Segunda-feira, 25 de agosto de 2025 - 16h47
O que
você faria se recebesse, de repente, um diagnóstico grave para seu filho ainda
bebê? A jornalista Daiana Garbin viveu esse momento aos 11 meses da filha Lua,
fruto do casamento com o apresentador Tiago Leifert. A notícia de que a menina
tinha retinoblastoma, um câncer ocular, foi um choque — mas também o ponto de
partida para uma das maiores campanhas de conscientização do país.
Da dor à
mobilização nacional
No
início, a família preferiu o silêncio e o tratamento longe dos holofotes. Mas a
vontade de evitar que outras famílias passassem pelo mesmo levou à criação da
ONG e campanha “De Olho nos Olhinhos”. De um pequeno evento no Parque do
Ibirapuera, em 2022, o movimento cresceu e, em apenas três anos, já impactou
mais de 150 milhões de brasileiros.
O
objetivo é simples e urgente: ensinar pais e responsáveis a reconhecer sinais
como o “brilho de olho de gato” e o estrabismo, e levar a criança rapidamente a
um especialista. “Queríamos que outras famílias tivessem acesso às informações
que nós não tivemos a tempo. Nosso sonho é zerar as mortes por retinoblastoma
no Brasil”, diz Daiana.
Proteção
acima de tudo
Mesmo com
tamanha exposição da causa, o casal mantém uma regra inegociável: preservar a
privacidade de Lua. Poucas fotos são divulgadas, e nenhum detalhe do tratamento
é mostrado. Hoje, a menina está saudável e cheia de vida, mas continua sob
acompanhamento médico. “Ela é alegre, sapeca, engraçada e tem um senso de humor
incrível”, conta a mãe.
O amor
que ficou mais forte
Passar
por uma batalha tão dura uniu ainda mais o casal. “Sempre fomos unidos, mas
saímos ainda mais fortes. Olhamos um para o outro e pensamos: ‘Ainda bem que é
você’”, revela Daiana. Ela lembra, emocionada, que nem todas as mães recebem
esse apoio. “Muitas são abandonadas pelo parceiro no momento mais difícil. Eu
tive muita sorte.”
Livros, causas e propósito
Além da
ONG e do canal no YouTube Eu Vejo Você, Daiana lançou o livro infantil Muitas
Belezas (Colli Books Editora), escrito com a psiquiatra Ana Clara Floresi.
Ambientado
em uma escola de cachorrinhos, o livro ensina, de forma lúdica, o valor da
diversidade física e emocional desde cedo — tema que toca profundamente a
autora, diagnosticada aos 34 anos com transtorno alimentar e distorção de
imagem corporal. “A perfeição nunca chega. A busca incessante por ela traz
sofrimento sem fim.”
Um recado
para todas as mães
Para
Daiana, a maternidade foi um divisor de águas. “Entendi que precisava me curar
para ajudar minha filha a crescer com autoestima e confiança. Não somos
perfeitas, mas podemos fazer diferente para as próximas gerações.”
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