Sábado, 28 de julho de 2012 - 11h02
Não vai haver transposição alguma. Nem para os servidores contratados até 2001, nem para os admitidos até 1987. Nem agora, nem daqui a dez anos, conforme confidenciou um amigo, alta autoridade, que foi a Brasília simplesmente para não ser acusado de omissão, pois sabe que seria bombardeado por todos os lados, de oportunistas a vítimas dessa trapaça eleitoral.
Este, aliás, é o maior engodo eleitoral da história de Rondônia desde a eleição do filho bastardo de Olavo Pires para a Câmara Federal, que conseguiu ir para a Câmara Federak arrastando o caixão do senador metralhado e prometendo encontrar e levar à cadeia os assassinos para “vingar o povo de Rondônia”. Desapareceram tanto os assassinos, como o caixão e o deputado, de quem não mais se ouviu falar e não há quem ao menos lembre o nome do infeliz, que se apresentava como “nãoseioquelá” Olavo Pires.
Pois a mesma coisa vai acontecer com a transposição. Passadas as eleições e as incontáveis visitas de autoridades e sindicalistas a Brasília, tudo vai ficar como está, tudo resumido na exploração eleitoral de milhares de servidores. Não há esperança e toda a bancada federal rondoniense sabe disso. Está na hora de Mauro Nazif, que se apresenta como defensor dos servidores, e até Fátima Cleide, autora da PEC da transposição (que depois se afastou por saber que ia dar em nada), terem a dignidade de falar a verdade.
O estado de Rondônia não tem como bancar a aposentadoria desse mundaréu de gente, que seria instalada em um quadro em extinção da administração federal com salários até triplicados. E a União definitivamente não vai entrar nessa barca.
Ou será que alguém, com um mínimo de juízo, acredita que Dona Dilma, na atual conjuntura, vai aceitar a incorporação mais 30 mil aposentados (todos os candidatos à transposição estão na bica de aposentar) aos cofres da Previdência? Nem a pau! Ainda mais amparada pela lei número 9796/99, que regulamenta o artigo 201 da Constituição Federal e estabelece um sistema de compensação entre os institutos de previdência dos diferentes níveis de governo.
Teria um jeito: os servidores seriam transferidos com os salários atuais e o estado assumiria os ônus das aposentadorias, como terá que fazer caso nada seja mudado. E faria uma baita economia na folha. Mesmo assim a imprensa nacional cairia de cacete. E os servidores iriam bater na Justiça em busca do direito à isonomia salarial logo depois da posse.
Então, pode esquecer! Os políticos vão continuar empurrando com a barriga. “Sai até dezembro” – asseguram eles e os sindicalistas. Não dizem, no entanto, de que ano. O dia, podem anotar, é o de “são nunca”!
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