Quinta-feira, 25 de dezembro de 2025 - 19h34

Quando a ideia de Deus é convertida em ameaça, algo essencial se rompe. O sagrado deixa de ser espaço de consciência e passa a operar como instrumento de controle. O medo é institucionalizado, a culpa é ensinada como virtude e a obediência cega assume o lugar da reflexão. Nesse cenário, o terrorismo divino não é desvio — é método.
Ah, o amado “mestre”…
essa obra-prima propalada pela teoria do criacionismo que decidiu terceirizar a
própria consciência
e
chamar isso de missão divina.
Um
gênio do caos moral:
transformou
ignorância em dogma, culpa em sacramento e medo em método pedagógico.
Construiu
um sistema tão eficiente que nem precisa de inferno —
os
seguidores já vivem nele, com orgulho, disciplina e autoflagelação emocional.
Quanto
ao “pai criador”,
parabéns pela ausência estratégica.
Criar
um filho, forjado no mito de que a fecundação pode ocorrer sem contato físico,
atribuir o milagre a uma pomba emplumada, largá-lo no mundo
e
nunca mais aparecer, sequer para salvá-lo,
é o
tipo de paternidade espiritual
que
explica muita coisa.
Não
salvou o “mestre”,
não
salva os fiéis, inocentes adoradores, não salvou a mensagem —
mas
ao menos deixou um manual impecável
de
como enlouquecer gerações inteiras
em
nome do amor e da bondade muito pouco praticada.
O
resultado?
Um
legado luminoso:
mentes
atrofiadas chamando submissão de fé,
sofrimento
de virtude
e
obediência cega de elevação espiritual.
Se
isso é iluminação,
a ignorância ganhou Nobel.
E
se isso é salvação,
o
fracasso foi canonizado.
Resta agradecer:
poucos
fizeram tanto
para
desacreditar a própria ideia de Deus
quanto
seus beneficiários terrenais.
Fica a indagação:
Até quando
o Estado deixará seus cidadãos à mercê
da falta de escrúpulo de estelionatários da fé, rotulados com
títulos risíveis como padres, pastores, profetas,
preletores, etc., rótulos de reverência ridícula
de uma imoralidade crônica que aguarda a consciência das elites governantes
para proteger o povo de uma canalhice sistêmica?
When God Becomes a Threat: Divine Terrorism as a Tool of Control and Exploitation
How
fear was canonized, guilt became method, and obedience was sold as salvation
When the idea of God is turned into a threat, something fundamental
breaks. The sacred ceases to be a space for conscience and becomes an
instrument of control. Fear is institutionalized, guilt is taught as virtue,
and blind obedience replaces reflection. In this system, divine terrorism is
not an accident — it is the method.
Ah, the “master”…
that so‑called masterpiece promoted by creationist theory who chose to outsource
his own conscience
and call it a divine mission.
A genius of moral chaos:
he turned ignorance into dogma, guilt into sacrament,
and fear into a pedagogical method.
He built a system so efficient it no longer needs hell
— the followers already live in it,
with pride, discipline, and emotional self‑flagellation.
As for the “creator father,”
congratulations on the strategic absence.
To create a son forged in the myth that fertilization
can occur without physical contact,
attribute the miracle to a feathered dove, release him
into the world
and never appear again, not even to save him,
is the kind of spiritual parenthood
that explains a great deal.
He did not save the “master,”
does not save the faithful — innocent worshipers — nor
did he save the message,
but at least he left behind an impeccable manual
on how to drive entire generations insane
in the name of love and goodness scarcely practiced.
The result?
A radiant legacy:
atrophied minds calling submission faith,
suffering virtue,
and blind obedience spiritual elevation.
If this is enlightenment,
ignorance has won the Nobel Prize.
And if this is salvation,
failure has been canonized.
One thing remains to be said:
few have done more
to discredit the very idea of God
than his earthly beneficiaries.
The question remains:
How long will the State leave its citizens at the
mercy of unscrupulous faith‑based con artists,
labeled with laughable titles such as priests,
pastors, prophets, preachers, and the like —
ridiculous badges of reverence masking a chronic immorality —
waiting for governmental elites to awaken and protect the public from a
systemic fraud?
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Cuando Dios se Convierte en Amenaza: El Terrorismo Divino como Herramienta de Control y Explotación
Cómo el miedo fue canonizado, la culpa se volvió método y la obediencia se vendió como salvación
Cuando la idea de Dios se transforma en amenaza, algo esencial se
quiebra. Lo sagrado deja de ser un espacio de conciencia y pasa a operar como
instrumento de control. El miedo se institucionaliza, la culpa se enseña como
virtud y la obediencia ciega sustituye a la reflexión. En este sistema, el
terrorismo divino no es un desvío: es el método.
Ah, el “maestro”…
esa supuesta obra maestra proclamada por la teoría del creacionismo que decidió externalizar
su propia conciencia
y llamarlo misión
divina.
Un genio del caos moral:
convirtió la ignorancia
en dogma, la culpa en sacramento y el miedo en método pedagógico.
Construyó un sistema tan
eficiente que ya no necesita infierno — los seguidores ya viven en él,
con orgullo, disciplina y autoflagelación emocional.
En cuanto al “padre creador”,
felicitaciones por la ausencia estratégica.
Crear un hijo forjado en el mito de que la fecundación
puede ocurrir sin contacto físico,
atribuir el milagro a una paloma emplumada, lanzarlo
al mundo
y no volver a aparecer, ni siquiera para salvarlo,
es el tipo de paternidad espiritual
que explica muchas cosas.
No salvó al “maestro”,
no salva a los fieles —
adoradores inocentes —
ni salvó el mensaje,
pero al menos dejó un manual impecable
de cómo enloquecer a
generaciones enteras
en nombre del amor y de una bondad poco practicada.
¿El resultado?
Un legado luminoso:
mentes atrofiadas llamando fe a la sumisión,
virtud al sufrimiento
y elevación espiritual a la obediencia ciega.
Si esto es iluminación,
la ignorancia ganó el
Nobel.
Y si esto es salvación,
el fracaso fue canonizado.
Queda la pregunta:
¿Hasta cuándo el Estado
dejará
a sus ciudadanos a merced de estafadores de la fe
sin escrúpulos,
rotulados con títulos ridículos como sacerdotes,
pastores, profetas, predicadores, etc.,
etiquetas de reverencia absurda que encubren una
inmoralidad crónica, a la espera de que las élites gobernantes despierten y protejan al pueblo de un fraude sistémico?
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