Sexta-feira, 7 de dezembro de 2012 - 09h01
Alegar que foi informada de última hora sobre a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, foi a forma encontrada por Dilma Rousseff para sair pela tangente. Cansada de ter de cumprir ordens dadas por Lula e José Dirceu, a presidente soube com muita antecedência do que ocorria no escritório da Presidência em São Paulo e deixou o assunto avançar para se ver livre do antecessor.
Com 122 telefonemas entre Lula e Rosemary Nóvoa de Noronha gravados pela PF, o ex-presidente não pode, em qualquer hipótese, dizer que de nada sabia e que foi apunhalado pelas costas. Ninguém, por maior que seja seu devaneio, usaria o nome de um ex-presidente para negociatas sem o conhecimento do mesmo.
Como se percebe, o escritório da Presidência em São Paulo foi transformado em local de despachos de Lula. Tanto é assim, que quando tinha de encontrar com Lula, a presidente Dilma Rousseff se deslocava para São Paulo e o encontrava no mesmo local onde a Polícia Federal fez uma devassa.
Ciente de que Rosemary é pessoa de confiança de Lula e Dirceu, a presidente deixou o escândalo estourar para se ver livre da dupla que continua a dar ordens dentro do Partido dos Trabalhadores e principalmente na Presidência da República.
É bom lembrar que Dilma, pelo tempo que passou como guerrilheira, sabe ser fria o suficiente para armar uma cilada para o companheiro ao lado. O governo Lula foi o período mais corrupto da história e Dilma por certo descobriu situações inenarráveis. E a Lula caberá se contentar com o ostracismo, até que alguém lhe invente uma missão esdrúxula. Ou o envie para a companhia dos amigos na cadeia.
Família Bolsonaro “dusted the thread” para Trump entender
“O tempo é senhor da razão, mas inimigo dos sonhos” – diz a sabedoria ancestral. Foi o que levou Bolsonaro à prisão domiciliar. Em um ato desespera
Prisão de golpistas no Brasil assusta Trump
E essa agora? Secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, diz que o Brasil pode ser atingido por novo tarifaço de Trump, agora de 100%. Ex-primeiro minist
Proparoxítonas a nobreza na ponta da língua
Tenho por hábito não reproduzir textos. Nem citações longas. Nada contra quem publica, como da própria autoria, textos alheios, com mudança do títu
“Congresso não vai perdoar se governo recorrer ao STF”
Calma lá! Não é de minha lavra o despautério aí de cima. Quem disse isso foi o imortal Merval Pereira, 75 anos, presidente da ABL e colunista de O