Quarta-feira, 22 de junho de 2022 - 14h53
Inclusão é uma via.
De muitas vias, até vielas.
Não é mão-única.
Na verdade, vamos e voltamos muitas vezes.
Alguns fazem essa viagem.
Outros se cansam, descem, desembarcam do projeto.
Algumas vão a todas as paradas.
Não param.
Hoje, temos exemplos perfeitos disso.
Ainda que nunca tenhamos projetado que fosse exatamente assim.
Apenas fomos, estamos indo.
Inclusão é um processo, mais do que um projeto.
É fato que projetamos muito de nós mesmos.
Mas, na maioria das vezes, é uma arquitetura livre.
Edificamos, sim, muitas coisas, milhões de questões.
Só não temos uma planta fechada, absolutamente arquitetada.
Temos, ao contrário, uma disposição de formigas construtoras.
Não cortamos; antes, nós ligamos.
Então, temos nossas ligações.
Ocorre que, por vezes, alguém se desliga.
Religa-se em outros pontos.
É o curso da vida.
Nós somos pequenos nós que apertam e desatam, o tempo todo.
Inclusão também é respeitar isso.
A vontade, a liberdade, a equidade.
Há responsabilidade.
Tudo a seu tempo.
E mesmo que o tempo corra, não há meio de transpor.
Muito menos se indispor.
Inclusão é isso: disposição.
Mas, inclusão, acima de tudo é intuição.
Uma vocação, um desejo.
É assim que desejei estar aqui, com vocês.
Que esse momento de inclusão seja a transposição de tudo que já fomos, do que somos.
Para irmos mais além, sem indispor ninguém.
Sem pensar que alguém ficou aquém.
É uma forma serena de ver a vida.
Tendo-se ciência que é a vida humana.
Tendo-se consciência de que a Ciência é humana.
E nós falhamos.
Só não falhamos com nosso objetivo.
Afinal, nosso alcance deve alcançar a todos.
Que sejam muito bem vindas ao nosso universo da Ciência.
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