Sexta-feira, 21 de novembro de 2025 - 08h01

RS, 21.11.2025
Secom, MT
O Governador Mauro Mendes anunciou, nesta terça-feira
(18/11), que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do
presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no
estado. As medidas do presidente foram
oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma
dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de
46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil
hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal. De
acordo com o Governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei
14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas. Além da
Manoki, o governo
federal também homologou a
Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena
Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em
regiões produtivas de Mato Grosso. “Determinei
à Procuradoria-Geral
do Estado
que ingresse imediatamente
na Justiça para barrar essa
ilegalidade.
Não estamos
discutindo o
direito dos
povos indígenas, que
é legítimo, mas
sim um
decreto que
afronta a
lei, cria
insegurança jurídica
e coloca
em risco
a vida
de quem
mora e
produz nessas
áreas”, afirmou o Governador. Mauro
lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que
somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o Território Estadual.
Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de
políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e
não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo
com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local. O Governador
também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e
dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles
amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além
disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos Estados que mais preservam o
meio ambiente, com 60% do Território protegido, índice superior ao de diversos Países
que usualmente cobram ações ambientais do Brasil. “Mato Grosso faz a sua parte.
Preserva, produz
e respeita a lei. Não
é criando
problema para
milhares de
brasileiros em
pleno evento
internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu. (SECOM,
MT) ([1])
Há 17 anos, escrevi um artigo
intitulado “AMAZÔNIA – muito discurso,
pouca ação”, um período conturbado como costuma acontecer quando o poder é
exercido pela camarilha petista. Lula, na manhã de segunda-feira, dia 26 de
maio de 2008, em discurso de abertura do XX Fórum Nacional, na sede do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - Centro do Rio, afirmou
que a Amazônia “tem dono”. ([2])
Em abril deste mesmo ano (2008), Lula,
já afirmara, contestando pronunciamentos de dirigentes de outros Países em
relação à Amazônia, que: “Eu adoro
respeitar as pessoas, mas adoro ser respeitado. Então, quando vierem discutir
comigo sobre a questão da Amazônia, por favor, falem com cuidado, porque a
Amazônia é da
nossa responsabilidade e
nós saberemos
cuidar dela”.
Mas a falta de investimentos sociais na região, a falta de controle do governo
em relação às propriedades
e a exploração de minerais raros por empresas estrangeiras na região, a ação
indiscriminada de ONGs internacionais... comprovam que os desgovernos petralhas
absolutamente se preocupam com a Amazônia Brasileira.
Acho que Lula, naquela época, deveria ter se
preocupado mais com homologações de reservas indígenas baseadas em laudos
criminosamente fraudados. Com a concretização da homologação da Terra Indígena
Raposa e Serra do Sol, quase 15% do nosso território nacional serão destinadas
a uma população de 700 mil índios. Somente na região amazônica as reservas
ocupam cerca de 25% do seu território. Mas republiquemos dois artigos,
publicados em 2022, que retratam bem o momento histórico que estamos vivendo.
Resgates Históricos? Por quê? Parte I
(21.09.2022)
O
Presidente Fernando Henrique Cardoso, em 14.04.1998, homologou cinco terras
indígenas em São Gabriel da Cachoeira, região conhecida como Cabeça do Cachorro,
formando um polígono contínuo de 10,6 milhões de hectares.
Grandes Vazios Demográficos
As águas negras do Rio Negro
serpenteiam de Cucuí até Santa Isabel do Rio Negro, dentro de uma grande,
descomunal mesmo, reserva indígena. Em nome de um resgate histórico, totalmente
inexplicável e infundado, a FUNAI vem, ao longo das últimas décadas, demarcando
reservas sem qualquer critério antropológico, histórico ou científico. Nossa
descida, de caiaque, de São Gabriel da Cachoeira até Santa Isabel, permitiu-nos
identificar o enorme vazio demográfico, nas margens do Rio, justamente onde a
própria FUNAI afirma existir a “maior
concentração de Comunidades indígenas” de toda a região da Cabeça do
Cachorro. As pequenas Comunidades gravitam em extensões extremamente limitadas,
não se atrevendo a enfrentar os pequenos afluentes da Bacia do Negro onde se
encontram seus recursos pesqueiros mais importantes. Ao invés disso, cobram
taxas de não índios que queiram pescar ou desfrutar dos recursos naturais de “suas terras”.
Os valorosos guerreiros do passado
dependem hoje, totalmente, dos “arrendamentos
ilegais” e das “bolsas-famílias”.
Esta dependência dos “civilizados”
tornou-os verdadeiros espectros humanos, decadentes física, cultural e
moralmente. Meu sangue Charrua ferveu-me nas veias e fez-me voltar os olhos,
novamente, para meus irmãos do Alto Solimões, os altivos Ticuna e os Pareci do
Mato Grosso que mesmo diante de todos os problemas que encaram frente à
modernidade, suas sadias lideranças estão se adaptando, lutando e procurando
novas alternativas de vida para suas Comunidades. O contraste das belas
paisagens do Negro com o desânimo dos nativos cravou suas garras na minha alma
e até agora sinto uma nostalgia e um desencanto que jamais sentira antes. Ao demarcar
reservas em grandes áreas contínuas, a FUNAI afirma saldar uma dívida
histórica. A visão falaciosa e romanesca da FUNAI vem protagonizando uma
política totalmente contrária aos interesses nacionais e ao da própria
população indígena a longo prazo. Os nativos do Alto Rio Negro são uma mostra
dessa política totalmente equivocada. Os declínios populacionais verificados
nas Comunidades ribeirinhas, ao longo dos tempos, provocado pela intensa
migração em busca do conforto e assistencialismo das cidades de São Gabriel e
Santa Isabel confirmam essa assertiva.
Dívida Histórica?
O
Brasil resgatará uma Dívida Histórica com os povos indígenas quando consolidar
o processo de demarcação de suas terras. Tenho a convicção de que esse processo
estará concluído até 2006. (Mércio Pereira Gomes ‒ Ex-presidente da FUNAI)
A história não ampara esta necessidade
de se pagar qualquer dívida histórica. Pena que não tenham sobrevivido nenhum
dos Sambaquieiros, Marajoaras e tantas outras etnias assassinadas e devoradas
pelas hordas migratórias que dominaram vastos territórios, desde a Bacia do
Orenoco até a Bacia do Prata, extinguindo “nações”
inteiras. Estariam, hoje, solicitando, estes sim, merecidamente, um resgate dos
ameríndios atuais que os exterminaram.
Jornalista Leandro Narloch
O Jornalista Leandro Narloch, no seu
livro “Guia Politicamente Incorreto da
História do Brasil”, após consultar inúmeros documentos históricos, coloca
por terra a visão do indianismo romântico do século XIX. Os historiadores da época
retratavam os nativos como bons selvagens, donos de uma moral e costumes
modelares e culpavam os cruéis conquistadores europeus pela destruição de sua
cultura. Discurso que ainda hoje prevalece nas instituições de ensino e
organizações que tratam das questões indígenas alimentadas ou adubadas por
visões meramente ideológicas e nada científicas.
Jornalista Leandro Narloch
Estas visões, carregadas mais pela
emoção do que pela razão, afirmam que os índios viviam em harmonia entre si e
com a natureza, são totalmente equivocadas. Na verdade, os indígenas travavam
guerras permanentes entre eles, destruíam as florestas, exterminavam animais,
pessoas e culturas. Narloch afirma, ainda, que os índios não eram as vítimas
indefesas que se procura apresentar aos incautos, mas que, por diversas vezes,
optaram por viver ao lado dos “civilizados”
e outras tantas combateram com os brancos ombro a ombro e, mais ainda,
miscigenaram-se produzindo este formidável amálgama que é a raça brasileira.
Eles queriam, na verdade, misturar-se e desfrutar das novidades trazidas pelos
portugueses.
Extermínio?
O massacre começou muito antes de os
portugueses chegarem. As hipóteses arqueológicas mais consolidadas sugerem que
os índios da família linguística tupi-guarani, originários da Amazônia, se
expandiram lentamente pelo Brasil. Depois de um crescimento populacional na
floresta Amazônica, teriam enfrentado alguma adversidade ambiental [...] que os
empurrou para o Sul. À medida que se expandiram, afugentaram tribos então donas
da casa. Por volta do primeiro milênio, enquanto as legiões romanas avançavam
pelas planícies da Gália, os tupis-guaranis conquistavam territórios ao Sul da
Amazônia, exterminando ou expulsando inimigos. [...]
Com a vinda dos europeus, que também
gostavam de uma guerra, esse potencial bélico se multiplicou. Os índios
travaram entre si guerras duríssimas na disputa pela aliança com os
recém-chegados. Passaram a capturar muito mais inimigos para trocar por
mercadorias. [...] Por todo o século XVI, quando uma caravela se aproximava da
costa, índios de todas as partes vinham correndo com prisioneiros ‒ alguns até
do interior, a dezenas de quilômetros. (NARLOCH)
Jerônimo Rodrigues
Nos idos de 1605-1607, o Padre Jesuíta
português Jerônimo Rodrigues, Cronista da Missão Jesuítica, relata que os
indígenas eram capazes de trocar seus próprios parentes por mercadorias.
E para isso trazem a mais desobrigada
gente que podem, “scilicet” ([3]),
moços, e moças órfãs, algumas sobrinhas e parentes, que não querem estar com
eles ou que não os querem servir, não tendo essa obrigação; a outros trazem
enganados, dizendo que lhe farão e acontecerão e que levarão muitas coisas
[...]. Outro moço vindo aqui onde estávamos, vestido em uma camiseta,
perguntando-lhe quem lha dera, respondeu que vindo pelo navio dera por ela e
algumas ferramentas um seu irmão; outros venderam as próprias madrastas, que os
criaram, e mais estando os pais vivos.
Integração e Não Extinção
Durante os três primeiros séculos da
conquista portuguesa, nenhuma família teve mais poder na Vila que deu origem a
Niterói, no Rio de Janeiro, quanto os Souza. [...] O interessante é que esses
nobres senhores não eram descendentes de nenhum poderoso fidalgo português. O
homem que criou a dinastia dos Souza de Niterói chamava-se Arariboia, Cacique
dos índios Temiminós, que ajudaram os portugueses a expulsar os franceses e
Tupinambás do Rio de Janeiro. [...] Menos de cem anos depois, seus descendentes
já não se viam como índios: eram os Souza e faziam parte da sociedade
brasileira. (NARLOCH)
Enfatizamos
um aspecto específico de nossa investigação: a presença inegável dos índios nos
sertões e nas Vilas durante todo o Período Colonial, demonstrando, portanto,
que eles jamais foram extintos como afirmou a historiografia tradicional.
(Maria
de Resende e Hal Langfur)
Em 2000, um estudo do Laboratório
Gene, da Universidade Federal de Minas Gerais, causou espanto ao mostrar que
33% dos brasileiros que se consideravam brancos têm DNA mitocondrial vindo de
mães índias. “Em outras palavras, embora
desde 1500 o número de nativos no Brasil tenha se reduzido a 10% do original
[cerca de 3,5 milhões para 325 mil], o número de pessoas com DNA mitocondrial
ameríndio aumentou mais de dez vezes”, escreveu o geneticista Danilo Pena
no “retrato molecular do Brasil”.
Esses números sugerem que muitos índios abandonaram as aldeias e passaram a se
considerar brasileiros. (NARLOCH)
O Fascínio Pela Nova Cultura
(Europeia)
Antropólogos e cientistas sociais não
cansam de repetir que é preciso valorizar a cultura indígena. Os índios que
encontraram os portugueses no século XVI não estavam nem aí para isso. Não
sabiam nada de antropologia e migração humana, mas logo perceberam quanto
aquele encontro era sensacional. Fizeram de tudo para conquistar a amizade dos
novos amigos. Antes que os brancos desembarcassem, subiram nos navios para
conhecê-los. Na praia, deram presentes, estoques de mandioca e mulheres se
ofereceram generosas. Devem ter achado urgente misturar-se com aquela cultura e
se apoderar dos objetos diferentes que aqueles homens traziam. [...] Assim como
a banana, os índios conheceram pelos portugueses frutas e plantas que hoje são
símbolos nacionais e que não faltam em muitas tribos, como a jaca, a manga, a
laranja, o limão, a carambola, a graviola, o inhame, a maçã, o abacate, o café,
a tangerina, o arroz, a uva e até mesmo o coco [isso mesmo, até o descobrimento
não havia cocos no Brasil]. [...] Galinhas, porcos, bois, cavalos, cães foram
novidades revolucionárias que os índios não demoraram a adotar. (NARLOCH)
Professor Evaristo Eduardo de Miranda
Reproduzirei alguns trechos do livro “Quando o Amazonas Corria para o Pacifico”
do Professor Evaristo Eduardo de Miranda que corroboram o pensamento de
Narloch:
[...] Se existe um aspecto comum e
marcante na história das populações indígenas, antes da chegada dos europeus,
são as migrações, os grandes deslocamentos espaciais e os conflitos e guerras
entre diferentes grupos, caracterizadas por expansões e contrações geográficas,
crescimentos e declínios demográficos e até extinções. Os diversos grupos Tupis
[...] penetraram territórios alheios e, de forma pacífica ou belicosa, conquistaram
novas terras, submeteram outros povos, roubaram suas mulheres, devoraram seus
guerreiros, incorporaram elementos de sua cultura e impuseram sua língua,
especialmente nas áreas florestais. (MIRANDA)
Alexandre Rodrigues Ferreira, em 1785,
na sua Viagem Filosófica ao Rio Negro fala da ferocidade e a filosofia
expansionista dos “guerreiros” do Rio
Negro:
Que foram poderosos e valentes, ainda
que antropófagos no estado da sua infelicidade, assim como ainda hoje o são os
Uerequenas, e em outro tempo o foram quase todos, excetuados tão-somente os
Uaupés. [...]
Que invadiam as aldeias dos outros
gentios, situados nas margens do Rio-Negro e capitaneados pelo facinoroso
principal Ajuricaba, subiam pelo Rio Branco a vender os índios que cativavam
aos holandeses de Suriname, com os quais se comunicavam, vencendo com jornada
de meio dia o espaço de terra, que há entre o Tacutu e a parte superior do
Rupununi, que deságua no Essequibo, e este no Mar do Norte. [...] Quanto aos
motivos, é certo que um deles costuma ser o da usurpação dos frutos, das caças
e dos pescados dos Rios e das terras do território alheio. Cada Aldeia se julga
independente da outra que confina com ela e, sobretudo, quanto há no território
imediato ao da sua situação, se atribui um direito inteiro e exclusivo, que a
autoriza, pelo título de possuidora, a repelir com a força a usurpação que se
lhe faz. Porém também é certo, que a ideia de propriedade não é o mais
frequente, nem ainda mesmo o mais forte de todos os motivos para as suas
contínuas hostilidades. O espírito de vingança é o maior de todos, ou seja, que
eles se arroguem com preferência aos outros uma indisputável elevação, que
atiça a inveja e a emulação dos vizinhos, ou que tenham recebido alguma injúria
e lesão, a diuturnidade ([4])
do tempo que lhes não risca a lembrança dela. Ainda que a injúria não tenha
sido feita a todos, basta que um só a receba para que o ódio e o ressentimento
de todos seja tão implacável como o indivíduo ofendido.
O desejo de se vingarem é tão cego e
abrutado como o das feras; mordem as pedras que se lhes atiram e as devolvem
contra os mesmos que as atiraram; arrancam de seus corpos as flechas que os
atravessam e com elas fazem tiro ao inimigo, cortam as cabeças dos mortos e
fazem outras barbaridades, donde se pode inferir a ferocidade das suas guerras.
Eles não as fazem para conquistar, mas sim para destruir; matar, queimar tudo é
a sua maior glória militar. Consultados os Pajés e os velhos, o Principal da
nação dirige em Chefe de exército, isto é, quanto ao fim de pelejar; porque
quanto aos meios e à disciplina, cada soldado é senhor de si e das suas ações. Porém,
como eles têm de encontrar durante a sua marcha inumeráveis obstáculos que
vencer, tendo de atravessar grandes Rios e Lagos, de penetrar matas horríveis,
de lhes faltarem os víveres para municiar de boca a um grande exército; o
espírito de providência os conduz a marchar para a guerra em pequenos corpos
ligeiros e desembaraçados dos empecilhos das bagagens; e cada soldado não leva
mais que as suas armas e um pequeno saco ou de farinha de mandioca, ou de
beiju, ou de milho; porque de caminho vai caçando ou pescando, até se aproximar
às fronteiras do inimigo; surpreendê-lo e destruí-lo é todo o seu ponto; e como
as caçadas que fazem na paz são os exercícios para a guerra, do mesmo modo que
eles rastejam a caça, assim entram a rastejar uns aos outros.
Para melhor se disfarçarem no mato e
se equivocarem com as folhas e com os troncos das árvores, pintam-se e
vestem-se diferentemente; não deixando precaução ([5])
por aplicar em ordem a não serem pressentidos. No caso de terem essa
felicidade, estão conseguidos os seus fins; porque no silêncio da noite
investem de tropel a Aldeia do inimigo, queimam-lhe as suas palhoças e,
conforme a ferocidade e o costume dos vencedores, assim matam tudo ou reservam
alguns prisioneiros. O Mura, enquanto se não domesticou, só a algum rapaz dava
Quartel e geralmente às mulheres. O Uerequena a todos reserva para se cevar ([6])
nas suas carnes.
Os que os reservam para serem escravos
são os mais humanos de todos eles. Miseráveis, porém daqueles que ficam
reservados para beberem a morte pelo mais amargoso cálice, que lhes prepara uma
implacável vingança. Ela excogita e faz dar a seus corpos ambas as espécies de
tortura ordinária e extraordinária, uns os espetam com paus, com ossos e com
pedras pontiagudas e em brasa; outros lhes cortam e dilaceram as carnes. Alguns
lhe descarnam os ossos; e no meio de todo este terrível espetáculo, duas coisas
excitam o pasmo de quem as ouve ou as vê:
1ª Outro nenhum
temor limita a cólera do vencedor, senão o de abreviar a duração da sua
vingança, se ele der a morte ao vencido, mais breve do que ela pede;
2ª Que quanto mais
atormentado é o vencido, tanto mais digno se julga ele da alta dignidade do ser
do homem; antes o abreviar ele mesmo a sua vida, para encurtar os seus
tormentos, seria uma nota de infâmia com que deixaria manchada a sua família.
(FERREIRA)
Os “Injustiçados” Antropófagos
Nada perdem, em suma, e têm o cuidado
de virar constantemente os pedaços para bem assá-los; e aproveitam até a
gordura que escorre pelas varas e lambem a que se coagula nas forquilhas.
(D’ABBEVILLE)
O consumo da carne humana, com o
objetivo nutricional, era fundamental para a sobrevivência daqueles grupos,
principalmente os nômades, muito carentes de proteína e gordura de origem
animal. Os nativos lhe atribuíam virtudes mágicas e terapêuticas. Os
prisioneiros de guerra feridos e velhos eram sumariamente mortos e devorados,
enquanto os demais eram engordados para um futuro festim onde eram
despedaçados, defumados, moqueados, cozidos ou assados sem piedade. Voltando da
guerra, trouxeram prisioneiros. Levaram-nos para sua cabana: mas a muitos
feridos desembarcaram e os mataram logo, cortaram-nos em pedaços e assaram a
carne [...]. (STADEN)
O prisioneiro não era tratado como
escravo, mas integrado à Aldeia onde passava por um período de engorda. Podia
até mesmo constituir família. O prisioneiro trabalhava voluntariamente, mas não
era mantido sob vigilância. Acreditavam que um guerreiro devia morrer
honradamente, no combate ou devorado, de maneira que sua alma continuasse viva
naqueles que o comeriam. E não pensem que o prisioneiro se abale por causa
dessas notícias, tem-se a opinião de que sua morte é honrosa, e que lhe vale muito
melhor morrer assim, do que em sua casa por causa de uma morte contagiosa
qualquer: porque, dizem eles, não se pode vingar a morte, que ofende e mata os
homens, mas se pode muito bem vingar aquele que foi morto e massacrado em
proeza de guerra. (THEVET)
Os portugueses ficaram perplexos ao
visitar as aldeias tupinambás e se depararem com a preparação da carne humana
nos fumeiros, pedaços de cadáveres nas ocas, e a existência de cativos vivos,
que serviriam de repasto em futuros banquetes. Os homens coziam as entranhas,
devorando-as; as mulheres lambiam o caldo. Língua, miolo e certas partes do
corpo estavam reservados aos jovens; para os adultos ficava a pele do crânio e
para as mulheres os órgãos sexuais. Porções havia consideradas nobres: eram dadas
aos hóspedes de honra. (METRAUX)
Os Índios e o Meio Ambiente
Os índios sempre souberam como lidar
com a terra. São eles que nos ajudam a manter vivas nossas matas e contribuem
para a preservação de nossos mananciais. Por isso é que avalio que eles também
são nosso futuro, principalmente quando consolidarmos nossa maior dívida com
eles, que consiste na demarcação e homologação de todas as suas terras. (Mércio
Pereira Gomes)
Mais uma vez, o Ex-presidente Mércio
Pereira Gomes, da famigerada FUNAI, atrelado a convicções ideológicas sem
nenhuma fundamentação científica, mostra desconhecer a cultura que tanto
defende e as leis que regem a sobrevivência dos povos nativos. O Professor
Evaristo Eduardo de Miranda afirma que o processo de savanização da floresta não
só teve origem com os povos primitivos, mas como continua até os dias de hoje.
Um grupo caingangue residente no
Paraná, que havia recebido ferramentas de aço apenas no século XX, lembrava-se
de que não mais tinha de escalar árvores, outrora uma atividade muito
frequente, para apanhar larvas e mel. Muitos dos que caíam das árvores morriam
‒ agora eles simplesmente derrubavam as árvores. (WARREN DEAN) ([7])
Evaristo Eduardo de Miranda afirma:
O uso sistemático do fogo pelos
humanos, principalmente como técnica de caça, favoreceu a extensão ou a
manutenção de ecossistemas abertos como as savanas ou cerrados, em detrimento
das áreas florestais, mesmo em condições climáticas desfavoráveis. [...] Condicionamentos
locais de clima e solo podem acelerar ou limitar esse processo, mas o caráter
nômade de vários grupos de caçadores-coletores espalhou esse fenômeno em
diversos locais da região amazônica. Esse processo de savanização, de ampliação
de áreas de cerrados em detrimento das florestas, segue seu curso nos dias de
hoje, em vários locais da Amazônia, promovido por culturas ameríndias bem
posteriores aos primeiros caçadores-coletores. [...] A regressão das florestas
e a ampliação dos cerrados devido ao uso do fogo podem ser observadas
nitidamente em sequências de imagens de satélite, de vários anos, tiradas de
áreas indígenas no Norte do Pará, na região dos Tiriós, próxima da fronteira
com o Suriname. Ali, os indígenas promoveram um crescimento anual da área dos
cerrados em detrimento da floresta, pelo uso generalizado do fogo em grande
escala. Eles alteram a dinâmica vegetal com a promoção de gigantescos incêndios
anuais, os maiores de todo o Brasil. Eles propagam-se ao sabor dos ventos
alísios do Hemisfério Norte, na direção Nordeste-Sudoeste. (MIRANDA)
Para verificar a destruição promovida
pelos Tiriós basta se observar no “Google
Earth” uma região bastante degradada de 80 por 210 quilômetros
aproximadamente na fronteira do Suriname com o Brasil.
As observações de Miranda são
reforçadas pelo relato de Oscar Canstatt, em 1871.
Seu modo de caçar os animais em fuga é
bárbaro e só possível onde não há nenhuma lei protetora das florestas. No tempo
seco, sobretudo, quando o Sol tropical torra com seus raios abrasadores os
campos e o mato baixo, ateiam-lhe fogo, e emboscam a caça em lugar onde o
elemento destruidor não os pode atingir. Aí é fácil abater a caça que, em
desabalada fuga, corre para a única vereda salvadora. (CANSTATT)
Narloch apresenta, também, evidências
que desfazem a imagem preservacionista do indígena brasileiro e mostra a
preocupação dos colonizadores com a manutenção e a exploração sustentável das
florestas.
O mito do índio como homem puro e em
harmonia com a natureza já caiu há muito tempo, mas é incrível como ele sempre
volta. [...] As tribos que habitavam a região da mata atlântica botavam o mato
abaixo com facilidade, usando uma ferramenta muito eficaz, o fogo. [...] Os
portugueses criaram leis ambientais para o território brasileiro já no século
XVI. [...] No Brasil, essa lei protegeu centenas de espécies nativas. Em 1605,
o regimento do Pau-Brasil estabeleceu punições para os madeireiros que
derrubassem mais árvores do que o previsto na licença. [...] Escreveu o biólogo
Evaristo Eduardo de Miranda: “Essa
legislação garantiu a manutenção e a exploração sustentável das florestas de
Pau-Brasil até 1875, quando entrou no mercado a anilina. Ao contrário do que
muitos pensam e propagam, a exploração racional do Pau-Brasil manteve boa parte
da mata atlântica até o final do século XIX e não foi a causa do seu
desmatamento, fato bem posterior”. (NARLOCH)
Escravidão e os “Paradisíacos” Quilombos
Já que estamos falando de minorias,
vamos estender nossa preleção tratando de outra minoria racial que vem
pleiteando e conseguindo benesses especiais baseadas neste mesmo “Resgate Histórico”: os negros. A origem
da escravidão deve igualmente ser revista para que o pretenso resgate proposto,
sistemas de cotas, Comunidades Quilombolas, não acabe fomentando, no país, um “Apharteid Étnico” idêntico ao que se vê
hoje implantado pelos indígenas da Raposa e Serra do Sol, em relação aos não
índios ou mestiços. O costume de vender os prisioneiros de guerra era bastante
comum entre as diversas etnias africanas; a escravidão foi durante muito tempo
uma prática corriqueira em todas as civilizações, independentemente da cor da
pele.
Se algum escravo fugia dos Palmares,
eram enviados negros no seu encalço e, se capturado, era executado pela “severa justiça” do Quilombo. (CARNEIRO)
Os negros africanos foram, de longe,
os maiores traficantes de escravos negros. A tradição estava tão arraigada que
um escravo liberto, imediatamente, buscava adquirir um escravo para si mesmo
numa demonstração inequívoca de “status”.
O “herói” Zumbi dos Palmares, personagem que
virou símbolo da luta contra o racismo no País, tinha seus próprios escravos.
Os escravos que se negavam a fugir das fazendas e ir para os Quilombos eram
capturados e transformados em cativos dos quilombolas. Palmares lutava contra a
escravidão própria, mas
não pela
escravidão alheia.
Para reforçar a ideia de que os
escravos brasileiros, talvez, tenham sobrevivido somente porque vieram para o
Brasil, vamos lembrar que os países
da “Mãe África”
foram os
últimos a
abolir a
escravidão e
que os
genocídios étnicos,
na região, continuam
acontecendo nos
dias de
hoje.
Certamente, os
grupos
capturados,
na época, caso
não fossem
vendidos, teriam
sido sumariamente
exterminados lá mesmo.
Jornalista Leandro Narloch
[...] Ao longo dos séculos, Zumbi se
tornou uma figura mítica, festejado como o herói da luta contra a escravidão. O
que realmente se sabe dele, como personagem histórico, é muito pouco. [...]
Como ocorre com Tiradentes e outros heróis históricos que servem à celebração
de uma causa, a figura de Zumbi que passou à posteridade é idealizada. Ao longo
do século XX, principalmente nos anos 60 e 70, sob a influência do pensamento
marxista, Palmares foi retratada por muitos historiadores como uma sociedade
igualitária, com uso livre da terra e poder de decisão compartilhado entre os
habitantes dos povoados. Uma série de pesquisas elaboradas nos últimos anos
mostra que a história de Zumbi e do Quilombo
dos Palmares
ensinada nos
livros didáticos
tem muitas
distorções.
Muito do que se conta sobre sua atuação à frente do Quilombo é incompatível com
as circunstâncias históricas da época. O objetivo desses estudos não é colocar
em xeque a figura simbólica de Zumbi, mas traçar um quadro realista,
documentado, do homem e de seu tempo. Os novos estudos sobre Palmares concluem
que o Quilombo, situado onde hoje é o estado de Alagoas, não era um Paraíso de
Liberdade, não lutava contra o sistema de escravidão nem era tão isolado da
sociedade colonial quanto se pensava. O retrato que emerge de Zumbi é o de um
Rei guerreiro que, como muitos líderes africanos do século XVII, tinha um
séquito de escravos para uso próprio.
“É uma mistificação
dizer que
havia igualdade em
Palmares”, afirma o historiador
Ronaldo Vainfas, Professor da Universidade Federal Fluminense e autor do
Dicionário do Brasil Colonial. “Zumbi e os grandes
Generais do
quilombo lutavam
contra a
escravidão de
si próprios, mas
também possuíam
escravos”, ele completa. Não faz muito
sentido falar em igualdade e liberdade numa sociedade do século XVII porque,
nessa época, esses conceitos não estavam consolidados entre os europeus. Nas
culturas africanas, eram impensáveis. Desde a Antiguidade e principalmente
depois da conquista árabe no Norte da África, a partir do século VII, os
africanos vendiam escravos em grandes caravanas que cruzavam o Deserto do
Saara. Na época de Zumbi, a região do Congo e de Angola, de onde veio a maioria
dos escravos de Palmares, tinha Reis venerados como se fossem divinos. Muitos
desses monarcas se aliavam aos portugueses e enriqueciam com a venda de súditos
destinados à escravidão. “Não se sabe a proporção de escravos que
serviam os
Quilombolas, mas é muito natural que eles tenham existido,
já que
a escravidão
era um
costume fortíssimo
na cultura
da África”,
diz o historiador carioca Manolo Florentino autor do livro “Em Costas Negras”, uma das primeiras
obras a analisar a história do Brasil com base nos costumes africanos.
Zumbi, segundo os novos estudos sobre
Palmares, seria descendente de uma classe de guerreiros africanos que ora
ajudava os portugueses na captura de escravos, ora os combatia. Quando enviados
ao Brasil como escravos, os nobres africanos frequentemente formavam sociedades
próprias ‒ uma delas pode ter sido Palmares. Para chegar a esse novo retrato de
Zumbi e do Quilombo, os historiadores analisaram as revoltas escravas partindo
de modelos parecidos que ocorreram em outros lugares da América e da África. Também
voltaram às cartas, relatos e documentos da época, mostrando como cada
historiografia montou o Quilombo que queria. O principal historiador a
reinterpretar o que ocorreu nos Quilombos é o carioca Flávio dos Santos Gomes.
Ele escreve no livro “Histórias de
Quilombolas”:
Ao contrário de muitos estudos dos
anos 1960 e 1970, as investigações mais recentes procuraram se aproximar do
diálogo com a literatura internacional sobre o tema, ressaltando reflexões
sobre cultura, família e protesto escravo no Caribe e no Sul dos Estados
Unidos.
Atendo-se às fontes primárias e ao
modo de pensar da época, os historiadores agora podem garimpar os mitos de
Palmares que foram construídos no século XX. (NARLOCH)
Narloch mostra no seu livro como o
viés ideológico pode tentar, de qualquer maneira, ferindo todos os princípios
éticos, se sobrepor à pesquisa documental dos fatos.
A imaginação sobre Zumbi foi mais
criativa na obra do jornalista gaúcho Décio Freitas, amigo de Leonel Brizola e
do ex-presidente João Goulart. No livro “Palmares:
A Guerra dos Escravos”, Décio afirma ter encontrado cartas mostrando que o
“herói” cresceu num Convento de
Alagoas, onde recebeu o nome de Francisco e aprendeu a falar latim e português.
Aos 15 anos, atendendo ao chamado do seu povo, teria partido para o Quilombo.
As cartas sobre a infância de Zumbi teriam sido enviadas pelo Padre Antônio
Melo, da Vila alagoana de Porto Calvo, para um Padre de Portugal, onde Décio as
teria encontrado.
Ele nunca
mostrou as
mensagens
para os
historiadores que insistiram em ver o material.
A mesma suspeita recai sobre outro livro “O
Maior Crime da Terra”. O historiador Cláudio Pereira Elmir procurou por
cinco anos algum vestígio dos registros policiais que Décio cita. Não encontrou
nenhum. “Tenho
razões para
acreditar que
ele inventou
as fontes
e que
pode ter
feito o
mesmo em
outras obras”,
disse-me Cláudio no fim de 2008. O nome de Francisco, pura cascata de Décio
Freitas, consta até hoje no Livro dos Heróis da Pátria da Presidência da
República.
O Novo Quilombo dos Palmares
O Que se Pensava:
Y O
Quilombo era uma sociedade igualitária, com uso livre da terra e poder de
decisão compartilhado;
Y Zumbi lutava contra a escravidão;
Y Zumbi foi criado por um Padre, recebeu o nome
de Francisco e aprendeu Latim;
Y Ganga-Zumba, líder que antecedeu Zumbi, traiu
o Quilombo ao fechar acordo com os portugueses.
O Que se Pensa Hoje:
N Havia em Palmares uma hierarquia, com servos e
reis tão poderosos quanto os da África;
N Zumbi e outros chefes tinham seus próprios
escravos;
N As cartas em que um Padre daria detalhes da
infância de Zumbi foram forjadas;
N Ao romper o acordo com Portugal, Zumbi
precipitou a destruição do Quilombo. (NARLOCH)
Bibliografia
CANSTATT,
Oskar. Brasilien, Land und Leute –
Alemanha – Berlim – E.S. Mittler und Sohn, 1877.
CARNEIRO, Edison. O Quilombo
dos Palmares – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Civilização Brasileira, S/A 1937.
MIRANDA, Evaristo Eduardo de. Quando o Amazonas Corria para o Pacífico
– Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Ed. Vozes, 2007.
NARLOCH, Leandro. Guia Politicamente Incorreto da História do
Brasil – Portugal – Lisboa – Ed. Leya,
2009.
THEVET,
D'andré. Histoire de André Thevet
Angoumoisin Cosmographe du Roy de Deux Voyages par lui Faits aux Indes
Australes et Occidentales, in Le Brésil et les Brésiliens – França –
Paris, 1953.
WARREN DEAN. A Ferro e Fogo – Brasil – São Paulo –
Companhia das Letras, 1997.
(*) Hiram Reis e
Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor,
Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
YYY Coletânea desafiando o Rio-Mar YYY
https://www.ecoamazonia.org.br/2022/05/projeto-desafiando-rio-mar/
YYY Coletânea de Vídeos das Náuticas
Jornadas YYY
https://www.youtube.com/user/HiramReiseSilva/videos
Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989);
Ex-Vice-Presidente
da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul;
Ex-Professor do
Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
Ex-Pesquisador do
Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do
Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4°
Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS);
Ex-Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO);
Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Membro do
Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTAP)
Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS);
Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG);
Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN);
E-mail: hiramrsilva@gmail.com
[1] https://www.secom.mt.gov.br/w/governador-vai-%C3%A0-justi%C3%A7a-contra-decreto-de-lula-que-amplia-terras-ind%C3%ADgenas-em-mt
(Hiram Reis)
[2] https://www.gentedeopiniao.com.br/colunista/hiram-reis-e-silva/amazonia-muito-discurso-pouca-acao
(Hiram Reis)
[3] Scilicet: antiga contração que significa: “vale dizer” ou “por exemplo”. (Hiram Reis)
[4] Diuturnidade: largo período. (Hiram Reis)
[5] Não deixando precaução: tomando o cuidado.
(Hiram Reis)
[6] Cevar: saciar. (Hiram Reis)
[7] WARREN DEAN. A Ferro e Fogo – Brasil – São
Paulo – Companhia das Letras, 1997.
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