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Gente de Opinião

Carlos Henrique

Advogado é alvo de chacota


Advogado ganha destaque
pelos “causos” que produz

 
 
Um advogado rondoniense tem se destacado nos meios jurídicos pela frequência com que oferece material para chacota generalizada em torno de seu nome. O leitor haverá de perdoar o trocadilho, mas o causídico se notabiliza mais pelos “causos” que produz do que pelas causas que defende. Imagino que alguém já o deva ter informado sobre isso, mas não há indícios de mudança de comportamento.
 
O sujeito definitivamente se considera credenciado a emitir opiniões estapafúrdias sobre tudo, especialmente na área política. Apesar de conhecido, ele acaba se incorporando às campanhas eleitorais da região, especialmente por apregoar virtudes que definitivamente não possui, o que também não chega a ser grande problema, pois que a ignorância dos contratantes, geralmente, não lhes permite avaliar.
 
Como, no entanto, não interessa ao blogueiro a identificação da figura, abstenho-me de citar alguns de seus casos conhecidos que, seguramente, poderiam identifica-lo, pois são dignas de integrar o livro “Desordem no Tribunal”, frequentemente citado, mas nunca encontrado (o mais provável é que alguém tenha compilado os textos amplamente divulgados a partir das transcrições dos taquígrafos dos tribunais). É claro que as pessoas vão encontrar algumas semelhanças, mas posso afirmar que não passam de mera coincidência. De qualquer forma, merecem reprodução as verdadeiras pérolas aqui selecionadas.
 
1- Advogado: Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha: 15 de julho.
Advogado: Que ano?
Testemunha: Todo ano.

2 - Advogado: Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
Testemunha: Sim.
Advogado: E de que modo ela afeta sua memória?
 Testemunha: Eu esqueço das coisas.
Advogado : Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?

3 - Advogado: Que idade tem seu filho?
Testemunha: 38 ou 35, não me lembro.
 Advogado : Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha: Há 45 anos.

4 - Advogado: Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou aquela manhã?
Testemunha: Ele perguntou -  "Onde estou, Bete?"
Advogado : E por que você se aborreceu?
Testemunha: Meu nome é Célia.

5 - Advogado: Seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha: Sim.
Advogado: Que idade ele tem?

6 - Advogado: Sobre esta foto sua... O senhor estava presente quando ela foi tirada?

7 - Advogado: Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
Testemunha: Sim, foi.
Advogado: E o que você estava fazendo nesse dia?

8 - Advogado: Ela tinha três filhos, certo?
Testemunha: Certo.
Advogado: Quantos meninos?
Testemunha: Nenhum
Advogado: E quantas eram meninas?

9 - Advogado: Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Testemunha: Por morte do cônjuge...
Advogado: E por morte de que cônjuge ele acabou?

10 - Advogado: Poderia descrever o suspeito?
 Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
 Advogado: E era um homem ou uma mulher?

11 - Advogado: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...

12 - Advogado: Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, Ok? Que escola você frequenta?
Testemunha: Oral.

13 - Advogado: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vitima?
Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20h30min.
Advogado: E o Sr. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando por que eu estava fazendo aquela autópsia nele.

14 - Advogado: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da  vítima?
Testemunha: Não.
Advogado: O senhor checou a pressão arterial?
Testemunha: Não.
Advogado: O senhor checou a respiração?
Testemunha: Não.
Advogado: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha: Não.
Advogado: Como o senhor pode ter essa certeza?
Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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