Quinta-feira, 24 de agosto de 2017 - 20h57
Mas suas manifestações na rede, é claro também, repercutem, nas salas de aula. E o resultado é desastroso, especialmente porque ela não tem a menor noção das bobagens que publica. A professora mereceria, no mínimo, ser submetida a um sério exame de capacitação técnica. E demitida do serviço público pois que, a julgar pelo que escreve, com certeza iria naufragar nas provas.
Quanto aJair Bolsonaro, é claro ainda que ele (e nem ninguém) não deveria ter sido transformado em alvo pela garota para lançamento de votos. E ela não representa coisa alguma a não ser a educação equivocada que certamente terá recebido. A violência de sua atitude, longe de merecer aplausos e reconhecimento da professora, deveria ser exemplarmente punida. Pode ser que não, mas não chega a ser de todo inverossímil o raciocínio de liga ambas as agressões. Quem pode assegurar que a agressão à professora não começou a ser construída logo após sua opinião sobre o ovo de Bolsonaro? Seria o "efeito borboleta", que ilustra a teoria do caos.
E o deputado,já condenado por burrice, deveria sim, por igual motivo, ter cassados seus direitos políticos, por ser absolutamente incapaz. Explico: ele não foi condenado por ter respondido à altura a deputada Maria do Rosário, que o chamou de estuprador. Foi condenado pela burrice de considerar brilhante sua resposta e repeti-la, depois, fora do contexto da agressão que sofrera. Se a agressão e a resposta estivessem circunscritas ao mesmo ambiente não haveria como condenar Bolsonaro e poupar a deputada petista. Mas o idiota achou bonito o que fez e repetiu. Pior: esse pulha quer ser presidente da república. Pior ainda: um monte de gente acha que deve.
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