Quarta-feira, 24 de dezembro de 2025 - 07h50

Tem muita gente dando como definitivo e
é bem possível que isso ocorra. Mas, é sempre bom lembrar que na política a
coisa definitiva só se pode considerar depois que os prazos acabem. O
governador Marcos Rocha anunciou, perante seu secretariado e até pessoas não
ligadas ao governo, que eventualmente estavam no local, que estaria abrindo mão
de concorrer ao Senado, ficaria no cargo até 31 de dezembro de 2026. Um importante
assessor, muito próximo a ele, já havia comentado a portas fechadas, dias
atrás, que as chances de Rocha concorrer ao Senado seriam na faixa de 30 por
cento.
Outro parceiro muito próximo a Rocha
disse que, na verdade, “ele disse que concorrer ao Senado não era sua maior
prioridade. É sim fazer as entregas de tudo que quer entregar à população. Se
isso implicar em abrir mão de disputar a eleição, ele o fará, por opção”. Ou
seja, neste momento, Marcos Rocha não é mais candidato a uma das duas cadeiras
ao Senado; sua esposa, a competente Luana Rocha também estaria fora da disputa
de uma vaga à Câmara Federal e seu irmão, Sandro Rocha, que tem comandado o
Detran com grande sucesso, igualmente fica fora dos pretendentes à Assembleia
Legislativa. E nem Sérgio Gonçalves assumirá o Governo.
Afinal, a decisão anunciada de Marcos
Rocha é ou não definitiva? A resposta é simples: sim, neste momento é. Ocorre
que até o anúncio oficial será daqui a cerca de 100 dias, em 4 de abril. E até
lá, muitos acontecimentos ainda vão se registrar na política rondoniense.
Obviamente que ao dizer que não concorre e, caso mude de ideia neste futuro
próximo, Rocha poderá ter muitos prejuízos eleitorais, até porque seus votos já
estarão divididos entre os outros pretendentes. Contudo, é sempre bom lembrar,
só os ingênuos acreditam que as coisas na política são definitivas, antes que
todos os prazos sejam cumpridos.
Sabe-se que Marcos Rocha não pretende
deixar seu cargo antes de cumprir metas que ele considera importantes. Mesmo
com investimentos na saúde que praticamente quadruplicaram em seu governo, ele
tem como meta central, ainda, entregar o novo Hospital de Urgência e Emergência
de Porto Velho ainda em seu mandato. Tem dezenas de obras em andamento, em cada
canto de Rondônia, para concluir e entregar. Tudo isso vai pesar, quando chegar
o 4 de abril.
De outro lado, é preciso por na
balança todos os riscos que terão que ser enfrentados caso fique sem mandato a
partir de 2027, além, é claro, de todo o grupo político no seu entorno, que
também ficará fora do processo. Rocha, contudo, tem muitas cartas na manga.
Certamente vai usá-las até a decisão definitiva. Faltam 102 dias. Até lá, fica
o suspense!
DE TODOS OS NOMES AO
SENADO QUE RESTARAM, A QUEM O GOVERNADOR APOIARIA NO ANO QUE VEM?
Sem o Governador, o quadro muda muito
na corrida pelo Senado. Como Marcos Rogério já decidiu que disputará o Governo,
o hoje seu aliado Fernando Máximo (ambos andam percorrendo juntos o Estado, já
em pré-campanha) deve ir ao Senado. O acordo já estaria fechado. Outro nome
quentíssimo na disputa é o da também deputada federal Sílvia Cristina. No mesmo
pacote, entra Acir Gurgacz, bom de voto em várias regiões do Estado e, ainda,
Confúcio Moura, o senador que mais recursos tem trazido para Rondônia, graças
ao seu apoio incondicional à esquerda e ao governo Lula.
Correndo por fora, mas já aparecendo
nas pesquisas, há o bolsonarista Bruno Scheid, outro que chegou a fazer parte
da equipe de governo, lá no início, mas de quem Rocha quer total distância e o
delegado Camargo, deputado estadual que quer ser Senador.
A quem Marcos Rocha, sem ser
candidato, apoiaria nesta situação? Primeiro quem não apoiaria: Fernando Máximo, seu ex-secretário de saúde,
mas hoje aliado ao arquiadversário Marcos Rogério; nem a Confúcio Moura, de
quem quer distância quilométrica. Zero chance para seu maior opositor na
Assembleia I(na verdade, o único) Delegado Camargo. Nem a Bruno Scheid, mesmo
sendo o indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Neste pacote todo, sobraram
Sílvia Cristina e Acir Gurgacz, que, em tese, poderiam ser os nomes avalizados,
embora, claro, neste momento, apenas em teoria.
Há claro, outras duas alternativas.
Uma: lançar uma candidatura parceira, com chances reais na disputa. Outra: não
apoiar ninguém. Rocha vai decidir mais lá na frente.
APOIO DE MARCOS ROCHA À
PRÓPRIA SUCESSÃO JÁ ESTÁ DEFINIDA: ELE VAI COM ADAILTON FÚRIA
E para o Governo? Quem seria o
candidato de Marcos Rocha? Esta questão é muito menos difícil de ser comentada.
O preferido de Rocha para sua própria sucessão é o jovem prefeito de Cacoal,
Adailton Fúria. Os dois já conversaram várias vezes, assim como o atual
Governador tem conversado também com Expedito Júnior, que foi seu adversário na
primeira eleição ao Governo e que hoje é aliado, através do PSD, partido que
ele comanda e que tem em Fúria seu principal nome no Estado. Rocha e Fúria
definiram inclusive ações em parceria, quando chegar o momento da campanha.
Os demais candidatos, claro, ficarão
distantes do apoio do Governador, até por oposição forte. Marcos Rogério, que
divide com Fúria e Fernando Máximo, em todas as pesquisas, a preferência do
eleitoral rondoniense, é adversário radical de Marcos Rocha. Rogério faz forte
oposição ao governante que o derrotou nas urnas, na eleição passada e agora é
nome fortíssimo para chegar ao Palácio Rio Madeira/CPA.
Dos demais nomes (já que Fernando
Máximo e Confúcio Moura irão ao Senado e não ao Governo) apenas Hildon Chaves
ainda poderia ter alguma simpatia palaciana. Hildon, contudo, dificilmente
disputará o Governo. Neste momento, até que surjam outras opções ao eleitorado,
os dois nomes mais fortes são os de Marcos Rogério e Adailton Fúria. Obviamente
que Marcos Rocha já optou: vai de Fúria para a própria sucessão.
VICES: FÚRIA PODE TER ELIAS REZENDE E
MARCOS ROGÉRIO ESTARIA PENSANDO NO DELEGADO FLORI, DE VILHENA
Neste contexto, caso não haja
mudanças de percurso, Rocha poderia indicar o nome do candidato a
vice-governador na chapa de Adailton Fúria. Hoje, o nome mais cotado seria o do
atual chefe da Casa Civil e um dos assessores mais próximos do Governador, o
também secretário de obras civis Elias Rezende. Fúria quer contar com o apoio
de Rocha e toda a estrutura do atual Governo, é claro, mas também busca um nome
forte em Porto Velho, maior eleitorado do Estado, para compor sua chapa. Neste
momento, o de Rezende preencheria ambos os requisitos.
Já o outro nome confirmado à disputa
do Palácio Rio Madeira/CPA, o senador Marcos Rogério, ainda não deu qualquer
sinal concreto em relação ao seu vice. Ele também teria preferência por um nome
da Capital, mas o que se ouve nos bastidores é que o escolhido poderia vir do
Cone Sul. Neste caso, o nome seria o do prefeito de Vilhena, Delegado Flori.
Com isso, Rogério também atingiria dois coelhos numa só cajadada, pois traria
para seu lado o Podemos, partido do prefeito Léo Moraes, aquele que tem 75 por
cento de aprovação em Porto Velho.
Surgirá ainda uma terceira via? Por
enquanto, no atual quadro, os dois que aparecem à frente em todas as pesquisas
(ao lado de Fernando Máximo, que ao que tudo indica disputará o Senado) são mesmo
Marcos Rogério e Fúria. Quem mais se
habilita? Neste momento, ao que parece, não há alguém que pudesse enfrentar a
ambos em igualdade eleitoral. Mas tudo pode acontecer, neste mundo da política
que muda de cara a cada instante.
A SAÚDE AVANÇOU MUITO
EM SEIS ANOS. FORAM FEITOS MAIS DE 94 MILHÕES DE ATENDIMENTOS, 55 VEZES NOSSA
POPULAÇÃO
A saúde pública tende a ser o
calcanhar de Aquiles de qualquer governo. Em Rondônia não é diferente, mesmo
com o enorme salto em números de investimentos, atendimentos, cirurgias, exames
e tudo o que o complexo sistema que atendeu milhares e milhares de pessoas
tenha avançado muito. Em seis anos, no atual governo, foram registrados, por
exemplo (apenas um dos números, para se dar ideia da grandeza deles) nada menos
do que 94 milhões e 200 mil procedimentos de todos os tipos. Isso equivale a
mais de 55 vezes a população de Rondônia.
Alguns outros números, entre 2019 e
2025, no atual governo: 4 milhões e 800 mil consultas; 6 milhões e 100 mil exames;
492 mil internações, ou seja, como quase cada um em quatro rondonienses
tivessem sido internados; 98 mil e 200 cirurgias e, ainda, 408 mil
hemodiálises. Há vários outros números
que mostram o grande crescimento no número total de atendimentos em todas as
áreas e em diferentes regiões do Estado, conquistados com projetos de
descentralização bem sucedidos.
Em relação a procedimentos
hospitalares e somente em 2025, eles totalizaram 33.6060, além de 7 milhões e
168 mil procedimentos ambulatoriais. Já
investimentos com transferências da saúde pública se multiplicaram em 1.837 por
cento, saltando de 7 milhões e360 mil em 2019 para 142 milhões e 700 mil reais
em 2024. Desafiadora, precisando atende cada vez mais gente, a saúde pública é
um setor complexo, mas os números em Rondônia apontam que ela melhorou muito.
DOMINGÕES LOTARAM
AVENIDAS DAS ZONAS LESTE, SUL E DO CENTRO DA CAPITAL COM 60 MIL COMPRADORES
A véspera de Natal ainda teve lojas
cheias e muita gente correndo pera as compras de última hora. Mas o grande
sucesso mesmo foram os Domingões, promovidos pela CDL nas zonas sul e leste e,
no último domingo, na avenida Sete de Setembro, centro da Capital. Segundo a
presidente da CDL, a empresária Joana Joanora, um número aproximado de 60 mil
pessoas participou dos três eventos, o maior deles no Domingão da Sete. Fora
iniciativas de sucesso, que aproximaram os lojistas dos consumidores, facilitando
as compras com inúmeras promoções e descontos e dando às empresas um bom
faturamento.
Desde cedo, neste último Domingo
de pré-Natal, começou uma grande movimentação no centro da Capital. Dezenas de
barracas ocupavam várias quadras da avenida principal de Porto Velho e todas as
lojas ali concentradas estavam abertas. Milhares de pessoas circulavam com
sacolas de compras feitas, enquanto outras tantas escolhiam produtos,
procuravam promoções e checavam onde seria melhor adquirir o que procuravam.
No Porto Velho Shopping o grande
público também aproveitou os últimos dias antes do Natal para comprar os
presentes. Desde a semana anterior, quando o 13º do Estado começou a cair nas
contas e depois dos salários do mês, depositado nesta terça, ainda havia
correria ao comércio. Tudo indica que, para os lojistas, o Natal tende a ser
bastante positivo. No início de 2026, os números definitivos começarão a serem
divulgados e se terá certeza de bons resultados, à altura da sensação positiva
que se teve dos últimos dias de lojas lotadas.
PAGAMENTOS MILIONÁRIOS A MAGISTRADOS
RONDONIENSES REPERCUTE TAMBÉM NA MÍDIA NACIONAL
Nada ilegal e nem imoral. Tudo dentro
da lei e o recebimento foi de valores que os próprios beneficiados tinham
recolhido à previdência e que agora, com a mudança de regime, lhes foram
devolvidos. Mas, pela grandeza do dinheiro envolvido, o caso chamou a atenção
da mídia nacional. Cinco magistrados de Rondônia receberam, em um mês, valores
que bateram até no 1 milhão e 774 mil reais para um deles, nada menos do que,
num cálculo simplório, 38 vezes o teto máximo do funcionalismo e quase um
século de vencimentos do que receberia um operário que vivesse do salário
mínimo. O total que os cinco magistrados receberam, numa vez só, ultrapassou os
8 milhões de reais.
Os valores recebidos pelos juízes
foram publicados no Portal da Transparência do Tribunal de Justiça de Rondônia.
Para dimensionar o contraste, a comparação foi feita tomando como referência o
salário mínimo atualmente fixado em 1.518 reais. Quem recebeu o maior
contracheque foi o juiz Danilo Augusto Paccini, da 2ª Vara Cível de Porto
Velho: mais de 1 milhão e 774 mil reais líquidos.
Tão logo tornados públicos, os
valores começaram a repercutir na mídia. No Jornal da Record, em rede nacional,
uma reportagem produzida pela afiliada local, a SIC TV, esclareceu os motivos
dos pagamentos, mas, mesmo assim, houve muitas críticas nas redes sociais. Os
próprios magistrados beneficiados tinham recolhido estes valores durante longos
anos, mas agora o receberam de volta, pela mudança no sistema previdenciário. O
Judiciário de Rondônia, em 2026, será o segundo Poder com mais recursos: cerca
de 11 opor cento do total e 18 bilhões e 600 milhões.
O BRASILEIRO MAIS
PODEROSO É ALVO DA MÍDIA CARPETE: TERIA TENTADO SALVAR O BANCO EM QUE A ESPOSA
DELE ERA ADVOGADA
A mídia, inclusive parte daquela
que é carpete para que este governo e seus aliados limpem seus pés, começaram a
questionar algumas atividades digamos extracurriculares, do ministro Alexandre
de Moraes. Um dos brasileiros mais poderosos de todos os tempos (mandar
prender, mandar soltar, diz o que pode e o que não pode, condena idosos e mães
de família a penas de reclusão para que apodreçam na cadeia) o próprio
SuperAlex agora começa a ser cobrado. Principalmente por sua atuação, nos
bastidores, no caso do Banco Master, aquele que quebrou e que tem como advogada
dona Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro.
As denúncias apontam para pelo menos quatro tentativas de Moraes junto ao
Banco Central, tentando evitar a liquidação do banco, cuja quebra causou
prejuízos de mais de 12 bilhões de reais ao mercado financeiro. Das quatro tentativas de Moraes de salvar o
cliente de sua esposa, que tinha com o Master um contrato milionário, com
ganhos superiores a 3 milhões e 500 mil reais por mês, uma teria sido
presencial. O ministro teria procurado o presidente do Banco Central,
Gabriel Galípolo e pedido a ele para que intercedesse em favor do Banco Master
e do seu presidente, Daniel Vorcaro.
A primeira notícia sobre o caso foi
dada pela colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, um dos que babam nos pés do
governo Lula e do STF. A partir dali, o assunto tomou conta de grande parte da
mídia, colocando o ainda poderossímo ministro no centro do furacão. Até agora,
do alto dos seus superpoderes, Alexandre de Moraes não falou uma só palavra
sobre o caso e nem deu qualquer explicação.
CRISPIN PEDE AO GOVERNO
PRIORIDADE DAS MUDAS CLONAIS DE CAFÉ PARA USO DOS NOSSOS PRODUTORES
Referência nacional na produção de
mudas clonais de café, fruto de investimentos em pesquisa, tecnologia e
assistência técnica, nosso Estado não pode abrir mão da prioridade do que é
seu, embora o interesse de outros Estados nesse material. “É nosso!” diz o
deputado Ismael Crispin, ao defender que a prioridade seja de quem produz aqui
mesmo, fazendo com que nosso café atingisse o nível de qualidade que tem e se
tornasse famoso no Brasil e no mundo.
“Rondônia investiu muito para chegar
ao nível de excelência que tem hoje na produção de mudas de café. Nossos
pesquisadores criaram mudas e formaram um material genético inigualável. O que
estamos pedindo é que esse material beneficie primeiro quem vive e trabalha
aqui, fortalecendo a nossa produção e a nossa economia, para só então atender
aos pedidos e interesses de outras regiões produtoras”, comentou o deputado.
Segundo Ismael Crispin, o objetivo
do requerimento é proteger uma fase estratégica da cafeicultura e fortalecer o
produtor local. O requerimento foi encaminhado ao Poder Executivo e solicita
que o Governo avalie medidas administrativas e legais para evitar a saída
indiscriminada de mudas de café do estado, garantindo segurança ao produtor
rural e desenvolvimento sustentável à cadeia produtiva.
A
proposta foi apresentada em plenário e agora aguarda análise e encaminhamento
por parte do Governo de Rondônia. “Estamos mantendo nosso compromisso em defender
o setor produtivo e do campo rondoniense”, concluiu Crispin.
PERGUNTINHA
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declarações do homem forte do PT e da esquerda brasileira, José Dirceu, quando
afirmou, em tom de ameaça, que se Lula perder a eleição no ano que vem, pode
acabar havendo uma guerra civil no nosso país?
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