do Rito ([1])
que fortalece a Nacionalidade. Mataram o Símbolo da Nacionalidade. As Escolas
deixaram de formar também o CIDADÃO. Apenas praticam didáticas, que sabemos,
precárias, de fundamentos à algumas ciências.
Com vivemos em
ambientes, disfarçados, do velho marxismo, culto à nacionalidade virou prática
de FASCISMO. Engraçado, irmãos siameses: nazismo e leninismo, por nascimento
alemão, e companheiros na Segunda Grande Guerra, o marxista, hoje, usa como sua
mais profunda OFENSA moral, nomear alguém de FASCISTA. E na dita guerra, os
maiores matadores (genocidas – palavra, de ofensa, da moda) na humanidade foram:
nazismo e marxismo-leninismo.
Mas o que é a
BANDEIRA? Quando surgiram as Bandeiras como representatividade?
Consultas ao
Google, chega-se à conclusão de que esse modelo não foi invenção de pessoas. Já
na antiguidade, Exércitos em combate usavam bandeiras para que o combatente
soubesse onde se encontrava sua tropa ou sua especialidade: Cavalaria, Infantaria,
etc., etc...
Os romanos foram
os primeiros a usar um tipo primitivo de bandeira, chamado “vexillum”, a partir de 107 a.C.. “Vexillum” ([2])
também pode ser sinônimo de “vexilo”,
“estandarte” ou “insígnia” em português.
Com o tempo, as Bandeiras
passaram a significar mais que tropa. Foi ressignificada como
representatividade de um povo, a partir da Idade Média.
Hoje, a Bandeira
é mais que carteira de identidade de um País. Ela é a foto do documento. Por
ela, se deduz a Forma de Governo, Regime de Estado. Dos SÍMBOLOS NACIONAIS ([3]),
ela é a de maior potência simbólica (união do humano com sua transcendência). É
a Bandeira que acompanha as delegações sejam oficiais ou sejam desportivas; ela
que acompanha os desfiles cívicos dos alunos; é perante a Bandeira Nacional que
os militares fazem seus JURAMENTOS de Sangue; é a Bandeira Nacional que recebe
“continência” prestada pelo Hino
Nacional. A sua portabilidade a transcende além de objeto. A Bandeira é o molde do cidadão.
E, a atual
Bandeira Nacional é o passaporte internacional certificando que aqui não há
reino, império, principado. Aqui não há proprietário monárquico do solo. Não há
súditos hereditários. É Símbolo da República por consciência coletiva, de que
se é tomado, ao cantar segmentos do Hino da República:
Liberdade!
Liberdade! / Abre as asas sobre nós! / Das lutas na tempestade / Dá que ouçamos
tua voz! [Estribilho]
Do Ipiranga é preciso que o brado /
Seja um grito soberbo de fé! / O Brasil já surgiu libertado, / Sobre as
púrpuras régias de pé. / Eia, pois, brasileiros avante! / Verdes louros
colhamos louçãos! / Seja o nosso País triunfante, / Livre terra de livres
irmãos! [IV Estrofe]
E nada como
complemento do Hino da Bandeira, para essa República:
Em teu seio formoso retratas / Este Céu
de puríssimo azul, / A verdura sem par destas matas, / E o esplendor do Cruzeiro
do Sul. [II Estrofe]
Há os
nostálgicos da monarquia que insistem em definir as cores da Bandeira Nacional
como um favor concedido pela monarquia destronada. Os mais radicais classificam
a República como um “Golpe de Estado”
A frágil monarquia seria herdada pelo Conde D’Eu dada a inexpressividade da
Princesa. Os atentos militares brasileiros se anteciparam à manobra (isso seria
Golpe).
Assim, foram
felizes os autores ([4])
da heráldica da nossa Bandeira: manter as cores antigas em respeito aos feitos
dessas cores em lutas que garantiram toda nossa integridade física,
defendidas por brasileiros, como está no
Decreto Provisório de Deodoro de 19 de novembro de 1889:
Considerando que as cores da nossa
antiga Bandeira recordam as lutas e vitórias gloriosas do Exército e da Armada
na defesa da Pátria;
Assim passamos a
ter ([5]):
– Verde: “Representa as matas (vejam que não é FLORESTA) e a vegetação brasileira” e não “a Casa de Bragança de Pedro I”, Braganças que nada tinham de
brasileiros, mas de “parasitas
monárquicos europeus”. Aqui, mistura de três etnias;
– Amarelo: “Simboliza o ouro e as riquezas naturais do País” e não a “cor da Casa dos Habsburgo-Lorena da esposa de D Pedro I, Dona Leopoldina”.
Esta descendência sim: nada, mas “muito
nada”, com brasileiros; parasitas de outros naipes.
– Azul: “Remete ao Céu brasileiro e aos Rios”;
– Branco: “Na faixa branca representa o desejo pela paz, inspirado pela filosofia
positivista”, o lema “Ordem e
Progresso” inspirado pelo lema do positivismo de Auguste Comte: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o
Progresso por fim”.
Os saudosos
monarquistas classificam os “POSITIVISTAS” de antimilitares. Os marxistas, de “FASCISTAS”.
Esquecem que o POSITIVISMO respeita o que de mais “positivo” existe no humano: “sua
inteligência”. Respeita todas as ciências; rejeita as metafisicas e
adivinhações. Como iluministas, são racionalistas e empíricos. Se defendem a
paz, é porque ela existirá com a racionalidade.
Enfim, cada vez
mais nos distanciamos do maior e mais significativo SÍMBOLO NACIONAL. Há que
haver um “arranjo legal” para que o
Dia da Bandeira seja comemorado com a mesma importância do Dia de Independência
e o Dia da Proclamação da República. Estes são marcos temporais. A Bandeira do
Brasil é física, é objeto, é palpável. A Bandeira Nacional provoca, ao mesmo
tempo, os sentimentos – amor, respeito, empatia; e os sentidos: tato, cor,
forma...
É um SÍMBOLO
NACIONAL visto que nunca existirá Símbolo Estatal; ou símbolo Governamental. É
perante ela que o cidadão despoja de sua vida e a entrega em benefício da Nação
(empatia). É o único símbolo Nacional capaz de, sob seu manto, SAGRADO, e por
sua portabilidade, capaz de unir brasileiros e não desuni-los com CORES, “pseudoRAÇAS”, RIQUEZAS e POBREZA.
[...] Bandeira do Brasil
Ninguém te manchará
Teu povo varonil
Isso não consentirá
Bandeira idolatrada
Altiva a tremular
Onde a liberdade
É mais uma estrela
A brilhar! ([6])
Sic Cogito, Higino
(*) Hiram Reis e
Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor,
Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
YYY Coletânea de Vídeos das Náuticas
Jornadas YYY
https://www.youtube.com/user/HiramReiseSilva/videos
Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989);
Ex-Vice-Presidente
da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul;
Ex-Professor do
Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
Ex-Pesquisador do
Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do
Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4°
Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS);
Ex-Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
Membro da Academia
de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO);
Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Membro do
Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTAP)
Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS);
Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG);
Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN);
E-mail: hiramrsilva@gmail.com
[1] RITO é rumo. E nele começado, como rumo, não
deve ser trilha, mas trilho. Qualquer desvio, do rumo ou do trilho, há risco do
descarrilo. O rito descarrilado: – Banaliza a cerimônia; – Degrada o símbolo e
– Desmoraliza a instituição. (Higino, 10.05.1995)
[2] Objeto semelhante a uma Bandeira usado como
estandarte militar por unidades do Exército Romano. Um vexillum comum exibia
imagens da águia romana sobre um fundo avermelhado. (www.google.com)
[3] Símbolos Nacionais: Hino Nacional – 13 abril
de 1922 (monarquia); Bandeira Nacional, Brasão e Selo Nacional, estes
republicanos e criados com a Lei Nº 5.700/1971 (Lei dos Símbolos Nacionais de
Brasil).
[4] Autores da Bandeira do Brasil: Raimundo
Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio Villares. (Higino V.
Macedo)
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