Quinta-feira, 24 de julho de 2025 - 08h15
Apesar
dos temores embutidos nas chantagens tarifárias dos EUA, o Brasil aprimorou seu
Estado, como se viu no caso do IOF, em que o Congresso se opôs a um decreto do
Executivo e caberá ao Poder Judiciário a palavra final a respeito. O episódio
mostrou que uma crise institucional pode ser evitada quando há foco no
interesse nacional. O problema ainda é a falta de planejamento, que dificulta
olhar para o futuro e transforma tudo em briga eleitoral. No caso dos créditos
de carbono, o assunto é tratado como algo distante, que não precisa ser tratado
já.
Note-se,
por exemplo, o cálculo do Earth Innovation Institute, que apoia ações para
reduzir emissões de gases de efeito estufa no sentido de promover o
desenvolvimento sustentável. Aponta que a Amazônia Legal tem potencial para
movimentar até US$ 21,6 bilhões em créditos de carbono até 2030. O número é bom
e tem boa base, a partir do modelo REDD+ Jurisdicional, no qual os governos
estaduais vendem os créditos no mercado internacional para compensar quem
preserva florestas.
Nem
todos os estados estão estruturados nesse sentido, mas é justo aguardar que o
façam rapidamente, já que os pagamentos devem começar no ano que vem a ponto de
reduzir o desmatamento em 90% até 2030 e em 98% até 2050, levando ao fim do
desmatamento ilegal. É recomendável, assim, resolver 2050 a partir das ações
desde 2025, e o ano já passou da metade.
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Barbas de molho
Embora
existam iniciativas de todos os lados para pacificar os grupos políticos
palacianos e aproximar o governador Marcos Rocha do seu vice insurgente Sergio
Gonçalves, existem aqueles que insistem na deposição do vice para ele não
assumir a titularidade em abril do ano que vem. Os manos Gonçalves, de barbas
de molho, acompanham os movimentos. Quem pleiteia afastamento do vice são lideranças
que desejam entronizar no cargo o atual presidente da Assembleia Legislativa Alex
Redano, que assumindo as funções de governador disputaria a reeleição ao CPA com
apoio de um grupo de oito agremiações partidárias.
Os jogos de cena
Neste
jogo de gatos e ratos, mirando o poder em Rondônia existem boas encenações,
bons enredos do teatro político. O rompimento do governador Marcos Rocha com o
vice Sergio Gonçalves é fakequérrimo. Por baixo dos panos já está acertado,
pelo menos, que assumindo o Palácio Rio Madeira, o novo mandatário vai apoiar e
garantir a máquina em favor da candidatura de Marcos Rocha ao Senado. A escolha
do segundo candidato ao Senado, então ficaria a disposição e escolha do novo
governador. Uma coisa é unanime entre os aliados de Marcos Rocha: Sérgio
Gonçalves não tem envergadura para enfrentar os concorrentes mais cascudos. E
seu apoio a Rocha será recebido “escondido”
Apoio escondido
Apoio
escondido não novidade na política de Rondônia. Um dos nomes sacrificados na
capital tem sido Expedito Junior, oculto nas campanhas do então prefeito Hildon
Chaves. Também foi oculto em algumas campanhas do ex-governador Ivo Cassol. Expedito
foi o mentor destes dois candidatos e depois levou um pé, com um punhal da traição,
mas como paga ele emplaca parentes e aliados nas administrações municipais e
estaduais. Atualmente, Expedito se infiltrou na gestão Leo Moraes, obtendo a
nomeação de um sobrinho a uma função importante. Se vê que Expedito não se importa com humilhação,
desde que seja devidamente recompensado.
Hildão vacilou
Mesmo
sendo considerado o melhor prefeito de todos os tempos em Porto Velho, se tratando
de dois mandatos, já que se considerando apenas um mandato, Chiquilito Erse foi
o expoente e Roberto Sobrinho com grande performance no seu segundo mandato,
Hildão Chaves teve alguns vacilos. O maior deles foi de ter a oportunidade de
ter criado a guarda municipal destinada a cuidar do patrimônio público e melhorar
a segurança na capital. A guarda municipal, criada agora pelo prefeito Leo
Moraes, teve a iniciativa bem aceita pela população carente de segurança
pública está gerando muitos empregos.
Frente a frente
Os
representantes dos dois principais clãs políticos do cone sul rondoniense
estarão frente a frente disputando cadeiras a Câmara dos Deputados nas eleições
do ano que vem. De um lado, o ex-deputado federal Natan Donadon (Vilhena)
cassado na década passada, de outro o deputado estadual Ezequiel Neiva, um dos
mais votados nas eleições de 2022 e liderança emergente. O clã Donadon surgiu
ainda nos primeiros anos 80, com o prefeito Marcos Donadon (pai) eleito em
Colorado do Oeste. Por coincidência, o clã Neiva, tem origem com a eleição do
prefeito Neiva de Carvalho também na década de 80, em Cerejeiras. Os patriarcas
políticos dos clãs já faleceram.
Via Direta
*** O êxodo de acreanos para outros
estados nos últimos anos é atribuído pelo ex-senador Jorge Viana (PT) as
últimas administrações do estado, sendo duas delas com o atual governador
Gladson Camelli ***
Parte desta diáspora no vizinho estado, se voltou para Rondônia, conforme as estatísticas
do IBGE *** Considerado uma boa noiva para
se casar, no que tange a uma indicação
para ser candidato a vice-governador, o ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires
não diz que sim, nem que não aos governadoráveis de plantão *** Até agora,
ele e também o ex-prefeito Esaú Fonseca pretendem mesmo é disputar cadeiras a
Câmara dos Deputados no ano que vem.
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