Quinta-feira, 25 de setembro de 2025 - 08h15
“A
impunidade é a mãe da reincidência. Na medida em que não se pune, não se apura,
isso gera um estímulo indireto para as pessoas acharem que está tudo solto, à
vontade e os índices vão lá para cima”. Essa avaliação, de um ex-comandante da
PM, Diógenes Lucca, ajuda a entender por que há tantas infrações ambientais na
Amazônia, ao se saber que apenas 7% das ações penais sobre crimes relacionados
à grilagem de terras na região resultaram em condenações, segundo estudo
divulgado pelo Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).
O
estudo não se limita a esse dado: além de traçar um mapa das incidências
criminosas, com a maioria dos casos ocorrendo no Pará (60%), Amazonas (15%) e
Tocantins (8%), destaca a morosidade com que são concluídos – o tempo médio
entre o início da tramitação e a decisão final é de seis anos, com boa parte
tardando entre 13 e 18 anos, um empurrar com a barriga que persegue a
prescrição.
É
difícil exigir celeridade da Justiça quando figurões punidos pelo Judiciário empurram
seus seguidores a uma furiosa guerra contra esse poder republicano alegando
“perseguição”. No entanto, a Justiça é mais criticada pela demora que pelo
óbvio esperneio dos punidos. Réus de crimes graves raramente admitem estar
errados. Não se deve ignorar, porém, que processos apressados incorrem em erros
que levam depois a mais demora.
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... E cara deles?
Pergunta-se
de Praia do Tamanduá, no norte rondoniense, aos morros das serras em Colorado
do Oeste, no Sul rondoniense como ficaram as caras dos deputados federais da
nossa terrinha que tinham aprovado no Congresso Nacional a PEC dos Criminosos,
que foi sepultada posteriormente no Senado por unanimidade. Da bancada federal
rondoniense apenas a deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil-Porto
Velho) foi contra e lutou com unhas e dentes contra a medida que tornaria os
parlamentares – inclusive os criminosos - e dirigentes partidários em
semideuses. Casos do Coronel Chrisóstomo e do delegado Thiago Flores, que
posavam de probos e rotavam a legalidade, o que dizem depois de tudo isto?
Os predadores
Os
predadores dos deputados federais nas suas regiões vão usar nas eleições do ano
que vem esta atitude da maioria dos deputados federais aprovando a PEC que
defendia os interesses dos criminosos. Aliás, os parlamentares cumplices desta
proposta já estão sendo alvo de linchamento nas redes sociais e seus adversários
estão tratando de espalhar a coisa. De Rafael Fera já se esperava coisa
parecida ou pior, mas do insuspeito Mauricio Carvalho, sempre posando de
certinho, foi realmente uma surpresa sua cumplicidade com este famigerado
projeto. Não merecem a reeleição. E Mosquini que se dizia puro e achava ficar
no MDB algo indigno?
Mais diligências
Por
solicitação do senador Jaime Bagatolli (PL-RO), o Senado da República fará
diligencia externa nas terras embargadas em Rondônia. Porto Velho sediará o
encontro nos dias 16 e 17 de outubro, com a presença de autoridades estaduais e
municipais.Todos secretários de meio ambiente, desde a esfera estadual aos
municipais estão sendo convocados para a reunião. Bagatoli explica que milhares
de agricultores sofrem as consequências da falta da regularização fundiária no
estado causando graves prejuízos ao desenvolvimento rondoniense. Ele quer
destravar os impedimentos e buscar soluções para a questão fundiária.
A regionalização
Vai
se constatando um panorama para eleição ao governo de Rondônia no ano que vem
bem regionalizado. Em Porto Velho, com a supremacia do ex-prefeito Hildon
Chaves (PSDB), em Ariquemes e Vale do Jamari com o ex-governador e atual senador
Confúcio Moura (MDB) na ponteira, na região central, polarizada por Ji-Paraná,
o ex-senador Marcos Rogério (PL), na Região do Café e Zona da Mata, o atual
prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD). Em nenhuma destas regiões citadas se
constata a liderança do vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil) que é o
candidato governista. É a candidatura chapa branca em apuros. E se for incluído
o inelegível Cassol nas sondagens, aí a coisa piora mesmo
Corrida ao Senado
Na
corrida ao Senado, na capital, tirando Hildon Chaves (PSDB) e Fernando Máximo (indo
para o Podemos) que anunciam candidaturas ao governo do estado, neste meu primeiro
levantamento, que não tem nada de oficial, vão levando vantagem na peleja o
atual govenador Marcos Rocha (União Brasil) e a ex-deputada federal Mariana
Carvalho (União Brasil). Mariana não terá legenda no UB para a disputa e deverá
pular para os Republicanos, do seu pai, pai, Aparício Carvalho. O ex-senador
Acir Gurgacz (PDT e Caravana da Esperança) vai garantindo a rapadura em Ji-Paraná
e região central, a deputada federal Silvia Cristina (PP) com uma boa média
geral no estado, o delegado Camargo (Ariquemes) começa a decolar no Vale do
Jamari, o milionário Bruno Scheidt é a lanterninha em todas as regiões do
estado.
Brasil do Norte
O
divisionismo do País e de estados volta a discussão no cenário político
pré-eleição. Agora é a vez do deputado bolsonarista Paulo Bilynski (PL-SP)
defender a divisão da nação entre o Brasil do Norte, reunindo os estados do Norte
e Nordeste e Brasil do Sul, com os estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do
País. No Sul do País, existe ainda mais preciosismos, já que os sulistas querem
o Brasil do Sul, só com os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul, estados com mais identidade étnica, cultural e política, já que por lá predomina
a direita conservadora. Em tempos de eleições sempre voltam estes regionalismos
explorando o bairrismo do eleitorado.
Cabos elétricos
De Vilhena, no Cone Sul rondoniense, a Porto Velho,
na região Norte, segue em curso geometricamente o roubo de cabos elétricos nas
praças, logradouros públicos, em avenidas e de fiação elétrica nas residências.
Precisamos dar um basta nesta situação. É necessário à Assembleia Legislativa e
Câmara de Vereadores dos municípios apertarem mais a legislação em cima dos receptadores,
com penas mais rigorosas para asfixiar a atividade criminosa que rende muito as
facções criminosas principalmente pela valorização do cobre. Na própria capital
as autoridades de segurança têm encontrado dificuldades para combater este vandalismo.
Temos muitas residências depenadas.
Via Direta
*** Perambulando pela cidade de Porto
Velho constato pequenas empresas fechando, muitos pequenos restaurantes e até distribuidoras
de água cerrando as portas ***Os pequenos comerciantes dizem que enfrentam maus
bocados na economia e que esta situação se arrasta há quase três meses, estão
no vermelho e já não estão aguentando ***
Em Ji-Paraná e região recomendo ao público
ouvinte o programa Berro do Boi, em horário nobre, apresentado pelo rei da
latinha Valdemar Camata, pela Rádio Alvorada, emissora pertencente ao SGC *** Acompanho Camata pelo rádio desde os
tempos da Patrulha da Cidade, programa que fez história no radialismo
rondoniense e que é sempre uma fonte de informação com credibilidade e independência.
Os políticos rondonienses adoram mamar nas tetas dos recursos públicos em família
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