Jairo de Freitas Saraiva (24 de fevereiro de 1923 a 17 de janeiro de 2004). Soldado, poeta, líder comunitário e cristão, nascido na cidade de Manaus, criado no bairro de Educandos, onde cresceu e passou a juventude.

Em 1945, o jovem Jairo Saraiva, 22 anos, do estado do Amazonas e filho de Luiz Rufino e Maria, ambos do Ceará, embarcou no porta-tropas americano, o USS Harry S. TRUMAN no Rio de Janeiro, e seguiu para as Operações de Guerra na Itália como membro das Forças Expedicionárias Brasileiras. Nesse navio, milhares de brasileiros atravessavam o Atlântico para lutar pelo ideal democrático de liberdade contra o nazismo-fascismo.

O desejo de vitória e a tradição de coragem invencível que estava e está presente nos brasileiros, de norte a sul, motivaram especialmente os jovens que deixaram para trás a preocupação de sua mãe e o orgulho de seu pai, sob um dossel de oração e aplausos de seus pais. pátria amada, sob cuja bandeira combateriam as incertezas de um mundo ameaçado e perturbado, enfrentando a morte para que a humanidade estivesse livre de ideologias de supremacia racial que não respeitavam as que eram diferentes.

O jovem expedicionário envelheceu e se entregou a relembrar (já que "lembrar é viver de novo", como diz o ditado popular). Ele costumava dizer que, ao chegar à Itália, soldados de países do primeiro mundo - o Brasil era o único da América do Sul que participou do conflito e enviou tropas - perguntou se os brasileiros eram loucos por usar roupas de clima quente sob condições climáticas tão severas . Era mais um inimigo, e um terrível, especialmente para os que vinham da Amazônia.

No entanto, após a piada, a solidariedade fraterna das tropas americanas deu lugar aos nossos bravos soldados para receber um presente de casacos apropriados para enfrentar o frio europeu.

Ele também contou a história, de maneira vã, de como carregava um companheiro ferido, mesmo tendo sido atingido na cabeça por fragmentos de uma granada que os atingiu ... Ele disse que seu analgésico era sua etiqueta de identificação, que ele pouco forte como uma maneira de superar a dor ao retornar à base.

A vitória em Monte Castelo, no sul da Itália, começou a tão desejada viagem de volta para casa ... No entanto, muitos desses jovens ficaram para trás no cemitério de Pistoia e em outros estágios da guerra. Jairo Saraiva, no entanto, saiu vivo do conflito e voltou ao Brasil.

FAMÍLIA
É possível falar de destino, mas é preferível falar de escolha, pois é uma idéia de livre arbítrio e responsabilidade individual.
O fato é que o membro da FEB [Força Expedicionária Brasileira] conheceu o jovem Adamar de Paiva Sales, do estado do Pará, um estudante de ortodontia em Belém. A conexão entre os dois era irresistível e capaz de superar todas as barreiras. Eles iniciaram um relacionamento e estabeleceram residência em Porto Velho, a então capital do Território de Guaporé, sob o governo de Jesus Bulamarque Hosanna (1952). De acordo com uma lei que permitia que ex-combatentes da FEB (Força Expedicionária Brasileira) se juntassem à Guarda Territorial, Jairo assumiu o cargo de subtenente e sua carreira começou.

SEGUINDO O EXEMPLO
Duas netas, ambas nascidas em Brasília, herdaram a tendência guerreira de seu avô Jairo e se alistaram nas Forças Armadas americanas, pois se formaram nos EUA e possuíam dupla cidadania lá e no Brasil. Priscila serve como fuzileiro naval (fuzileiros navais dos EUA) e em breve partirá para combater o terrorismo no Afeganistão; Graciela, membro da Marinha (Marinha dos EUA), cumpriu suas honras militares em missões no Golfo de Áden e no Golfo Pérsico, em 2009/2010, a bordo do Destruidor do USS Donald Cook (DDG 75), mantendo viva a memória e tradição militar do avô nostálgico do Brasil.

PIONEIRO EM RONDÔNIA
Um pioneiro no território de Rondônia, Jairo Saraiva, considerado um policial de grande conhecimento na detecção de crimes, comandou temporariamente a Guarda Territorial que, sob sua administração, recebeu e sediou o 5º Batalhão, liderado pelo tenente Coronel Carlos Aloysio Weber, em sua chegada a Porto Velho em 1965.
O membro da FEB também dirigiu a operação de combate a incêndio no histórico Mercado Central, quando ainda não havia um esquadrão de combate a incêndios em Porto Velho, liderando seu pessoal da Guarda Territorial e um grupo de bravos voluntários que conseguiram salvar metade da estrutura danificada do edifício. as chamas, apesar da precária falta de recursos.
Entre outras funções que desempenhou, foi também o Aide-de-Camp dos governadores militares Paulo Nunes Leal e Theodorico Gahyva, bem como do administrador da Colônia Penal, Enio Pinheiro.
Aposentou-se em 1978 com o posto de Capitão e, a partir de então, dedicou-se à realização de projetos pessoais de bem-estar social. Ele era um cidadão que trabalha para um bem social comum, assumindo entusiasticamente o serviço comunitário com um espírito jovem.

DECORAÇÕES
Jairo Saraiva foi condecorado com o Prêmio Medalha da Empresa pelo General Newton Estilac Leal, Ministro da Guerra. Foi representante de Rondônia na XIV Convenção Nacional dos Ex-Combatentes do Brasil, realizada em Caxias do Sul - RS em 1972. Entre as decorações que recebeu, está o curioso "Diploma de Honra", concedido pela "Associação" dos Veteranos da Campanha Cangaço na Raza da Catarina "- Bahia, pelos esforços heróicos com a campanha brasileira na Itália, concedida pelo" Capitão Virgulino ". Jairo Saraiva, membro da FEB, espalhou seus genes e, sendo bem representados, eles continuarão por séculos muito além de nossas fronteiras, no continente norte-americano.

O LEGADO
Tendo vivido uma vida incomum, cheia de aventura, e participado da guerra mais feroz do século XX, o velho combatente, pioneiro do Território de Rondônia, agora um estado próspero, faleceu aos 81 anos de idade em 17 de janeiro de 2004 em Fortaleza (CE), a terra de seus antepassados.
Seus restos mortais descansam na Serra d'Agua, na cidade de Quixeramobim, sob um exuberante jujuba. Suas folhas são sempre verdes, como a esperança que o guiou ao longo de sua vida e nunca caem, suportando a seca e o mau tempo.
Ele escolheu o túmulo incomum, ainda vivo, concedido pelo sistema de justiça do Ceará em homenagem à sua história de luta pelas liberdades que são o ideal dos homens livres. Seu legado é um retrato valente de disciplina e honra, testemunhado pelos pioneiros que o cercavam.
Descanse em paz, querido tenente Jairo Saraiva, com sua missão terrena bem cumprida. Seu exemplo irrefutável de coragem na vida é leve para aqueles que são deixados para trás.

COMENTÁRIOS
PAULO CORDEIRO SALDANHA - HOMEM DE NEGÓCIOS (GUAJARA MIRIM - RO)
Sam, o caminho percorrido pelo "Velho Capitão" poderia ser um romance, dada a história fértil que marcou sua existência. Sua vida exemplar, os amores que enriqueceram suas memórias, as missões assumidas, sua paixão pelo Brasil, seu orgulho por ter nascido no Amazonas, sem perder a alma nordestina - ao todo, as experiências que se multiplicam no desenvolvimento de um livro . Parabéns pelo trabalho impecável! Abraços!
MONTEZUMA CRUZ - JORNALISTA (BRASÍLIA - DF)
Isso foi ótimo. Agora, não apenas os familiares, mas também os de Rondônia, Amazonas e outros brasileiros têm a oportunidade de conhecer melhor a vida de Jairo Saraiva.
ANÍSIO GORAYEB - JORNALISTA (PORTO VELHO –RO)
Caro Samuel, Estou certo de que seu pai, onde quer que esteja, se orgulha de ter um filho com a capacidade de lhe dar um tributo tão bonito e merecido. Todos nós, filhos desta terra, também temos orgulho de nossos heróis. Parabéns.
Publicado em 11 de agosto de 2010 PRLog
(HISTÓRIA: Segunda Guerra Mundial - 1945)



Senadora Fátima Cleide e Samuel (Primogenito do Ex-Combate Jairo Saraiva)
(Nov, 2010 em Porto Velho - RO)

Senadora Fátima Cleide
Pronúncia Diário do Senado Federal
Homenagem ao Capitão Jairo Saraiva
DSF 21 de dezembro de 2010 - (Página 60178 a 60179)


A SRª FÁTIMA CLEIDE (Bloco / PT-RO) Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, no próximo dia 17 de janeiro, haverá um aniversário de falecimento de um bravo e pioneiro indomável da minha cidade, Jairo Saraiva. Se você tiver, Jairo terá mais de 88 anos de idade.
Ele foi lançado em 2004, e hoje, nesta tribuna, apenas deseja exibir rapidamente sua personalidade e contribuir com o nosso território de Rondônia, hoje, estado atual, que faz aniversário de instalação no mês de janeiro, no dia 4 precisamente.
Por isso, quero saudar e lembrar aqui de um valoroso pioneiro, que atuou como membro das Forças Expedicionárias Brasileiras, FEB, na Itália. Era então um jovem amazonense de 22 anos, filho do casal Luiz Rufino e Maria, que embarcava para longe no Brasil, levando no peito o ideário democrático de liberdade, contra o nazismo.
Isso foi nas pessoas idosas de 1945. O jovem Jairo Saraiva decide nem sonhava que um dia empresta seu vigor e inquietação, e como experimenta uma vida cheia de aventuras, nas costas que enfrenta no mesmo território rondoniense, região em que tudo estava ainda por fazer , e muitos outros atuados, mesmo sem querer, na construção de uma nova federação.
Pioneiro no Território de Rondônia, Jairo Saraiva se tornou um policial de grande perspicácia na averiguação de crimes que comandou. E, interinamente, na chefia da Guarda Territorial, recepcionista e hospedada, na chegada a Porto Velho, com o coronel Carlos Aloysio Weber, que volta de 1965 estava ali para comandar o 5º Batalhão de Engenharia e Construção, um braço do brasileiro brasileiro que elogios merece por sua enorme contribuição à consolidação de Rondônia.
Jairo Saraiva comandou a operação de combate ao incêndio no histórico Mercado Central, quando nunca existia em Porto Velho ou Batalhão do Corpo de Bombeiros. Ele liderou os colegas da Guarda Territorial e um grupo de bravos voluntários que conseguiram salvar as chamas da metade da estrutura do prédio, mesmo com tanta precariedade de recursos.
Entre as várias funções exercidas, há quem ajude a Ordem dos Governos Militares Paulo Nunes Leal e Theodorico Gahyva, além do administrador da Colônia Penal Ênio Pinheiro.
Em 1978, com uma patente de Capitão, e, a partir de então, dedicou-se a executar projetos de grande interesse pessoal voltado para o social, praticando com entusiasmo de um espírito jovem ou voluntário, como o funcionário público a serviço do bem comum.
Fundou, juntamente com Flodoaldo Pontes Pinto, Mendonça Neto, André Romano e outros nomes ilustrados, na Associação dos Ex-Combatentes, Seção de Rondônia.
Jairo Saraiva foi condecorado em 1951 com o Diploma de Medalha de Campanha pelo General Newton Estilac Leal, Ministro da Guerra. Foi delegado, representando a Seção de Rondônia, na XIV Convenção Nacional dos Ex-Combatentes do Brasil, realizada em Caxias do Sul - RS, em 1972. Entre como condecorações que recebe o diploma curioso de Honra, concedido pela Associação dos Veteranos da Campanha do Cangaço na Raza de Catarina Bahia, pelos feitos heróicos da campanha brasileira na Itália, outorgado pelo Capitão Virgulino.
Militar, poeta, líder comunitário e cristão, Jairo Saraiva passou sua infância e parte da juventude no bairro Educandos, em Manaus. Teve quatro companheiras, e com elas 17 filhos. Como expedidor da FEB, lutou com honradez e solidariedade dos bons brasileiros, carregando colegas feridos, cedendo alimentos e agasalho.
Construiu uma vida, a partir da década de 50, em Rondônia, com uma fibra que vive para servir. Na Guarda Territorial fez história e deixou legado para aqueles que não vivem no oeste brasileiro, como as melhores ambições, como ambições de fazer o pedaço de chão não apenas na terra de todos os brasileiros, mas na terra que orgulha sempre mais.
Janeiro é aniversário do Estado de Rondônia, que chega neste ano aos 30 anos de vida. Jairo Saraiva saiu em janeiro de 2004. Homenageio Rondônia através de Jairo, personagem da galeria de nomes de valor que fez e fez diferente em nossa rica morada.
Era o que tinha a dizer.
Muito obrigada.
Fátima Cleide foi Presidente da Comissão de Educação do Senado da República

***************************
BIOGRAFIA
Jairo de Freitas Saraiva
(24/02/1923 - 17/01/2004)

Militar, poeta, líder comunitário e cristão, nascido na cidade de Manaus, criou no bairro de Educandos, onde passou sua infância e juventude.
Em 1945, o jovem amazonense Jairo Saraiva, então com 22 anos, filho do casal cearense Luiz Rufino e Maria, embarcado no Rio de Janeiro e transportado por Tropas Americano USS Harry S. TRUMAN com destino ao teatro de Operações de Guerra na Itália, como membro das Forças Expedicionárias do Brasil - FEB.
Naquele navio, milhares de brasileiros cruzados ou Atlântico para lutar pelo ideário democrático de liberdade contra o nazi-fascismo.
O desejo de vitória e a tradição de coragem que os brasileiros do norte ao sul eram e são herdeiros, motivados sobremaneirantes jovens que deixaram atrás de si, uma angústia das mães e o orgulho dos pais, sob o pálio da oração e a torcida de toda a Pátria amada, sob cuja bandeira iriam combater como incidentes de um mundo ameaçado e perturbado, interrompendo a morte para a Humanidade livre de ideologias de supremacia racial que não respeitavam os diferentes.
As condições eram difíceis, e as decisões adotadas nos bastidores, não permitiam que nossas práticas atingissem a linha de frente aberta e treinados. Ignorava o que chegava à Europa durante um dos mais recentes invernos da história antiga Continente, seguindo apenas seus uniformes leves, usados ​​no verão tropical brasileiro.
No entanto, depois da brincadeira, uma solidariedade fraterna das tropas americanas permitiu que os nossos valiosos pracinhas recebessem os presentes agasalhos apropriados para enfrentar o frio europeu.
Também contém, envaidecido, como conseguir carregar um companheiro machucado, mesmo ferido na cabeça depois de fazer uma granada ou atingiriram. Dizia que o analgésico foi uma placa de identificação que se tornou forte como forma de superar o dor, enquanto voltava a sua base.
Com uma vitória em Monte Castelo, no Sul da Itália, deu-se início ao esperado retorno. Contudo, muitos jovens ficaram no cemitério de Pistóia e em outros palcos da Guerra. Jairo Saraiva, no entanto, saiu vivo do conflito e retornou ao Brasil.

A família

De volta à Pátria, alguns anos depois, o expedidor da FEB conheceu um jovem paraense Adamar de Paiva Sales, estudante de Odontologia em Belém. Casaram-se e foram fixados em residência em Porto Velho, então Capital do Território do Guaporé, no governo de Jesus Bulamarque Hosanna (1952), enfrentam incentivos a Jairo de lei que permite aos ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira ou ingresso na guarda Territorial, no posto de suboficial, como início de carreira.
Mas o guerreiro audacioso não era dado a acomodações, nem casamento, há duas parcerias amorosas subsequentes que marcaram a vida e trouxeram para o mundo outros descendentes seus que, de outro modo, nem existiram.
Passaram-se quatro décadas antes da separação, do divórcio e do reencontro com a professora e bacharel em administração da Socorro Saraiva, em Quixeramobim, município do interior do estado do Ceará, com quem contraiu matrimonio pela segunda vez e teve dois filhos: Israel Saraiva, hoje advogado e procurador desse município, e Débora Saraiva, graduada em jornalismo e acadêmica de psicologia.
Socorrinha, como carinhosamente é conhecida, abdica de sua própria vida, dedicada com exclusividade aos cuidados de amado companheiro até o final de seus dias.

Seguindo o exemplo

Duas netas, nascidas em Brasília e posteriormente naturalizadas americanas, herdadas ou pendentes de guerreiro do avô Jairo e ingressadas nas FF.AA.
Priscila, que serve como Fuzileiro Naval (fuzileiros navais dos EUA), a partir de breve para combater o terrorismo no Afeganistão; Graciela, Marinha de Guerra (MARINHA dos EUA), cumpriu com honras militares em missões nos Golfos do Éden e Pérsico, em 2009/10, em bordo do Destruidor do USS Donald Cook (DDG 75), mantendo viva a lembrança e a tradição militar do saudoso avô brasileiro.

Pioneiro em Rondônia

Pioneiro no Território de Rondônia, Jairo Saraiva, considerado policial de grande perspicácia na detecção de crimes, comandado, ainda que interinamente, na Guarda Territorial que, sob sua administração, recepcionado e hospedado, na sua chegada a Porto Velho, em 1965, o 5º BEC, comandado por Ten Cel Carlos Aloysio Weber.
O funcionário também comanda uma operação de combate ao incêndio no histórico do Mercado Central, quando não existe no Porto velho ou no batalhão do Corpo de Bombeiros, liderando seus comandados pela Guarda Territorial e um grupo de bravos que conseguiram salvar as chamas com a estrutura do prédio sinistrado, nada obstante a precariedade dos recursos.
Entre as várias funções exercidas, inclui-se também o Assistente de Ordem dos Governos Militares Paulo Nunes Leal e Theodorico Gahyva, além do administrador da Colônia Penal Ênio Pinheiro.
Em 1978, com uma patente de Capitão, e, a partir de então, dedicou-se a executar projetos pessoais voltados para o social, praticando com entusiasmo para um espírito jovem ou voluntário para o trabalho público comum como serviço público comum.
Juntamente com Flodoaldo Pontes Pinto, Mendonça Neto, André Romano e outros nomes ilustres, fundou a Associação dos Ex-Combatentes, Seção de Rondônia.

Condecorações

Jairo Saraiva foi condecorado em 1951 com o Diploma de Medalha de Campanha pelo General Newton Estilac Leal, Ministro da Guerra. Foi Delegado, representando a Seção de Rondônia, na XIV Convenção Nacional dos Ex-Combatentes do Brasil, realizada em Caxias do Sul-RS, em 1972.
Entre as condecorações que receberam, encontra-se o curioso "Diploma de Honra", concedido pela "Associação dos Veteranos da Campanha do Cangaço na Raza de Catarina" - Bahia, pelos feitos heróicos da campanha brasileira na Itália, outorgado pelo "Capitão Virgulino" .
O cientista Jairo Saraiva espalhou seus genes, que, bem representados, continuar séculos atrás, por prole fantástica que deixou, e que já encontra também além-fronteiras, no Norte do Continente Americano.

O legado

Tendo vivido uma vida inteira, cheia de aventuras, e participado da guerra mais feroz do século XX, o antigo combatente, pioneiro no Território de Rondônia, hoje estado pujante, faleceu aos 81 anos de idade, no dia 17 de janeiro de 2004, em Fortaleza-CE, terra de seus antepassados.
Seus restos mortais repousam na Serra D'Água, no Município de Quixeramobim, sob o céu azul, nas folhas, sempre verdes, como a esperança de que os passos da vida não caem nunca, resistindo à seca e às intempéries.
Um tumba inusitado foi pedido seu, ainda em vida, que a Justiça cearense deferiu em homenagem à sua história de combate pelas liberdades, que são o ideal dos homens livres.
Deixou como legado um retrato de disciplina e honra, testemunhado pelos pioneiros com os quais conviveu.
Descanse em paz, saudoso Capitão Jairo Saraiva, com uma missão terrestre bem cumprida. Seu exemplo irrefutável de coragem diante da vida é luz para os que ficaram.
De improviso na Maior das Guerras

“O pouco tempo de preparação - cerca de um mês - foi um dos problemas enfrentados pelos expedicionários antes de rumarem para a Itália. “Enfrentando um grau de -20 graus centígrados, os brasileiros aprendem fatos de guerra na Europa, junto com os americanos".
Para uma idéia, o único batalhão da América do Sul que luta contra as forças da Alemanha nazista teve apenas um espaço para a realização das instruções. Dos três centros de treinamento militar previstos, apenas o Rio de Janeiro foi efetivado conforme relato dos historiadores Diego Antonelli e Leandro dos Santos.

GALERIA DE FOTOS

Partida de Pracinhas brasileiros da Baía da Guanabara (RJ)

Jairo deveria ser esse membro com pernas penduradas por sua natureza prosaica e desafiadora😃



Chegada do USS General MC Meigs (AP-116) no porto do Rio de Janeiro trazendo as práticas de volta da Itália.
(18 de julho de 1945)

Jairo Saraiva na Itália, em 1945 II Guerra Mundial

Em pé, da direita para a esquerda, Jairo e outros colegas na Itália


Adamar e Jairo


Os filhos com Adamar: Samuel, Jair, Saray, Davi, FEB e Jaimar.


Um membro da Priscila do Departamento de Defesa dos EUA nos Marines


Uma Greta na Marinha de Guerra Americana - MARINHA


Da esquerda para a direita 1º - André Romano; 3º - Índio; 5º - Mendonça; 6º - Laudelino; 8º - Jairo


Ao Centro, dez. Jairo portando orgulhoso a bandeira brasileira no desfile de 7 de setembro de 1965
na cadeira do Palácio Presidente Vargas em Porto Velho, RO

Em 1966, na presença do Governador Cel. João Carlos dos Santos Máder, recepção ou saudação
General Humberto de Alencar Castelo Branco Presidente do regime político-militar instaurado em 1964


Diploma da FEB pela atuação na 2a. Guerra Mundial na Itália


Samuel no Jazigo do Pai, Jairo Saraiva, em 2004

MANIFESTA Ç Õ ES
Paulo Cordeiro Saldanha - Empresário
(Guajará Mirim - RO)
Sam, uma trajetória de "Velho Capitão" poderia virar um romance, haver uma história fecunda que marcou a existência.
Sua vida exemplar, os amores que enriquecem suas lembranças, como as lembranças coletadas, a paixão pelo Brasil, o orgulho de ter nascido na Amazônia, sem perder uma alma nordestina, enfim, como as vividas vivenciadas se multiplicam no desenvolvimento de um livro. Parabéns pela escrita irretocável!
Meu abraço!

Saray Saraiva - Advogada
(São Paulo)
Sam, esse trabalho biográfico ficou maravilhoso até porque você fez com muito esmero. Papai ficaria muito orgulhoso de você.

Helena Silva - Ativista Comunitária
(Tokio-Japão)
Uma história bravia, mácula, de muita coragem !!! Esse resgate de memória do filho pro pai é louvável. Seus feitos ou produzem uma biografia. Fica evidenciada ou bom relacionamento com jornalista como ex-mulheres de seu pai e irmãos. Muito bacana. Isso não é pra qualquer um. Seu relato impele a fraternidade.

Maurício Gomes - Advogado
(São Paulo)
O texto ficou muito bem redigido. É um erro de poema com história, ficou otimo. Naquela época, ao contrário de hoje, uma diplomacia brasileira se afinava com a proteção dos direitos humanos e da democracia.
Ainda bem que o velho tenente Jairo não viveu para ver o Brasil de relacionamento estreito com o Irã, um estado em que as pessoas são mortas e mortas por criticar o governo, uma nação sem liberdade de imprensa que vive de uma religião fanática. Pode até parecer um exagero, mas chega a ser uma prova de práticas brasileiras que tombaram na Europa e se aproximam e é irresponsável do Brasil com a Irã.

Ana de Leon - Empresária
(Punta del Este - Uruguai)
Leia a saga do tenente Jairo, realmente uma vida incrível !!! Eu imagino que habrá marcou um cada um de seus hijos, familiares e amigos. O orgão e o sentimento de adoração que transmitem a biografia, emocionante.

Yvone Oliveira - Funcionária Federal
(Brasília - DF)
Gostei do que li. Que pena não estar vivo para ler esta bela homenagem. A vida dele foi sem dúvida, heróica. Parabéns pelo lindo relato biográfico que fez na memória do seu pai.

Fernando Lapagesse - Advogado
(Rio de Janeiro)
Está magnífico, e tão magnífico que sinto "inveja" por não ter meu nome como autor. Mariluza minha esposa ficou babando com como duas netas brasileirinhas; ("Isso que eu queria para mim: uma farda" - também é filha de febiano da Aeronáutica - Grupo Senta a Pua). Parabéns !!!