Quarta-feira, 24 de setembro de 2025 - 15h54
Ao
fim do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados o mais
importante não são as penas em si, que nunca serão cumpridas integralmente, mas
os oito anos de inelegibilidade dos condenados. O problema que fica, porém, é
maior que figuras desastradas conspirando e produzindo provas contra si mesmos:
é a gana com que o presidente dos EUA, Donald Trump, golpeia o Brasil na
tentativa de tirar o B dos Brics.
Com
sua chantagem, Trump joga o Brasil na posição de baixar a crista ou enfrentar a
grande potência se arriscando a consequências para a integridade territorial e
danosas para a economia. A única saída para esse enigma é nunca agir sozinho.
Como a questão é Brics, o Brasil precisa agir em consonância com os demais
países do bloco, no sentido de lhe dar a força.
Não
se submeter abre campo a riscos perigosos, pois os países que já deixaram de
obedecer às ordens americanas sofreram consequências terríveis. Por isso é
preciso proteger a economia abrindo novos mercados – como no caso dos miúdos
bovinos para a Ásia – e não esquecer que a Amazônia é o calcanhar de Aquiles.
A
segurança da floresta precisa ser mantida pelos nove países que a compõem, com
o respaldo da ONU, mesmo enfraquecida. O melhor, em todo o caso, é que a tarefa
seja feita pela diplomacia e não pelos políticos de garganta frouxa, cujos
discursos nacionalistas não aguentariam um rojão bem disparado.
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Buscando alternativas
Diante
do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-governador Ivo Cassol (PP) na condição
de inelegíveis a direita se volta na busca de seus candidatos para as eleições
presidenciais e para o governo de Rondônia. E o que se vê que no plano nacional
é que a direita procura uma possível candidatura do atual governador de São
Paulo, Tarcísio de Freitas a Presidência. Em Rondônia o segmento tem três
candidatos para escolher como seu preferido: Senador Marcos Rogério
(PL-Ji-Paraná), deputado federal Fernando Máximo (se filiando ao Podemos-Porto Velho)
e o vice-governador Sergio Gonçalves (União-Porto Velho). Em Rondônia, a opção
por Marcos Rogério tem sido a mais propalada.
Nos bastidores
O
que se diz nos bastidores a respeito das eleições ao governo estadual, em
Rondônia? Alguns candidatos ainda esperando uma definição sobre a questão da
candidatura do ex-governador Ivo Cassol, casos do senador Marcos Rogério (PL) e
do prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSDB). Se Ivo ativar sua candidatura, ambos
se dizem fora da peleja. Ainda nos bastidores se fala que caso Ivo fique realmente
fora das paradas ele apoiaria a postulação do atual prefeito de Cacoal Adailton
Fúria (PSD), mais uma cria política engendrada pelo ex-senador Expedito
Junior.
Adailton Fúria
Sendo
candidato ao Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual, o prefeito de Cacoal
Adailton Fúria quer emplacar também sua esposa, Joliane a Câmara dos Deputados
e um irmão a Assembleia Legislativa. Por falar em Joliane, ela obteve quase 30
mil votos na eleição passada e é bem cotada para obter sucesso pelo seu partido,
o PSD. Seu principal concorrente na legenda é Expedito Junior, querendo se reabilitar
de insucessos anteriores, entrando na disputa por uma cadeira a Câmara Federal.
Fúria quer seguir Valdir Raupp, que quando foi eleito governador, também elegeu
sua esposa Marinha a Câmara dos Deputados.
Mamando em família
Os
políticos rondonienses adoram mamar nas tetas dos recursos públicos em família.
Não é só o caso de Fúria, que quer eleger a esposa, pois o atual governador Marcos
Rocha que vai disputar o Senado quer garantir sua esposa Luana na Câmara dos Deputados,
o mano Sandro Rocha a deputado estadual. Já, o prefeito de Porto Velho Leo Moraes
deseja eleger o imão Paulo Moraes Junior deputado estadual, o ex-prefeito
Hildon Chaves a esposa Ieda Chaves a uma cadeira a Câmara dos Deputados. Na família
dos Donadons, um deles concorre a Câmara Federal, um outro a ALE. No clã Neiva
de Carvalho, o pai disputa a Câmara Federal, o filho a Assembleia Legislativa.
E por aí vai. Vai faltar tetas para alimentar tantos políticos e sus
familiares.
Perdendo tração
O pecuarista Bruno Scheidt, aquele milionário
de direita, que surgiu como candidato ao Senado pela região central, com apoio
direto do ex-presidente Jair Bolsonaro, não decolou nas primeiras pesquisas m
Rondônia e perdeu tração para a peleja que se avizinha. Inicialmente se acreditava
que ele seria um adversário indigesto para outros postulantes da BR como o
ex-senador Acir Gurgacz (PDT), para o senador Marcos Rogério (PL) e para a
deputada federal Silvia Cristina (PP), mas passadas as semanas e mais a prisão
do mito Bolsonaro, o tempo está mostrando o contrário.
Via Direta
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