Terça-feira, 23 de setembro de 2025 - 08h29
Por
ser o melhor a fazer, ingênuos ambientalistas acreditaram que a ideia de
preservar a floresta amazônica ao máximo iria sensibilizar a opinião pública,
os governos, a Justiça e o mercado e proporcionar a vitória inevitável da
proposta. No entanto, em uma sociedade profundamente dividida, até as melhores
ideias encontram forte oposição. O lema da Revolução Francesa, que representou
o tripé do liberalismo – liberdade, igualdade e fraternidade – deu só na vitória
parcial da primeira, dando início ao capitalismo, que em suas diversas etapas
resultou no aumento da desigualdade e em guerras eternas, como os conflitos no
Oriente Médio e o da Ucrânia, que já se estende por oito anos, ignorando a fraternidade
humana.
Só
a união da ciência com a sociedade poderá resultar em vitória sobre os
desafios, como demonstram as ações em torno do Amazontech, evento promovido por
empreendedores, pesquisadores, líderes comunitários, investidores,
representantes internacionais e autoridades que desde 2001 foca meios para
apressar a transformação social e econômica da Amazônia Legal.
Com
o avanço da destruição florestal, o melhor a fazer nestas condições é vigiar
pelo cumprimento das leis ambientais, aproveitar o protagonismo da Justiça para
fortalecer as causas preservacionistas e se escorar no avanço da ciência e da
tecnologia para garimpar meios de valorizar a floresta em pé.
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Guerra do lixo!
Com
boa parte dos vereadores apadrinhando a Marquise Ambiental e a prefeitura de
Porto Velho mais chegada a Amazon Fort, segue a guerra pelo vultuoso contrato
da coleta de lixo e resíduos sólidos na capital rondoniense, entre um vai e
vem com liminares na justiça. O Prédio
do Relógio insiste na Amazon Fort, num contrato emergencial. Os vereadores na
defesa da Marquise, cujo contrato foi quebrado e se ficar de fora da peleja
será ressarcida por uma multa milionária. A Marquise presta serviços a Porto
Velho a mais de 30 anos e seu primeiro contrato foi firmado ainda com o saudoso
prefeito Chiquilito Erse o final dos anos 80.
Com revitalização
Uma
proposta, num relatório de 21 páginas, visando a revitalização da rodovia Álvaro
Maia, como se chama a nossa Br-319, que conecta Porto Velho a Manaus, foi
apresentada na Assembleia Legislativa do Amazonas pelo deputado estadual João
Luiz (Republicanos), que participou de várias expedições ao longo da estrada
nos últimos anos. O parlamentar defende uma revitalização sustentável para a
estrada e no seu relatório sugere medidas neste sentido explicando que se trata
de um estudo técnico, depois de ouvir desde ribeirinhos a engenheiros, enfim
todas as partes interessadas.
PEC dos criminosos
Não
é à toa que os dirigentes nacionais dos partidos se apressaram em pressionar
suas bancadas federais para aprovar a chamada PEC da Blindagem também conhecida
na imprensa como a PEC dos Criminosos. Ocorre que com esta proposta aprovada também
tornam os dirigentes partidários imunes, como os parlamentares que são eleitos
pela população. O fato é que além de muitos parlamentares envolvidos em
maracutaias, também a maioria dos dirigentes nacionais tem um passado
comprometedor, como Antônio Ueda, presidente do União Brasil, já investigado
pelas suas ligações com facções criminosas. É disto para pior.
Fazendo as contas
Possíveis
candidatos ao Senado estão fazendo as contas sobre as eleições do ano que vem.
A coisa começa pelos atuais senadores Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) e Confúcio
Moura (MDB-Ariquemes), cujos aliados acreditam que estariam com mais chances
nos seus projetos de reeleições. Mas também examinam suas possibilidades a
ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil-Porto Velho), Delegado Camargo
(Ariquemes, a caminho do Podemos), Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná), entre outros
nomes. Já estão na peleja o governador Marcos Rocha (Porto Velho) e o
ex-senador Acir Gurgacz (Ji-Paraná) que já estão com o pé na estrada.
A interiorização
O
ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves atual presidente da Associação Rondoniense
de Municípios-AROM tem usado a entidade para projetar sua interiorização. Ele mira
a sucessão do governador Marcos Rocha e já tem a adesão de muitos prefeitos na
sua caminhada. Através de um assessoramento eficiente aos municípios na obtenção
de recursos, Hildão tem conquistado apoio dos dirigentes municipais e através
deles, especula-se, está sendo escolhido seu postulante a vice-governador. As
consultas já foram iniciadas. Numa outra ação, ele está formando as nominatas
de candidaturas a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados para o ano
que vem.
Nomes fortes
Ji-Paraná,
que tem tradição de eleger deputados federais de qualidade – cito os casos de
Assis Canuto, Orestes Muniz, Eurípedes Miranda e Edison Fidelis para
exemplificar – poderá contar com três candidaturas de peso para a Câmara dos Deputados
nas eleições do ano que vem. São os nomes do ex-prefeito Jesualdo Pires, do
atual deputado estadual Laerte Gomes, do ex-prefeito Esaú Fonseca. Desde as
primeiras eleições em 1982, a capital da BR emplaca pelo menos dois federais.
Unindo as forças políticas locais, o município terá condições de eleger os três
na disputa do ano que vem. Infelizmente existem obstáculos: Se contabilizam
pelo menos 15 candidatos fragmentando o eleitorado do município.
Via Direta
*** Dirigentes nacionais do PC do B
convocam os diretórios do Acre, Rondônia e Amazonas para eleger representantes
ao Congresso Nacional nas eleições do ano que vem *** Em Rondônia o
partido tem no comando o professor Francisco Pantera, combativo dirigente desde
as décadas passadas *** Com as eleições
do ano que vem a prefeitura de Porto Velho perderá vários secretários, a começar
por Paulo Moraes Junior, irmão do prefeito, que vai disputar uma cadeira a Assembleia
Legislativa *** Anda para a ALE deve entrar na disputa a vice-prefeita
Magna dos Anjos e a Câmara dos Deputados a ex-emedebista Euma Tourinho,
ocupando cargo o primeiro escalão.
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