Segunda-feira, 21 de julho de 2025 - 08h15
Os
presidentes Donald Trump e Lula da Silva se arriscam a passar à história como
os destruidores da amizade entre EUA e Brasil, que vem desde a Independência. O
primeiro por simular fingida preocupação com assuntos que não apresentam problemas
aos americanos, como o Pix e vendas de camelôs. O segundo por transformar o
caso em assunto político-eleitoral, mesmo sabendo que os EUA não atacam o
Brasil por causa de Jair Bolsonaro, mas por seu peso na coesão dos BRICs.
Outra
amizade em risco, sem que Trump e Lula tenham culpa nesse caso, é o ataque
desfechado contra o Brasil pela União Europeia, pela voz da deputada Anna
Cavazzini, da frente verde, principal analista das relações entre seu
continente e a América do Sul. Minutos depois da aprovação pelo Congresso
brasileiro das alterações no licenciamento ambiental ela partiu para as redes
afirmando que elas ameaçam “acelerar o desmatamento e minar a proteção
ambiental na floresta amazônica”.
Para
ela, a alteração “marca um dia sombrio para as comunidades indígenas e para a
luta global contra as crises climática e de biodiversidade”. Provavelmente a
reação furiosa da parlamentar europeia se deva ao nome (Lei da Devastação) que
os ambientalistas brasileiros deram às mudanças. Mesmo que não seja para tanto,
é uma bronca séria demais entre a UE e o Brasil, praticamente às vésperas da
COP30.
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Os ex-prefeitos
Sem
herdeiros políticos em cargos eletivos, a grande parte dos ex-prefeitos de
Porto Velho está quase afastada do cenário das pelejas eleitorais, mas
projetando novos rumos em 2026. Tanto Sebastião Valadares, como Tomás Correia,
José Guedes, Mauro Nazif e Roberto Sobrinho estão examinado possibilidades.
Tomás ainda participa das atividades do seu MDB, Mauro Nazif vai buscar sua
reabilitação eleitoral, pelejando uma cadeira a Assembleia Legislativa no
pleito do ano que vem. Valadares se aposentou de vez. José Guedes hesita em
voltar a política depois de ter sido esmagado por Hildão numa disputa pelo
controle do PSDB. Roberto Sobrinho foi conclamado para pleitear uma cadeira a
Câmara dos Deputados.
Os embates 2026
Os
embates entre os clãs políticos rondonienses vão mostrar quem é quem nas eleições
de 2026. Algumas dinastias políticas, ruindo, outras em ascensão. Novas famílias
estão se projetando no cenário estadual. Em Porto Velho, o clã Carvalho quer
eleger a ex-deputada federal Mariana Carvalho a Câmara do Deputados e emplacar
o atual deputado federal Mauricio como postulante a vice-governador. O clã
Rocha tem o governador Marcos Rocha disputando uma cadeira ao Senado, a esposa
Luana Rocha uma vaga à Câmara dos Deputados e o mano Sandro Rocha, diretor do
Detran, a Assembleia Legislativa.
As possibilidades
As
possibilidades dos clãs políticos no interior do estado são limitadas na
temporada, porque neste ano temos fortes postulações a Câmara dos Deputados em
condições de conquistar as cadeiras em disputa. Em Ariquemes, com o deputado
federal não empossado, por conseguinte ainda suplente, Rafael Fera, em
Ji-Paraná, temos o ex-prefeito Jesualdo Pires com grande cotação, em Cacoal a primeira
dama do município Joliane Fúria. Mas em Vilhena, um clã tem condições de emplacar
um deputado federal, caso do ex-deputado federal Natan Donadon, que teve seu
mandato cassado nas décadas passadas.
Problemas crônicos
Não
bastassem problemas crônicos, com o fenômeno das terras caídas, que são os
desmoronamentos nas beiras dos rios no Pará, Amazonas e Rondônia, a região
amazônica se vê na busca de vencer barreiras como a universalização dos
serviços de saneamento básicos, que atingem seriamente capitais como Rio
Branco, Porto Velho, Manaus, Belém e Macapá. Outro grande desafio são as
facções criminosas que a serviço dos cartéis de drogas da Bolívia, Peru e Colômbia
tomaram conta dos estados do Acre, Rondônia e Amazonas, onde a criminalidade escalou
as alturas.
Piratas nos rios
Porto
Velho, que tem escritórios do crime organizado montados nos grandes conjuntos
habitacionais – entre o Orgulho do Madeira e o Cristal da Calama que são vizinhos
e se entocam vários bandos – se vê diante dos piratas do madeirão. Roubam cargas
de soja, saqueiam embarcações de carga e de passageiros e se infiltram nos
garimpos clandestinos para vender drogas, comprar e vender ouro e fornecer
bebidas para os garimpeiros. E em cada grande operação dos órgãos de segurança
do Amazonas, dezenas dos piratas fogem para Rondônia cujo estado está menos
aparelhado para este enfrentamento.
Não é de espantar
Numa
cidade onde estabelecimentos estão acostumados a trocar de razão comercial,
depois de praticar irregularidades e mudar de endereço - alguns até menos de
100 metros da origem dos golpes – não é de espantar que os manos Sergio
Gonçalves e Junior Gonçalves que fizeram parte da falência de uma rede de supermercados
– cheguem ao poder. Eles galgaram ao poder com o governo atual e agora querem
seguir dominantes, conquistando o governo de Rondônia. Sergio é vice-governador
e Junior Gonçalves presidente do União Brasil, mesmo denunciado em casos escabrosos.
É coisa de louco, é a moralidade elástica praticada em Porto Velho.
Via Direta
***Aumentam as primeiras-damas na política
rondoniense. Desde a primeira dama estadual Luana Rocha, a ex-primeira dama de
Porto Velho Yeda Chaves, a primeira dama de Cacoal Joliane Fúria. Todas envolvidas
nas disputas de cargos eletivos no ano que vem *** Impressiona a longevidade
no cargo do deputado federal Eurípedes Lebrão, cujo afastamento pelo Supremo
não foi atendido até agora pela Câmara dos Deputados. O suplente Rafael Fera já
está injuriado para assumir o cargo ***
O ex-deputado federal Nilton Capixaba (Cacoal) estuda retomar sua carreira
política. Por enquanto, ele trabalha nas articulações do seu partido
selecionando nominatas para 2026.
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