Terça-feira, 21 de dezembro de 2021 - 10h08

Chegou o Natal, tempo de festas, confraternizações,
troca de presentes. A partir de muitos lares, nossas cidades são enfeitadas com
luzes, árvores de Natal, Papai Noel, renas e trenós. No entanto, em muitos
lugares, destaca-se o símbolo que verdadeiramente representa a motivação cristã
do Natal, ou seja, o presépio, com todas as figuras que, segundo os textos
bíblicos dos evangelhos, estiveram envolvidas no acontecimento original da
festividade do Natal: o nascimento de Jesus, o Salvador da humanidade.
São Francisco de Assis encenou pela primeira vez a
cena do presépio, na cidade italiana de Greccio, em 1223. Ele queria que o povo
compreendesse melhor o mistério da encarnação do Filho de Deus para poder
celebrar bem a festa do Natal de Jesus, e assim aderir com fé, esperança e amor
ao Reino de Cristo. A partir de então, os cristãos procuram, anualmente,
professar a sua fé em Jesus, o Filho de Deus encarnado, por meio da
representação do presépio, cujo centro é o menino-Deus, humildemente deitado na
manjedoura, na gruta de Belém.
Em um dos textos bíblicos presentes na liturgia da
missa do tempo do Natal, destaca-se o título messiânico “Príncipe da Paz” (cf.
Isaías 9,5). Na fé, os cristãos aplicaram tal título a Jesus, tendo em vista
que ele, desde o mistério de sua encarnação no ventre da Virgem Maria, passando
pelo ministério de sua vida pública até a Páscoa de morte de Cruz e gloriosa
ressurreição, estabeleceu uma Nova e eterna Aliança entre Deus e a humanidade.
Consequência do dom da Aliança é a paz, o shalom de Deus a todos os que creem
em Jesus, como Senhor e Messias Salvador.
Meu sincero desejo é que neste ano, ainda marcado
pelos desafios impostos pela pandemia da COVID-19, a festa do Natal seja uma
ocasião de aderir ao dom da paz de Cristo Jesus. E que essa paz seja vivenciada
em nossos relacionamentos familiares, comunitários, sociais e planetários. Que
possamos diante do presépio suplicar ao menino-Deus, o Príncipe da Paz, aquilo
que pedia o Santo de Assis: “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
onde houver discórdia, que eu leve a união”.
A graça redentora de Cristo nos dará uma vida nova
neste Natal se praticarmos o que Papa Francisco nos ensina no número 283 da
encíclica Fratelli tutti: “O culto sincero e humilde a Deus «leva, não à
discriminação, ao ódio e à violência, mas ao respeito pela sacralidade da vida,
ao respeito pela dignidade e a liberdade dos outros e a um solícito compromisso
em prol do bem-estar de todos». Na realidade, «aquele que não ama não chegou a
conhecer a Deus, pois Deus é amor» (1 Jo 4, 8)”.
* Padre Wagner Ferreira da Silva é
missionário da Comunidade Canção Nova e vice-reitor do Santuário do Pai das
Misericórdias.
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