Terça-feira, 4 de outubro de 2022 - 09h32
Passada a ressaca do mar bravio, em nossos Tristes
Trópicos, haveremos de ressurgir.
Como escreveu Otto Lara Resende,
- Hoje é um bom dia para nascer.
Façamos, do futuro, o nosso presente.
Em tempos tão nebulosos, Tempos Sombrios, obscuros -
antagônicos à Humanidade, contrários à dignidade, opostos ao bom senso e à
solidariedade, contraditórios ao conhecimento e à igualdade -, é fundamental
pensarmos na Democracia, na Constituição, na República ("honeste
vivere"), na liberdade e na educação como direito fundamental.
A reinvenção da Paideia - a cultura como "educação
para a civilidade" - nunca foi tão precisa e necessária. É precisa como a
bússola que nos guia no interior da Carta Política.
É precisa porque precisamos com urgência dessa Carta
Náutica, sobretudo, em tempos de maremotos e tempestades perfeitas. É precisa a
fim de que nos conduza ao equilíbrio, à marola da decência.
E precisamos que essa Educação Política nos embale para (re)ler
e praticar o Reconhecimento Constitucional, pondo em prática, evidentemente, um
ato preciso e decidido de Limpeza Pública - o próprio corolário do artigo 37 da
Constituição Federal de 1988: LIMPE. Acrônimo de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
Precisamos de uma Educação Política que limpe toda a
sujeira de nossa história, que limpe o caminho do povo - frente a todos os atos
desumanos que foram interpostos.
O povo não precisa de heróis - tem vilões de sobra. O povo
não necessita de mitos ou de Messias - muito menos de anjos decrépitos e
decaídos. O povo não requer tutores, curadores, interventores e, absolutamente,
nenhum Pai da Pátria.
O povo precisa ser preposto de si mesmo.
A consciência que se costura na cultura popular (Paideia
Libertária) será o entreposto de todas e todos que procurem por sua própria
"sabedoria de libertação".
Com isso, assim posto, ainda é preciso - como a necessidade
que põe numa linha reta - elucidar a ação política que se aprende e ensina
fazendo-se; mas, também, lendo (o mundo) e lendo-se dentro da realidade do
nosso mundo.
Para essa ação, cabe-nos adiantar, precisamente, um
chamamento de Marx & Engels no Manifesto: "Trabalhadores de todo o
mundo, UNI-VOS!".
Para o Princípio Educativo que faz política ao se libertar,
que promove a política de libertação - portanto, que faz da Política (Polis) a
própria libertação do "Homem Político" -, para esta Educação
Libertária (humanizadora em ato consciente),
sempre teremos Paulo Freire, notadamente, quando nos indica o caminho livre e
transposto pela Consciência Transitiva:
"Aos esfarrapados do mundo
E aos que neles se descobrem
E, assim descobrindo-se,
Com eles sofrem, mas, sobretudo,
Com eles lutam"
*Pedagogia do Oprimido
Lutemos, pois, por um Brasil livre do Fascismo - façamos
uso da vertù contra furore, que nossa luta se espraie bem depressa.
Façamos nossa Paideia agora mesmo ✊🏻✊🏻
Os fascistas não ficarão!!
Hoje não é Dia da Criança. Ou melhor, todo dia é dia da criança – e é nosso dever denunciar, lutar e combater o trabalho infantil. Afinal
Forma-Estado na Constituição Federal de 1988
No texto, relacionamos algumas tipologias do Estado (Teoria Geral do Estado) com suas subsunções no Direito Constitucional brasileiro, especialmente
Em primeiro lugar, temos que verificar que sempre se trata de uma Autoeducação Política. Parte-se do entendimento de que sem a predisposição individ
O Livro Teorias do Estado: Estado Moderno e Estado Direito
A Teoria do Estado sob a Ótica da Teoria Política, do professor Vinício Carrilho Martinez - oferece uma leitura acessível e profunda na formação, es