Quarta-feira, 23 de julho de 2025 - 08h20
Ao
conhecido estilo de misturar mentiras e verdades para ver se as primeiras
“colam”, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaça quebrar o Brasil. A verdade
é que o desmatamento ilegal avança ano a ano e os EUA não colaboram de fato para
detê-lo. A mentira é que o comércio externo do Brasil esteja prejudicando os
EUA: o Brasil compra mais dos americanos do que vende.
O
sofrimento que as pressões de Trump já começam a impor aos exportadores
brasileiros vem do desespero de Trump de achar que a China está dominando o
Brasil, o que não é verdade. Ninguém vira “comunista” automaticamente só por
negociar com a China. Os EUA sabem muito bem disso, pois o comércio
sino-americano é o maior do planeta. Trump está pondo em risco uma amizade de
dois séculos, desde que os EUA foram o primeiro país a reconhecer a
independência do Brasil, em 1824, em ato magnifico do grande presidente James
Monroe.
Os
atos malucos de Trump, entretanto, representam um sinal de alerta ao país para
dissolver as inúteis brigas entre as bolhas lulista e bolsonarista, que só
mantêm o país atrasado. É hora de unir a nação para defender seus exportadores,
dentre os quais o agro e a indústria nacional justamente no curso de um
processo de recuperação. É a própria nação ameaçada pelas terríveis
consequências das tarifas brutais impostas por Trump que precisa reagir com
união e seriedade. Trump vai passar e a amizade ficará.
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Eleições 2026
Com
fusões e federações em andamento, as eleições 2026 terão 30 partidos com a
recente inscrição do Partido da Missão. As uniões partidárias têm como objetivo
burlar a cláusula da barreira que restringe aos partidos pequenos os recursos
do fundão eleitoral e acesso aos programas eleitorais de rádio e televisão. Em
abril, recentemente, como se sabe, foi sacramentada a maior fusão de todas,
aglutinando no mesmo balaio as lideranças do União Brasil com as do Partido Progressista.
Com isto a nova legenda contará com 109 deputados federais e 14 senadores,
abiscoitando uma das melhores fatias do rateio do fundo partidário.
Em Rondônia
Assim
como no comando nacional, nos estados haverá dirigentes rotativos. Em Rondônia,
por enquanto, seguem nas presidências dos diretórios estaduais Junior
Gonçalves, no União Brasil e a deputada federal Silvia Cristina pelo Partido
Progressista. Os partidos devem confirmar as candidaturas do governador Marcos
Rocha (União Brasil) e Silvia Cristina (PP) ao Senado. Para o governo estadual,
o União Progressista tem como alternativas o vice-governador Sergio Gonçalves e
o deputado federal Fernando Máximo (pelo UB) e o ex-governador Ivo Cassol, pelo
PP. Como se vê, já existe um racha nesta aliança em Rondônia.
Uma tendência
A
forte tendência da renovação das cadeiras rondonienses na Câmara dos Deputados
passa por projetos dispares dos atuais parlamentares. Ocorre que Fernando
Máximo (UB), Silvia Cristina (PP), Lucio Mosquini (MDB) e Mauricio Carvalho (UB)
miram disputar outros cargos. Os três primeiros, buscando o Senado, Mauricio se
articulando para ser candidato a vice-governador para ceder a postulação a
deputada federal para a mana Mariana Carvalho. Os demais parlamentares vão tentar
a reeleição, casos do Coronel Chrisostomo, Cristiane Lopes, Thiago Flores e
Lebrão, o último sendo afastado pelo Supremo para ceder a cadeira ao suplente
Rafael Fera.
As proezas
Poucos
prefeitos conseguiram a proeza se elegendo por municípios diferentes em
Rondônia. Os casos mais conhecidos no estado são de Melki Donadon, que emergiu
como prefeito de Colorado do Oeste, no Cone Sul rondoniense e posteriormente se
elegeu em Vilhena, com grande votação. Outro caso interessante foi do então
ex-deputado estadual Cesar Cassol que foi prefeito de Santa Luzia e posteriormente
eleito prefeito de Rolim de Moura. São dois clãs políticos ainda fortes, já que
em Vilhena a dinastia Donadon terá a dobradinha de Rosangela Donadon a reeleição
para Assembleia Legislativa e Natan Donadon a Câmara dos Deputados. Rolim tem
Ivo candidato ao governo estadual e Jaqueline a Câmara Federal.
As tentativas
Outros
prefeitos tentaram estender seus redutos para outros municípios, mas as coisas
não deram certo. O prefeito de Candeias do Jamari Lindomar Garçom mudando de
domicilio, disputou a eleição em 2012 em Porto Velho e quase obteve sucesso.
Foi ao segundo turno com boa vantagem contra Mauro Nazif, mas acabou sendo
derrotado em segundo turno. Outro episódio interessante foi o do prefeito de
Ariquemes Ernandes Amorim também migrando para Porto Velho, disputando o então Palácio
Tancredo Neves, mas também não foi bem-sucedido. Amorim na época era um
destemido, se alinhava aos fracos e oprimidos, chegou a se eleger senador da República.
E o que dizer também de Adelino Folador, foi eleito prefeito de Cacaulândia,
mas não se elegeu ao cargo em Ariquemes.
Via Direta
*** Não bastasse o salgado pedagiamento
da rodovia 364, já está em estudos a cobrança de pedágio na Hidrovia do Madeira
que conecta Porto Velho a Manaus. Pobres rondonienses padecendo frente ao
capitalismo selvagem das empreiteiras *** O vice-governador Sergio Gonçalves que
assume a titularidade do Palácio Rio Madeira em abril do ano que vem começou as
primeiras sondagens para nomear seu futuro secretariado *** Alguns deputados estaduais devem indicar pelo menos duas secretarias
em troca de apoio na base partidária na Assembleia Legislativa ***Vem por
aí um troca-troca no mundo político com a nova janela partidária. Todo mundo buscando
acomodações.
Porto Velho caminha para lançar três candidatos ao governo de Rondônia
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