Segunda-feira, 4 de novembro de 2024 - 15h06
Rondônia alcançou a menor taxa de
mortalidade materna da Região Norte, com 14,67 mortes por 100 mil nascidos
vivos até agosto de 2024, conforme dados do Painel de Monitoramento de Mortalidade Materna.
Esse avanço é resultado das políticas públicas de saúde implementadas, que
priorizam o cuidado integral às gestantes. Essa redução reflete um esforço
contínuo para melhorar a saúde materno-infantil na região.
Até agosto de 2024, o estado registrou três óbitos
maternos, resultando em uma taxa de 14,67 mortes por 100 mil nascidos vivos.
Essa queda é acentuada em relação aos anos anteriores, quando a taxa foi de
44,2 mortes por 100 mil nascidos vivos em 2022 e 37,64 em 2023.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as
estratégias focadas na qualidade do atendimento às gestantes são fundamentais
para a redução da mortalidade materna. “O governo do estado tem investido em
políticas públicas que priorizam o cuidado integral e humanizado para nas
gestantes”, pontuou.
CENTRO DE REFERÊNCIAS
As iniciativas da Secretaria de Estado da Saúde
(Sesau) incluem a ampliação do Projeto de Planificação de Atenção à Saúde e o
fortalecimento do Centro de Referência Regional Materno-Infantil (Creami), que
oferece atendimento especializado e acompanhamento de gestantes de alto
risco.
A coordenadora da Atenção Materno-Infantil, Wanessa
Carvalho Prado Ida, destaca que, essa estratégia permite uma análise
detalhada da saúde das gestantes, a fim de prevenir complicações graves como
hipertensão arterial, diabetes gestacional e infecção urinária. “Incluímos
também um planejamento reprodutivo, orientando sobre métodos contraceptivos e a
importância de planejar a gravidez”, explicou.
As unidades do Creami, situadas em Cacoal e
Ji-Paraná, focam na detecção precoce de complicações gestacionais e contam com
uma equipe multiprofissional. O atendimento especializado para gestantes de
alto risco possibilita intervenções rápidas e qualificadas, contribuindo para a
eficácia na redução da mortalidade materna.
Em Porto Velho, a Policlínica Oswaldo Cruz (POC)
realiza o acompanhamento médico especializado para gestantes de maior risco,
destacando-se como um centro de referência na Capital, mesmo que não siga o
formato multiprofissional do Creami.
REDE ALYNE
Para 2025, Rondônia planeja expandir as ações de
políticas públicas voltadas às gestantes em situação de vulnerabilidade, com a
implementação da Rede Alyne, com um enfoque na ampliação de exames e
atendimentos. Essa Rede, que integra serviços de saúde, visa aumentar a
capacidade de atendimento e promover uma abordagem mais abrangente e inclusiva.
A iniciativa inclui a realização de programas de
pré-natal mais rigorosos, com o objetivo de garantir que todas as gestantes
tenham acesso a cuidados de saúde desde o início da gravidez.
Com a Rede Alyne, Rondônia aumentará
significativamente os recursos para exames de pré-natal, centros de parto
normal, suporte à gestação de alto risco e leitos de Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) neonatal. O estado já está habilitado para a UTI neonatal e
maternidade de alta complexidade no Hospital de Base Dr Ary Pinheiro
(HBAP), garantindo que os serviços necessários estejam disponíveis para mães e
bebês.
As inovações incluem:
O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha
ressaltou que, o estado está investindo em melhorias constantes na
infraestrutura e atendimento, com o objetivo de oferecer a este público, um
cuidado cada vez mais eficiente e humanizado.
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